Linguagem

“(…) Por isso, se alguém lhe diz que, ao falar em público, a linguagem corporal é mais importante do que a linguagem verbal, lembre-se, por favor, de que a pessoa está interpretando mal as pesquisas científicas.

(…) Nossas ideias fazem de nós o que somos. E quem descobre meios de transmitir suas ideias para a mente de outras pessoas é capaz de criar efeitos propagadores de consequências incalculáveis.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016. Pág. 31.

Capítulo 1 – Fundamentos: Construção da Ideia.

O Poder da Linguagem e do Compartilhar

“Na Universidade de Princeton, o dr. Uri Hasson vem realizando pesquisas revolucionárias na tentativa de descobrir como esse processo funciona. É possível capturar em tempo real a complexa atividade cerebral associada à construção de um conceito ou à memorização de uma história. Essas pesquisas exigem uma tecnologia chamada imagens por ressonância magnética funcional (IRM).

Numa experiência em 2015, o dr. Hasson submeteu um grupo de voluntários a exames de IRMf enquanto lhes exibia um filme de cinquenta minutos, registrando suas reações cerebrais à história. Algumas das reações se repetiam em quase todos os voluntários, gerando comprovações físicas concretas da experiência comum por que passavam. Depois, o dr. Hasson pediu que gravassem suas próprias lembranças do filme. Muitas delas eram bem detalhadas e chegavam a durar vinte minutos. Em seguida e isso é o que espanta -, ele reproduziu as gravações para outro grupo de voluntários que não tinham visto o filme e registrou seus dados de IRMf. As reações que apareciam no cérebro do segundo conjunto de voluntários, que só tinham escutado o áudio das lembranças, eram as mesmas do cérebro dos primeiros voluntários, que haviam assistido ao vídeo! Ou seja: por si só, o poder da linguagem evocou as mesmas
experiências mentais daqueles que tinham visto o filme. Essa é uma comprovação extraordinária da eficácia da linguagem. Trata-se de um poder que quem fala em público pode explorar.”*

*O Poder da Linguagem e do Compartilhar.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 30.

Capítulo 1 – Fundamentos: Construção da Ideia.

Eficácia da Linguagem

“(…)formar na cabeça a imagem de algo que nunca aconteceu na história, a não ser em minha imaginação e na de quem leu isso. Uma única frase tem esse poder.*

*Mentalismo.

*Linguagem-Ideias-Imagens-Emoções-Ações.

(…) a linguagem só produz sua magia quando partilhada entre falante e ouvinte, E essa é a chave para que se realize o milagre de recriar sua ideia no cérebro de outras pessoas. Você só pode usar as ferramentas a que sua plateia tem acesso.”*

*Nivelar Conceitos.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016. Pág. 29-30.

Capítulo 1 – Fundamentos: Construção da Ideia.

Significado Não Literal

Seus discípulos disseram a ele: “Vinte e quatro profetas falaram em Israel e todos falaram em vós. Ele lhes disse: “Vocês ignoraram o que vive em sua presença e falaram (apenas) dos mortos. *(Evangelho de Tomé42.l3-l8, em NHL 124.)

Esses cristãos gnósticos viam os acontecimentos reais como secundários à percepção do seu significado.

Por essa razão, esse tipo de gnosticismo partilha com a psicoterapia uma fascinação pelo significado não-literal da linguagem, como uma tentativa de entender a qualidade interna da experiência.

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 151.

Capítulo: 6- Gnosis: Autoconhecimento Como Conhecimento de Deus.

A Estrada para o Calvário

“Em estado lastimável, Jesus flagelado foi levado ao pretório pelos soldados. Seu corpo estava cruelmente desfigurado e atormentado pela dor do terrível açoitamento, Sua visão estava embaçada. Coberto de sangue por causa das lacerações, escoriações e machucados que cobriam Seu corpo, Ele mal podia ficar de pé. Secreções e vômito manchavam Seu rosto e a vestimenta.

(…)

Figura: 4-1

a) cruz simples (simples estada;  b) crux immissa ou crux capitata (convencional)  c) cruz commissa (T ou cruz Tau) d) crux descussata  (cruz de Santo Andé).

Nossos experimentos de suspensão, em que utilizamos a crux commissa (cruz tau), revelaram que havia espaço adequado para o titulus. Parece, então, que a cruz romana foi invenção dos artistas.

(…) seria também muito difícil -em alguns casos, impossível -o crucarius carregá-la, já que ela pesava de 80 a 90 quilos; ainda mais no caso de uma pessoa que já tivesse sido açoitada antes da crucificação. E essa cruz parecia ser pouco prática, pois seria necessário um número muito grande delas, tendo em vista que os persas e os romanos ordenavam centenas e até milhares de crucificações de uma vez só. Essas crucificações em massa demandariam que muitas cruzes fossem fabricadas antecipadamente, pois cada crucarius devia ser pregado com a cruz ainda no chão, para que depois ela fosse erguida e fixada no solo – algo muito complexo para ser feito de forma massiva. Além disso, a maioria das referências históricas relata que as estacas já ficavam no chão, do lado de fora dos portões da cidade. Isso indica que o crucarius era pregado no patibulum, que seria então inserido na cavidade retangular presente no topo da estaca.

(…)

Estudos micropaleobotânicos de fragmentos de supostas relíquias da cruz verdadeira indicam que ela foi feita de pinheiro, O estudo mais definitivo, no entanto, foi feito num fragmento de madeira descoberto na ponta de um prego afixado ao osso do calcanhar de um homem crucificado por volta do ano 7 d.C., e que foi encontrado em escavações no Bairro Judeu da cidade velha de Jerusalém em 1969-70.

O estudo paleobotânico desse pedaço de madeira o relacionou com a oliveira (…)

(…)

O título, também conhecido como Titulus Crucis, era uma tábua com a descrição da natureza do crime do crucarius, e era pregada na cruz logo acima da cabeça da vítima. A tábua era carregada pelo condenada geralmente pendurada ao pescoço, do local da condenação até o do suplício na cruz.

(…)

(…) havia um uso para as três línguas em Jerusalém. O latim era a língua dos funcionários administrativos, o aramaico era falado pelos judeus da época e o grego era a linguagem do comércio internacional e da cultura.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 55-62.

 

Linguagem Baseada em Necessidades

(…) “Ela requer uma mudança que nos distancia da avaliação moralista da Infância (em termos de certo/errado, bom/mau), e nos aproxima de uma linguagem baseada em necessidades. Precisamos conseguir dizer às crianças se o que elas estão fazendo está em harmonia com nossas necessidades, ou em conflito com elas – mas fazê-lo de tal forma que não estimulemos a culpa ou a vergonha nos mais jovens. Vamos dar um exemplo: “Fico com medo quando vejo você bater no seu irmão, pois preciso que as pessoas da família estejam em segurança” ao invés de “É errado bater no seu irmão”. Ou em outra circunstância, em vez de afirmar “Você é um preguiçoso porque não arrumou o quarto”, dizer “Fico frustrado quando vejo que sua cama não está arrumada porque preciso de apoio para manter a casa em ordem”,

Essa mudança de linguagem que evita a classificação do comportamento da criança em termos de certo e errado, bom e mau, e procura se concentrar nas necessidades – não é fácil para aqueles que foram educados por professores e pais pensar em termos de julgamentos moralistas. (…)”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 20

Genealogia de Jesus

“O que acabamos de relatar representa apenas parte de centenas de fatos que poderiam ser apresentados para demonstrar que os pais de Jesus eram gentios e falavam uma língua que não era a judaica. Isto nos faz imediatamente questionar a genealogia exaustivamente apresentada na Bíblia para provar que Jesus era descendente da Casa de Davi. Esta genealogia é apresentada na Bíblia por dois autores diferentes e as gerações apresentadas por ambos não concordam entre si. Além desta discrepância, a genealogia é apenas uma tentativa por parte dos admiradores e seguidores posteriores de Jesus de fazer parecer que Ele descendia da de Davi, tal como era esperado pelos judeus. Devemos ter em mente que em nenhuma ocasião de Sua vida Jesus se referiu a seus ancestrais, nem deu a entender aos judeus que Ele era o Messias da Casa de Davi que eles tanto aguardavam. Também nada encontramos em registros históricos contemporâneos, ou entre os registros judaicos autênticos, que indique que, durante a vida de Jesus ou nos primeiros cem anos após o seu tempo, os judeus ou quaisquer outros acreditassem em Jesus como descendente da Casa de Davi. Exatamente quando a genealogia que tentava introduzir esta ligação foi preparada e introduzida nos escritos sagrados não se sabe, mas certamente foi uma adição bastante posterior.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 55-56.

As mudanças nas Línguas de Israel

“As classes cultas de toda a Palestina falavam o grego. A língua das tribos de Israel havia passado por uma grande mudança. O antigo hebraico tinha cedido lugar ao dialeto aramaico, a não ser nas academias e escolas de teologia.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 42.