“A lei do karma governa cada ação da pessoa. O bem produz bons resultados; o mal gera más consequências. Uma ação má contra a sociedade é um crime; uma ação má contra o bem -estar da alma é um pecado.
(…)
Séculos de incompreensão dos conceitos bíblicos sobre o pecado, e da sua suposta abominação aos olhos de Deus, criaram uma imagem popularmente aceita de um Todo-Poderoso cuja ira contra os pecadores é impiedosa, implacável e de uma severidade vingativa.
Embora Deus seja o Criador do ser humano e Aquele que o sus tenta, Ele decretou que a lei de causa e efeito, ou karma, governe a vida de modo que o próprio homem seja o juiz de seus atos. Por meio das boas ações, o ser humano compele a lei do karma a re compensá-lo. Quando resolve agir mal, então – de acordo com seu próprio decreto e convite à lei do karma – ele mesmo dá origem ao seu sofrimento.
Quando um homem age mal, não existe nenhuma força consciente pronta a lançar-se sobre ele e destruí-lo. A lei cósmica não toma decisões deliberadas sobre a boa sorte ou infortúnio da pessoa.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 95-96.
Capítulo 35: O Perdão dos Pecados.