“– O enigma de nosso irmão – elucidou o Assistente – é de natureza mental, considerando-se-lhe a origem pura e simples, mas está radicado à sensibilização psíquica, tanto quanto as ocorrências de ordem mediúnica.
– (…) poderemos considerá-lo médium?
– De imediato, não. Presentemente, é um enfermo que reclama cuidado assistencial, no entanto, sanada a desarmonia de que ainda é portador, poderá cultivar preciosas faculdades medianímicas, porque a moléstia, nesses casos, é fator importante de experiência. A dor em nossa vida íntima é assim como o arado na terra inculta. Rasgando e ferindo, oferece os melhores recursos à produção.”
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.