Resumo de Plano Astral

1) Entidades orientadoras que se encarregam do funcionamento de tudo que evolui no plano astral. Essas entidades psíquicas são homens superiores da humanidade antiga que progrediram por iniciativa própria (espíritos orientadores da cabala).

2) Fluidos especiais formados de uma substância análoga a eletricidade, mas dorada de propriedades psíquicas: a luz astral.

3) Diversos seres suscetíveis à influência da vontade humana que circulam tesses fluidos: os elementais, muitas vezes oriundos das ideias vitalizadas do homem.

4) Formas futuras prontas a se manifestar no plano físico, formas orundas do reflexo negativo das ideias criadoras do mundo divino. Essas formas estão além desses princípios, específicos do plano astral.

5) “Imagens astrais” de seres e coisas, reflexos negativos do plano físico.

6) Fluidos emanados da vontade humana ou do mundo divino que atuam sobre o astral.

7) Corpos astrais de seres carregados de materialidade (suicidas), de seres a caminho da evolução (elementares) e de entidades humanas que atravessam o astral a fim de encarnar (nascimento) ou após desencarnar (morte. Podemos encontrar também os corpos astrais de adeptos ou feiticeiros enquanto estão vivenciando o astral.

PAPUS
.Tratado elementar de ciências ocultas, Ed. Pensamento, 2022, Pág.243-244.

Capítulo 10

Elementais e elementares

“Como tudo que se faz visível é a manifestação e a concretização de uma ideia invisível, o ocultismo ensina que há na natureza uma hierarquia de seres psíquicos existentes também no homem, indo das células dos ossos até as nervosas, passando pelos glóbulos vermelhos do sangue. Isso constitui autêntica hierarquia dos elementos representativos.

Os seres psíquicos que povoam a região onde atuam as forças fisioquímicas são chamados de elementais, ou espíritos dos elementais.

A questão dos elementais, que obedecem à vontade bem ou mal-intencionada que os dirige, mas não se responsabilizam por suas ações, embora sejam inteligentes, tem provocado estranhas controvérsias hoje.

(…) basta lembrar que em nosso plano físico temos um animal muito inteligente que desempenha o mesmo papel: o cão.

(…) o animal não sabe se está atacando um homem honesto ou um ladrão; não é responsável por seus atos e limita-se a obedecer ao dono, que é o único responsável. Esse é o papel dos elementais no astral.

A domesticação dos elementais pode ser comparada à disciplina militar. O comandante do exército consegue, graças à devoção ou ao medo, reunir à sua volta seres conscientes e responsáveis que foram convencidos ou coagidos a submeter sua vontade à do chefe. Fazer isso é bem mais dificil do que influenciar um cão. Ocorre o mesmo no astral, onde um elemental obedece apenas devido à devoção ou ao medo, mas continua livre para resistir à vontade do necromante.

Os elementais circulam quase o tempo todo dentro dos fluidos astrais. Afora essas entidades, existem outras, na opinião dos videntes. São as inteligências orienta doras formadas por espíritos que passaram por considerável evolução.

Há também no plano astral, segundo os ensinamentos da cabala, entidades dotadas de consciência que são os remanescentes de homens recém-falecidos e cuja alma ainda não evoluiu por completo. Os espíritas chamam essas entidades de “espíritos”, e os ocultistas, de elementares.

Um ponto muito importante a ter em mente é que os elementares são entidades humanas evoluídas, enquanto os elementais ainda não foram humanos.”

PAPUS.Tratado elementar de ciências ocultas, Ed. Pensamento, 2022, Pág. 240-241.

Capítulo 10

Os líquidos

“(…) os líquidos, diferentemente dos sólidos, não mantêm sua forma com facilidade. Os fluidos, por assim dizer, não fixam o espaço nem prendem o tempo. Enquanto os sólidos têm dimensões espaciais claras, mas neutralizam o impacto e, portanto, diminuem a significação do tempo (resistem efetivamente a seu fluxo ou o tornam irrelevante), os fluidos não se atêm muito a qualquer forma e estão constantemente prontos (e propensos) a mudá-la; assim, para eles, o que conta é o tempo, mais do que o espaço que lhes toca ocupar; espaço que, afinal, preenchem apenas “por um momento”. Em certo sentido, os sólidos suprimem o tempo; para os líquidos, ao contrário, o tempo é o que importa. Ao descrever os sólidos, podemos ignorar inteiramente o tempo; ao descrever os fluidos, deixar o tempo de fora seria um grave erro. Descrições de líquidos são fotos instantâneas, que precisam ser datadas.”

BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 62.

Prefácio

Ser leve e líquido

Nascer da Água

Água”, aqui, significa protoplasma; o corpo humano, em sua maior parte, é constituído de água e inicia sua existência terrena no fluido amniótico no ventre da mãe. Embora a alma tenha de passar pelo processo natural de nascimento que Deus estabeleceu atra vés de Suas leis biológicas, o nascimento físico não é suficiente para que o ser humano se torne apto para ver ou entrar no reino de Deus.

A consciência comum está presa ao corpo, e através dos dois olhos físicos o homem é capaz de observar apenas o diminuto teatro da Terra e o céu estrelado que a circunda. Pelas pequenas janelas exteriores dos cinco sentidos, as almas restritas ao corpo nada percebem das maravilhas que estão além da matéria limitada.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 269-270.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Natureza do Corpo de Jesus

“Havendo duas teorias quanto à natureza do corpo de Jesus, a carnal e a fluídica, podeis dizer nos algo a esse respeito?

(…) o nascimento do Mestre obedeceu às leis comuns da genética humana. Seu organismo era realmente físico. Evidentemente, tratava-se de um organismo isento de qualquer distorção patogênica própria ou hereditária, pois descendia da mais pura linhagem biológica das gerações passadas.

(…)o cabal desempenho da missão de Jesus no ambiente do vosso planeta exigia-lhe um corpo igual ao de todos os seus habitantes.

(…)

Aliás, em face da revelação científica agora aceita, de que a matéria é energia condensada, não se justificam essas preocupações quanto à natureza fluídica ou material do corpo de Jesus. Ante a sua alta espiritualidade-e isto é o que mais importa – o seu corpo nada significa por ter sido mais ou menos denso, ou seja, composto de energia condensada em maior ou menor dose. Essa contingência de “mais” ou “menos” densidade material não seria favorável nem prejudicial a Jesus, pois o seu sacrifício máximo não decorreu das obras físicas que ele teria de suportar no ato de sua crucificação. O seu holocausto mais acerbo consistiu na sua luta de abaixamento vibratório, no sentido de ajustar-se à matéria densa do mundo inferior, em atrito com as vibrações morais do seu padrão angélico. (…)  Infelizmente, as limitações de vossa sensibilidade moral ainda não vos permitem avaliar a renúncia espiritual de Jesus, decidindo abandonar o seu paraíso celestial para descer aos charcos de um mundo animalizado.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 82-83.

Afirmações sobre sua “morte”

“É interessante chamarmos atenção para o fato de que em nenhuma passagem dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, existe a declaração positiva, feita com base na observação pessoal desses discípulos, de que Jesus morreu na cruz, ou de que estava morto quando o removeram e colocaram no sepulcro. Em João XIX:33 encontra-se a declaração de que os soldados acreditaram que Jesus estava morto, mas São João não faz uma declaração positiva e quando menciona o golpe de lança, não nos dá motivos para crer que isto teria causado mais que um ferimento superficial: por outro lado, o fato de que teriam fluido sangue e água indicaria que Jesus ainda estava vivo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 248-249.

Qualidade dos Fluídos

Os fluidos “A” podem ser os mais puros e os fluidos “C” podem ser os mais dóceis; no entanto, os fluidos “B”, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e, muito notadamente, do médium, são capazes de estragar-nos os mais nobres projetos. Nos círculos, aliás raríssimos, em que os elementos “A” encontram segura colaboração das energias “B”, a materialização de ordem elevada assume os mais altos característicos, raiando pela sublimidade dos fenômenos; contudo, onde predominam os elementos “B”, nosso concurso é consideravelmente reduzido, porquanto nossas maiores possibilidades passam a ser canalizadas na dependência das forças inferiores do nosso plano, que, afinadas aos potenciais dos irmãos encarnados, podem senhorear-lhes os recursos, invadindo-lhes o campo de ação e inclinando-lhes as experiências psíquicas no rumo de lastimáveis desastres.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Divisão dos Fluídos

“Em derredor, grande massa de substância ectoplásmica leitosa-prateada, da qual se destacavam alguns fios escuros e cinzentos, amontoava-se, abundante.

(…)

– Aí temos o material leve e plástico de que necessitamos para a materialização. Podemos dividi-lo em três elementos essenciais, em nossas rápidas noções de serviço, a saber – fluidos “A”, representando as forças superiores e sutis de nossa esfera, fluidos “B”, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem, e fluidos “C”, constituindo energias tomadas à Natureza terrestre.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Fluídos Densos

“– Por enquanto, nenhum progresso, não obstante os reiterados apelos à renovação. (…) O teimoso amigo ainda não se precatou quanto às duras responsabilidades que assume, sustentando um agrupamento desta natureza…

(…)

Revestia-se o recinto de fluidos desagradáveis e densos.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 27.

Recordações de Família

– Todos os objetos que você vê emoldurados por substâncias fluídicas acham-se fortemente lembrados ou visitados por aqueles que os possuíram.

Não longe, havia curioso relógio, aureolado de luminosa faixa branquicenta.

Áulus recomendou-me tocá-lo e, quase instantaneamente, me assomou aos olhos mentais linda reunião familiar, em que venerando casal se entretinha a palestrar com quatro jovens em pleno viço primaveril.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 26.