“A festa como jogo é um autorretrato da vida. Sua característica é assinalada pelo excedente. É a expressão de uma vida extravagante que não aspira a nenhum fim. Nisso consiste sua intensidade. É a forma intensiva da vida. Na festa, a vida se refere a si mesma, em vez de se subordinar a um fim externo. Desse modo, o tempo dominado hoje completamente pela coação de produção é um tempo sem festa. A vida empobrece, paralisada em estado de sobrevivência.
“A essência da experiência da arte é que aprendemos a permanecer. É essa talvez a equivalência que nos é proporcional ao que se chama eternidade”
HAN, Byung-Chul.O desaparecimento dos rituais: Uma topologia do presente. Ed. Vozes, 2021, Local 592-600.
Festa e Religião