O TODO, por Napoleon Hill

“Que eu realmente sei é que existe uma força ou uma causa central primeira, ou uma inteligência que permeia cada átomo da matéria e faz parte de cada unidade de energia perceptível pelo homem; que essa infinita inteligência converte ramos em árvores, faz com que a água escorra dos montes em resposta à lei da gravidade, faz a noite após o dia, o inverno após o verão, cada um mantendo seu próprio lugar e funcionando de forma harmoniosa, bem como o relacionamento entre si. Essa inteligência ajuda a transformar desejos em formas concretas ou materiais. Tenho esse conhecimento porque o experimentei.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.44.

Harmonia

“Harmonia, da forma como o seu significado está sendo utilizado aqui, quer dizer que a natureza inter-relaciona todas as coisas que são similares através de todos os universos. As influências negativas são forçadas a associarem-se umas com as outras, não importando onde elas possam estar. As influências positivas são, tanto quanto as negativas, definitivamente forçadas a associarem-se umas com as outras.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.183.

Jogo de Forças Entre o Bem e o Mal

“Muito mais do que apenas um nobre ideal, o princípio do amor é, na verdade, a própria manifestação de Deus em Sua criação. O universo é preservado por um jogo de forças entre o bem e o mal. O efeito do mal, ou ilusão, é dividir, obscurecer e criar desarmonia. O amor é o poder de atração do Espírito que une e harmoniza.

(…)

Perceber Deus igualmente nos amigos e inimigos é um testemunho da própria realização espiritual.

(…)

Não é necessário conviver com os inimigos. Muitas vezes é preferível amá-los à distância, a menos que, mediante gestos de bondade no relacionamento, nosso amor possa efetuar uma transformação na quelas pessoas.

(…)

As ações falam mais alto do que as palavras. Foi por isso que Jesus disse: “Fazei bem aos que vos odeiam“.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 528-530.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Harmonia com Princípios

“Se o homem vive em perfeita harmonia com a operação desses princípios, ele permanece como um ser espiritual comandando seu corpo e sua mente. O pecado é aquilo que compromete esse perfeito autodomínio.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 517.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Templo do Nosso Coração

Acima de tudo, Deus aprecia as dádivas do amor, da paz e da devoção oferecidas no templo de nosso próprio coração ou através do templo dos corações dos demais. (…) A má vontade para com um irmão desafeiçoado é uma profanação do templo interior da harmonia.

A desarmonia que resulta da inimizade é o juiz e o guarda que lança a pessoa no cárcere da perturbação interior. Na verdade, nin guém pode sair da prisão da desarmonia a menos que abandone in ternamente o último ceitil da ira, do ressentimento e dos sentimentos de vingança. Considerar quem quer que seja como inimigo significa eclipsar a presença de Deus naquela alma.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 515-516.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Leis Universais (dharma)

As leis universais (dharma) que sustentam a manifestação objetiva da criação emanam dessa Inteligência Divina que tudo governa. É por isso que Jesus declarou: “Eu vos digo que seria mais fácil que os universos causal, astral e físico – ‘o céu e a terra‘ -, cuja vastidão é inconcebível, se dissolvessem no vazio do que a mais diminuta porção da lei divina deixasse de demonstrar sua realidade”.

(…) Jesus sabia que todas as manifestações celestiais e terrenas têm um só propósito: tornar visível a Perfeição Invisível por meio da expressão ativa das leis divinas da justiça.

(…)

As leis divinas são os padrões que a presença de Deus imprime na matriz da criação. O homem constrói uma vida em harmonia com Deus na medida em que age de acordo com o código de justiça.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 506-508.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Estado de Bem-aventurança Meditativa

O celestial estado de bem-aventurança meditativa experimentado nesta vida é um antegozo da alegria sempre-nova sentida pela alma imortalizada no estado após a morte. A alma leva consigo essa alegria às sublimes regiões astrais de A bem-aventurança e beleza celestial, onde as flores vitatrônicas fazem beleza celestiais do desabrochar suas pétalas iridescentes no jardim do éter e onde o clima, a atmosfera, o alimento e os habitantes são feitos de diferentes vibrações de luz multicolorida – um reino de manifestações refinadas que estão, mais do que as rudes imperfeições da Terra, em harmonia com a essência da alma.

Pessoas virtuosas que resistem às tentações na Terra mas não reino astral se libertam totalmente da ilusão – são recompensadas após a morte com um descanso revigorante nesse reino astral, entre os numerosos semianjos e almas semirredimidas que levam uma vida muito superior àquela na Terra. Lá, elas desfrutam dos resultados de seu bom karma astral por um período carmicamente predeterminado; passado esse tempo, seu karma terreno remanescente as atrai de volta à reencar nação em um corpo físico. Seu “grande galardão” no céu astral as capacita a manifestar à vontade condições desejáveis, lidando inteiramente com vibrações e energia, e não com as propriedades fixas das substâncias sólidas, líquidas e gasosas encontradas durante sua jor nada terrena. No céu astral, todos os móveis, propriedades, condições climáticas e de transporte estão sujeitos ao poder de vontade dos seres astrais, que são capazes de materializar, manipular e desmaterializar a substância vitatrônica desse mundo mais sutil de acordo com sua preferência.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 495-496.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Períodos para Orar e Meditar

“Qualquer que seja o santuário de recolhimento, perceberemos que é especialmente benéfico orar e meditar em qualquer horário dentro dos seguintes períodos: bem cedo pela manhã, entre as 5 e 8 horas; no meio do dia, entre as 10 e 13 horas; ao entardecer, das 17 às 20 horas; e à noite, entre as 22 horas e 1 hora da madrugada. Os mestres da Índia ensinaram que os horários próximos à transição do amanhecer, meio-dia, pôr do sol e meia-noite de cada dia solar são propícios ao cultivo do progresso espiritual. As leis magnéticas cósmicas de atração e repulsão que afetam o corpo estão mais harmoniosamente equilibradas durante os quatro períodos mencionados. Esse equilíbrio ajuda a quem medita a interiorizar-se em comunhão divina.

(…)

Quando os discípulos encontraram Jesus na solidão, chamaram por ele: “Todos te buscam“. Assim como a fragrância das flores atrai as abelhas, as almas como Jesus, que exalam o perfume de Deus, atraem de modo natural as almas espiritualmente sedentas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 474.

Capítulo 25: A cura dos doentes.

Enfermidades e Poder Mental

“A doença consiste numa condição desarmônica que produz dor ou infelicidade num ser vivo, seja de modo imediato ou tardio. Os seres humanos estão sujeitos a três tipos de enfermidade: aquelas que afetam o corpo, as que afetam a mente e aquela que afeta a alma.

(…)

A dor física não traz sofrimento mental se a mente é poderosa; os mártires, com a mente fixa em sua devoção a Deus, mantiveram sua serenidade interior mesmo enquanto eram queimados vivos.

(…)

Jesus conhecia a relação causal entre a mente e o corpo e entre a alma e Deus. Desse modo, ele era capaz de controlar a estrutura atômica das células e harmonizar as perturbações psicológicas, restaurando assim qualquer corpo ou mente doentes.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 456-457.

Capítulo 25: A cura dos doentes.