Pobreza de mundo e experiência

“Os meios digitais superam efetivamente a resistência espaço-temporal. Mas é precisamente a negatividade da resistência que é constitutiva da experiência. A falta de resistência digital, o ambiente smart leva a uma pobreza de mundo e experiência.

Os smartphones quase não se diferenciam entre si em sua aparência. Nós olhamos através dele para a infosfera.”

HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 408-412.

Smarthphone

Atenção profunda

“Essa atenção profunda é cada vez mais deslocada por uma forma de atenção bem distinta, a hiperatenção (hyperattention). Essa atenção dispersa se caracteriza por uma rápida mudança de foco entre diversas atividades, fontes informativas e processos. E visto que ele tem uma tolerância bem pequena para o tédio, também não admite aquele tédio profundo que não deixa de ser importante para um processo criativo. Walter Benjamin chama a esse tédio profundo de um “pássaro onírico, que choca o ovo da experiência””

HAN, Byung-Chul. Sociedade do Cansaço. Ed. Vozes, 2022, Local 254.

3 | O tédio profundo

Filosofia da realização

“O mundo está precisando de uma filosofia de realização prática
e inteligível, organizada a partir
de conhecimento resultante da experiência de homens e mulheres
da grande universidade da vida.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.14.

Significado Não Literal

Seus discípulos disseram a ele: “Vinte e quatro profetas falaram em Israel e todos falaram em vós. Ele lhes disse: “Vocês ignoraram o que vive em sua presença e falaram (apenas) dos mortos. *(Evangelho de Tomé42.l3-l8, em NHL 124.)

Esses cristãos gnósticos viam os acontecimentos reais como secundários à percepção do seu significado.

Por essa razão, esse tipo de gnosticismo partilha com a psicoterapia uma fascinação pelo significado não-literal da linguagem, como uma tentativa de entender a qualidade interna da experiência.

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 151.

Capítulo: 6- Gnosis: Autoconhecimento Como Conhecimento de Deus.

A Experiência com o Anjo

*Nota: A experiência de Teresa com o anjo é relatada em Os Santos que Abalaram o Mundo, de René Fülöp Miller.

I João 4: 7-8.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 511-512.

Capítulo 53: A observância dos dois maiores mandamentos.

Sintonia com a Vibração Cósmica

“Jesus diz a seus discípulos adiantados que eles devem utilizar a sintonia com a Vibração C´ósmica do Espírito Santo e a sabedoria nela inerente- não o ego com suas limitações – para orientação geral sobre qual conduta seguir em momentos críticos. (…) As almas adiantadas guiam sua inteligência, seu livre-arbítrio e suas palavras pela sabedoria do Espírito Santo.

(…)

A razão baseia-se na experiência sensorial e é por ela limitada. Se a experiência sensorial é interpretada de modo incorreto, a conclusão também resulta equivocada. Uma pessoa que vê uma nuvem de pó levada pelo vento numa colina distante pode pensar que a colina esteja em chamas e emanando uma nuvem de fumaça. O raciocínio que de pende dos sentidos, resultante da observação imediata ou da memória condicionada por repetidas experiências do passado, pode errar se a observação ou experiência sensorial é imperfeita ou incompleta.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 241-242.

Capítulo 41: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte II).

O processo Iniciático Através das Águas

É preciso preciso explicar os vários processos do batismo, juntamente com seus efeitos correspondentes ou estados espirituais. O ritual do batismo pela imersão em água originou-se na Índia, e enfatizava a purificação do corpo precedendo a purificação da mente. Os estudantes que buscavam a instrução de um santo tinham primeiro de purificar seu corpo banhando-o – o que por si só iniciava o processo de purificação da mente, ao demonstrar o devido respeito ao mestre e ao interiorizar os pensamentos na expectativa das bênçãos e do valor das lições a serem recebidas. “Ser asseado é quase como ser santificado” – eis uma útil primeira lição. A imersão em água abre os poros da pele, eliminando do corpo toxinas perturbadoras, aliviando e acalmando o sistema circulatório. A água refresca as terminações nervosas e envia mensagens de sensações calmas por todos os centros vitais do corpo, equilibrando harmoniosamente as energias vitais.

A vida surgiu inicialmente da energia, depois das nebulosas e, por fim, da água. Toda semente de vida está irrevogavelmente vinculada à água. A vida física não pode existir sem ela. Aquele que se banha diariamente e medita logo a seguir esse sentirá o poder do “batismo” pela água. Banhar-se com a consciência de purificação sagrado ou lago, ou em outro curso de água natural cercado pela majestade cênica de Deus, é uma experiência de vibrante elevação. 

(…)

É a atitude mental de fé e devoção com que alguém recebe o batismo cerimonial – seja por imersão, seja pelo modo alternativo simbólico de espargir água sobre a cabeça – que determina as bênçãos recebidas; e é a continuidade de pensamento e ação corretos que assegura benefícios perduráveis. O iniciado, portanto, deveria regularmente batizar seu eu com o Espírito, pela imersão da consciência na sabedoria, no magnetismo e na radiação divina do Espírito Santo, em meditação.

Uma vez que o objetivo do batismo é trazer uma transformação e elevação da consciência por meio de alguma forma de imersão simbólica, é útil considerar como podemos ser “batizados” inconscientemente por aqueles com quem nos associamos. Portanto, aquele que almeja a “iniciação” deve manter-se cuidadosamente atento em relação às águas em que imerge sua consciência. As vibrações de outras pessoas podem ser recebidas por um intercâmbio de magnetismo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 117-118.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Experiências Infinitas

“A natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de Biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos genes, porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir.”

(…)

“(…) estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 30.

Experiência Pessoal da Realidade Única

Para a prova absoluta da verdade se requer mais do que a racional dos pedantes, as orações de fé dos eclesiásticos, a prova científica de investigadores dedicados; a derradeira validação de qualquer doutrina reside na autêntica experiência pessoal daqueles que entram em contato com a Realidade Unica. A diversidade de opiniões em assuntos religiosos persistirá indubitavelmente enquanto as multidões ainda carecerem de tal qualificação. Não obstante, Deus deve apreciar a heterogênea miscelânea de Sua família humana, já que não Se deu ao trabalho de escrever claras orientações através dos céus para todos pudessem igualmente vê-las e concordar em segui-las.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 78.

Capítulo 4: A infância e a juventude de Jesus.