Nível de Pesquisa Esotérico-espiritual

“E óbvio que jamais se poderá afirmar, ser fácil reunir condições próprias para esse fim, particularmente se se pensar em termos de grupo, pois o desenvolvimento pessoal à base de dedicação à causa, em princípio, só levará à condição de pesquisa em tão elevado estágio, a pessoa dotada de sensibilidade supranormal bem definida, passível de, mediante algumas práticas adequadas, realizar estados e percepção superior, mantida a condição de pleniconsciência, sem a qual não se constituiria ela própria em um investigador. Dotado das qualidades perceptivas, mas sem conservar a pleniconsciência, e sem a possibilidade de expandi-la, poderá constituir-se em um instrumento de pesquisa no âmbito parapsicológico avançado, como aliás já definimos, porém não alcançará o nível esotérico-espiritual de que tratamos.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 48.

Estados Mais Sutis

“(…)Dissemos que, dessa forma, o hábito da utilização de tais instrumentos, sentidos mais perfeitos, permitiria perceber uma realidade mais sutil velada pelas limitações dos cinco sentidos normais ao ser humano e levaria, a experiência o demonstra, a uma correspondente expansão da consciência, benéfica para a apreensão e consequente juízo, em nível mais alto, sobre o jogo de ações e reações que se passam nos planos energéticos e de matéria em estados mais sutis, ainda não acessíveis ao instrumental de pesquisa disponível pela ciência clássica, acadêmico -universitária, atual.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 47-48.

A Busca ao Conhecimento Esotérico

“Face ao que vem sendo exposto, nada há de anticientífico em afirmar-se que o homem, conseguindo o exercício pleno dessas faculdades, que lhe dêem uma percepção mais profunda e ao mesmo tempo mais sutil da realidade ambiente, possa construir um conhecimento mais perfeito, isto é, uma ciência mais avançada. Sabe-se que é possível, mediante dedicado treinamento, certas pessoas atingirem a esse nível de percepção, bem superior às percepções comuns do homem vulgar. Constituem uma ínfima minoria, pois, além de disposições orgânicas natas, resultando em facilidades de abertura a essas percepções ainda não bastante estudadas, faz-se necessário um elan particular de estimulo, de ideal, para esse desenvolvimento, exigindo espírito de sacrifício e amor à busca desse tipo superior de conhecimento ainda esotérico.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 27.

Consciência Humana em expansão

Se, até agora, a Ciência tem sido conduzida pela experiência externa e pela razão, d’ora em diante, além desse processo, há que progredir e completar-se pela experiência interna, decorrente de percepções superiores, evidenciadas em níveis mais profundos do próprio ser, em cuja interioridade se encontra a consciência humana em contínuo enriquecimento e expansão.” – Y. A

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 17.

Perspectiva Consciencial

A nossa perplexidade advém de pretensiosamente querermos marcar limites à realidade, vendo-a deformada pela limitação dos nossos sentidos e da estreiteza relativa da nossa consciência espaço-temporal, em que a ciência quer restringir toda a possibilidade do conhecimento humano.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 12.

Limites do Possível e do Impossível

“Assim é, também, e mais perigosamente até, pelo mui justo prestígio de que goza a ciência, para os extremados cientistas materialistas, tão plenos de convicção de seu alto saber, que sumariamente decidem e marcam os limites do “possível” e do “impossível”. Dessa forma, particularmente no campo ufológico, dos discos voadores, passa à categoria do “impossível” a existência da vida inteligente em alto nível nos planetas do nosso sistema solar.(…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 11.

Não Nascemos para ser Mornos

“Desde o início acordamos, parece, lucidamente, para ver esse perigo e tê-lo em conta, precatando-nos em equilíbrio e sobriedade. Todavia, não nascemos, vivemos, estudamos e trabalhamos para amar e cultivar a rotina medida pela repetição monótona do já vivido e indefinidamente repetido, que traça norma de conduta inexorável, sempre a mesma, à maioria das pessoas desprovidas de um sentido maior face ao próprio fato de existir.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 11.

Expansão da Pesquisa Científica

“Grave responsabilidade, dizemos, pelo que pode representar e significar em relação a toda nossa atividade em Brasília, que desejamos de nítida expressão na conjuntura educacional de nível superior.

É que lidaremos com um verdadeiro depoimento atípico, versando sobre uma estranha fenomenologia, da qual participamos como pesquisador e como pesquisado, conduzindo a uma perspectiva talvez demasiado ampla para a expansão futura da pesquisa cientifica nos vários campos da ciência atual.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 9.

Amor de Jesus sem Dogmas

(…) Por esse motivo, o Governo oculto do Planeta deliberou que a mediunidade fosse trazida do colégio sacerdotal à praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da alma, desperte a mente anestesiada do povo. É assim que Jesus nos reaparece, agora, não como fundador de ritos e fronteiras dogmáticas, mas sim em sua verdadeira feição de Redentor da Alma Humana. Instrumento de Deus por excelência, Ele se utilizou da mediunidade para acender a luz da sua Doutrina de Amor. Restaurando enfermos e pacificando aflitos, em muitas ocasiões esteve em contacto com os chamados mortos, alguns dos quais não eram senão almas sofredoras a vampirizarem obsidiados de diversos matizes. E, além de surgir em colóquio com Moisés materializado no Tabor, Ele mesmo é o grande ressuscitado, legando aos homens o sepulcro vazio e acompanhando os discípulos com acendrado amor, para que lhe continuassem o apostolado de bênçãos.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 18.

Mediunidade Frente a Nova Era

“(…) a mediunidade de hoje é, na essência, a profecia das religiões de todos os tempos.

– Sim – aprovou Áulus, prestimoso –, com a diferença de que a mediunidade hoje é uma concessão do Senhor à Humanidade em geral, considerando-se a madureza do entendimento humano, à frente da vida, O fenômeno mediúnico não é novo. Nova é tão somente a forma de mobilização dele, porque o sacerdócio de várias procedências jaz, há muitos séculos, detido nos espetáculos do culto exterior, mumificando indebitamente o corpo das revelações celestiais. Notadamente o Cristianismo, que deveria ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito tempo como que se enquistou no superficialismo dos templos. Era preciso, pois, libertar-lhe os princípios, a benefício do mundo que, cientificamente, hoje se banha no clarão de nova era. (…)

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 18.