A Forma de Fazer a Pergunta Pessoal

Infelizmente, não podemos sequestrar sua descoberta; nada substitui a experiência direta. Koans são assunto pessoal. Ninguém além de nós pode experimentar nossa própria mente ou responder a nossas próprias perguntas. Ainda assim, a maneira como o Buda viveu e as perguntas que ele se fez podem nos inspirar e guiar em direção à sabedoria. Uma das coisas mais estimulantes do despertar do Buda foi a maneira pela qual ele o alcançou – a maneira como o Buda fez a sua pergunta.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 36.

O Momento Decisivo

A maneira como respondemos à corrente de experiências momentâneas a que chamamos de “nossa vida” determina nosso movimento – seja ele em direção à nossa busca habitual por segurança ou em direção ao despertar. A tradição budista tem muitas formas de explicar nossas tendências a recuar diante das experiências, mas todas essas explicações têm algo em comum: dor e sofrimento se multiplicam quando não somos capazes de nos manter presentes com aquilo que aparece diante de nós. Quando nos sentimos soterrados pela farta energia de uma experiência, colocamos uma tampa sobre ela, tentamos destruí-la, embelezá-la ou reagir a ela de uma maneira ou outra.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p.30-31.

A Sublime experiência

“Para mim, a experiência recém-vivida tornou-se inesquecível. Sua recordação sempre me é muito cara, estimulante de um estado de euforia, de amor e de paz, que desejo sempre possa transmitir-se a todos aqueles que aspiram a dar um passo a mais, rumo a essa paz, a essa segurança que só uma vivência daquela natureza ou afim poderá conferir à criatura humana.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 130.

Uma Experiência Fascinante

“(…)Era realmente um grande momento para mim, diante de tão fascinante experiência. Apesar, entretanto, de assim perceber, tive naquele instante a sensação de imensa distância que nos separava. Era como que um estranho fenômeno telepático-visual, na realidade, indescritível!…”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.117.

O Hiperespaço Físico Sutil Coexistência dos Éteres

DA NATUREZA DO HIPERESPAÇO

“Aqui relembraremos de passagem alguns pontos, para nos atermos a algumas considerações sobre a composição ou natureza física do hiperespaço.

O eminente Prof. Joseph Bank Rhine há muito acentuou o caráter extrafísico do fenômeno parapsicológico, em consequência de exaustivas experiências feitas no Laboratório de Parapsicologia da Universidade de Duke (USA) e também conduzidas em outros institutos universitários da América e da Europa. Essa conclusão, conforme indicou o notável professor, verdadeiro missionário das pesquisas desse campo, se impôs em virtude de haver ficado provado que o fenômeno parapsicológico independe do espaço e do tempo. Ora, essa dependência caracteriza o domínio da Física cujos fenômenos se afirma passarem-se na tridimensão espacial em que nos encontramos e na monodimensão de tempo, em que toda a nossa vida flui. Isto significa que esses fenômenos físicos pertencem ao domínio do continuo espaço-tempo tetradimensional de Minkowski, aceito e justificado pela genial concepção relativista de Albert Einstein.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 71.

Conhecimento Científico

“Fazer ciência é buscar, nos fenômenos que presenciamos, sejam estes naturais, oferecidos pela própria vida e as manifestações energéticas que nos impressionam e atingem, ou aqueles promovidos em laboratórios, como também registrados em observatórios, o estabelecimento de lei ou leis que os aglutinem em relação de simultaneidade… de ações e reações no espaço em que se contêm, ou em relação de dependência no decorrer do tempo em que se ajustam e sucedem. Essa busca, em termos do racional, contingência ou faculdade que, de tão nobre, impulsiona o homem ao domínio da natureza e da sua própria vida. Em consequência, há que partir-se dos fatos, das ocorrências objetivas que, dessa ou daquela forma, nos impressionar, através dos nossos próprios sentidos.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 21.

Senioridade e Sabedoria

Meu querido, as tais tramas da vida ainda nos são necessárias para o aperfeiçoamento de nossas virtudes e caráter. Não há encarnação sobre a Terra que delas não precise ou as possa dispensar. Saiba, contudo, que em todas as suas provas, estamos aqui. Certos atritos ainda serão inevitáveis, pelo que vejo, mas que a sua consciência seja fiel aos valores nos quais acredita e defende.

“Fareis passar pela porta que tiverdes passado” foi o que nosso General te disse. Considera que os sentimentos que agora te habitam são parte da experiência necessária para conhecer o sabor deste momento e poder oferecer, em futuro breve, a mão solidária a quem te procurar. O mercado chama isso de senioridade. Nós chamamos sabedoria: o conhecimento integrado ao ser por suas experiências de vida.

A diferença de senioridade é que as experiências do mercado nem sempre fazem dos seres humanos seres melhores, senão apenas mais hábeis no trato diário de suas tarefas corporativas. A sabedoria, ao contrário, harmoniza a experiência de vida do ser com o sentido das leis universais e o ancora de forma concreta no centro do mundo subjetivo, espiritual. O ser encontra o seu sentido para além dos fatos e assim age de acordo com o fluxo que percebe, compreende e vivencia todos os dias.

Age por amor, com amor e para o amor. Isso não significa que suas experiências serão mais fáceis, ou gerarão menos atrito. Mas que serão essenciais para o avanço benéfico de todas as coisas. Lembre-se sempre do nosso mestre com o chicote no templo. Não poderíamos fazer imagem melhor para ilustrar o que digo. O amor é firme, forte, coerente. O Amor é corajoso, não se acovarda diante dos tantos receios da vida. O amor é ação com sentido, fruto do pensamento que se eleva para o alto. É conhecimento, movimento e transformação.

Meu beijinho ao seu coração,
Encontre na calma interior a certeza de que tudo vai dar certo!

Olívia

Símbolo Dogmático

“Doutor Jung observou, sabiamente: “a função incomparavelmente útil do símbolo dogmático [consiste no fato de ele] proteger a pessoa da experiência direta de Deus, já que ela não expõe si mesma de modo prejudicial. Mas se… A pessoa deixar a casa e a família, viver muito tempo isoladamente e observar de modo excessivo o espelho negro, então o formidável evento do encontro pode deitá-la por terra. No entanto, mesmo assim o símbolo tradicional, que vem a florescer em sua plenitude ao longo do séculos, pode operar como corrente de cura e desviar a fatal incursão do Deus vivo nos espaços tornados ocos da igreja.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, pp. 201-202.

Nirvana

“A pausa no limiar do Nirvana, a resolução de adiar até o fim do tempo (que nunca tem fim)  a imersão no poço imperturbável da eternidade, representa uma percepção de que a distinção entre a eternidade e o tempo não passa de aparência – tendo sido elaborada, à força, pela mente racional, mas dissolvida pelo conhecimento perfeito da mente que transcendeu os pares de opostos. Esse conhecimento reconhece que o tempo e a eternidade configuram-se como dois aspectos da mesma experiência total, dois planos do mesmo inefável não-dual; isto é, a joia da eternidade está no lótus do nascimento e da morte: om mani padme hum”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 146.