Seguidores da santíssima pobreza

“Seguidores da santíssima pobreza” porque não tinham nada, nada desejavam, e por isso não tinham medo de perder coisa alguma.

Estavam contentes com uma única túnica, remendada às vezes por dentro e por fora: não lhes servia de enfeite, mas de desprezo e pobreza, para poderem mostrar claramente que nela estavam crucificados para o mundo. Cingiam-se com uma corda e usavam calças de pano rude, fazendo o piedoso propósito de ficar simplesmente assim, sem ter mais nada.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 631-633.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 15- Fama de São Francisco

Sem medo

“Sem medo de que o repreendessem, anunciava a verdade destemidamente, de maneira que até os homens mais letrados, que gozavam de renome e dignidade, admiravam seus sermões e em sua presença sentiam-se possuídos de temor salutar. Acorriam homens e mulheres, clérigos e religiosos, para verem e ouvirem o santo de Deus, que a todos parecia um homem de outro mundo.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 593.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 15- Fama de São Francisco

Cautela excessiva

“P – A cautela excessiva não é tão prejudicial quanto a falta de cautela? R – O que você chama de cautela excessiva, na verdade, é uma expressão do medo. Medo e cautela são duas coisas totalmente diferentes.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.184.

Preparo Mental

O medo desencadeia nossas reações ancestrais de luta ou fuga.

A adrenalina é ótima quando fornece a energia necessária para você sair em disparada pelas savanas africanas em busca de segurança e sem dúvida fornecerá energia e entusiasmo para sua presença de palco. Mas, em excesso, é ruim. Pode fazer a boca ficar seca e provocar um nó na garganta.

Use o medo como motivação. (…) contornar a descarga de adrenalina. (…) Respirar fundo, como na meditação. O oxigênio acalma.

Beba água.

Evite o estómago vazio.

Lembre-se do poder da vulnerabilidade. (…) “Epa, desculpem. Estou um pouquinho nervoso.”

Procure “amigos” na plateia

Tenha um plano B.(…) anotações, ou o roteiro (…) improvisar (…)  ter uma historinha pra contar.

Concentre-se no que está dizendo. (…)  Sua tarefa é estar ali a serviço da ideia, dá-la de presente.

O nervosismo não é uma maldição. Ele pode ser transformado e com isso gerar um ótimo resultado. Faça as pazes com seu nervosismo, reúna coragem e vá em frente!

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 168-172.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Preparo Mental.

 

Um dos Maiores Medos

“(…) Estudos que pedem a pessoas para listar seus maiores medos costumam apontá-lo como o mais temido, superando o medo de altura, de águas profundas- e até da morte.

Porque há muita coisa em jogo. Não se trata só da situação momentânea, mas da nossa reputação em longo prazo. A maneira como os outros nos veem tem enorme importância. Somos criaturas essencialmente sociais. Desejamos o afeto, o respeito e o apoio dos outros.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca,2016, Pág. 17.

Capítulo 1 – Fundamentos: Competência Comunicativa.

O Medo é Um Veneno Mental

“O medo é um veneno mental quando não usado como antídoto — um estímulo para induzir a pessoa a acalmarse e ter cautela.”

(…)

“O medo intensifica e multiplica por cem nossa dor física e agonias mentais.”

(…)

“Se você for incapaz de desalojar o medo terrível do fracasso ou da má saúde, distraia a mente (…)”

(…)

“Ao contrário, tenha medo de ter medo, pois ele criará uma consciência de doença e acidente — e, se o medo for forte o bastante, você atrairá exatamente aquilo que mais teme.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 254-265.

A Descida de Jesus Cristo ao Inferno

“(…) a segunda parte do Evangelho de Nicodemos, que é uma adição posterior, mas muito significativa, que é a descida de Jesus Cristo ao inferno.”

(…)

“Um relato interessante do texto é a noção de inferno, típica da Idade Média, como está escrito: “Quando o inferno e a morte e seus ministros iníquos viram estas coisas, eles foram tomados pelo medo” (Evangelho Segundo Nicodemos, capítulo 22, versículo 1).”

(…)

“Ou seja, o texto faz distinção entre Satanás, o Inferno e a Morte.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 1119-1135.

Medo e Hematidrose

“O sistema nervoso autônomo consiste de uma divisão simpática (D e uma divisão parassimpática (DP). Juntas, elas controlam várias funções do corpo, como a frequência cardíaca; os movimentos do trato gastrointestinal; o calibre das válvulas sanguíneas; a transpiração, a contrações ou o relaxamento dos músculos da bexiga urinária, da vesícula biliar e dos brônquios; a abertura e a contração das pupilas, oposta a acomodação. Em termos práticos, as duas divisões podem ser consideradas antagônicas, isto é, um sistema reage de forma ao outro. Por exemplo, a DS aumenta a frequência cardíaca durante excitação e a DP a diminui.

(…)

A ansiedade é definida pelos doutores L. D. Adams e J. Hope como um fenômeno médico que “designa um estado caracterizado por um sentimento subjetivo de medo e uma inquieta antecipação (apreensão), comumente com um conteúdo tópico definido e associado com as sensações fisiológicas do medo: falta de ar, sensação de engasgamento, palpitações cardíacas, desconforto, alta tensão muscular, aperto no peito, tontura, tremores, suor, rubor e sono fragmentado”. (…) muitos se apegam à teoria de que a ansiedade é uma reação instintiva herdada do medo (…) Estudos recentes identificaram uma área do cérebro chamada amígdala como a “central do medo”. Quando essa central é alertada, ela manda um “alarme de defesa” para os principais centros do cérebro; estes, por sua vez, repassam o alarme para as várias estruturas do corpo, que desencadeiam os sintomas já descritos.

(…) A fadiga, por sua vez, é uma consequência do esforço de se lidar com o medo.

(…)

O sistema do alarme de defesa, acionado pela “central do medo” no cérebro, é conhecido como a reação de lutar-ou-fugir. O sistema nervoso autônomo é ativado na tentativa de proteger o corpo de algum dano. Quando uma pessoa sente a aproximação de um perigo, a reação lutar-ou-fugir é ativada, colocando o corpo em alerta total. A divisão simpática do sistema nervoso central é ativada e um composto químico similar à adrenalina, chamado catecolamina, é produzido, acelerando a taxa cardíaca, contraindo os vasos sanguíneos para aumentar a pressão e desviando o sangue da pele e de áreas não essenciais para o cérebro, a fim de aguçar a percepção e permitir mais força e velocidade aos músculos das pernas e dos braços. Esse desvio do sangue causa a palidez característica associada ao medo. As pupilas se dilatam para que entre mais luz, possibilitando que a pessoa veja melhor ao seu redor, o sangue é liberado para produzir energia adicional, a profundidade e a taxa de respiração são aumentadas para garantir o oxigênio adequado e vários sistemas, como o digestivo, são desacelerados, para que a energia seja preservada. Quando o perigo passa, dependendo de ter havido confronto ou retirada, a divisão parassimpática é ativada e o oposto acontece. 

(…)

“Minha alma está triste até a morte” (Marcos 14:34). A missão de Jesus era clara e Ele era capaz de prever todo o espectro de sofrimento e morte que estava por vir. Esse prelúdio produziu medo extremo e satisfez todos os critérios médicos para que se iniciasse a resposta simpática autônoma. (…) O fato de que Jesus “caiu no chão e orou…” (Marcos 14:35) foi uma indicação de sua fraqueza, já que era incomum um judeu ajoelhar-se durante a oração.

(…) o extremo estado de ansiedade mental causado pelo pavor estimulou o centro do medo (amígdala), que mandou u alarme geral para todos os centros do cérebro, evocando a plena reação de lutar-ou-fugir. Essa reação durou horas, resultando em um estado de exaustão total, que cessou abruptamente quando, depois que o anjo O reconfortou, houve uma reação contrária e Ele aceitou Seu destino. Isso fez que seus vasos sanguíneos se dilatassem e irrompessem diretamente nas glândulas de suor, terminando por sair pela pele, exatamente como foi descrito por São Lucas. A hematidrose é considerada um caso médico raro, mas a presença de ansiedade e profundo pavor corresponde aos numerosos casos relatados na literatura médica previamente indicada. A hematidrose no Getsêmani foi o reflexo do extremo sofrimento mental de Jesus.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 24-29.

 

Linguagem Baseada em Necessidades

(…) “Ela requer uma mudança que nos distancia da avaliação moralista da Infância (em termos de certo/errado, bom/mau), e nos aproxima de uma linguagem baseada em necessidades. Precisamos conseguir dizer às crianças se o que elas estão fazendo está em harmonia com nossas necessidades, ou em conflito com elas – mas fazê-lo de tal forma que não estimulemos a culpa ou a vergonha nos mais jovens. Vamos dar um exemplo: “Fico com medo quando vejo você bater no seu irmão, pois preciso que as pessoas da família estejam em segurança” ao invés de “É errado bater no seu irmão”. Ou em outra circunstância, em vez de afirmar “Você é um preguiçoso porque não arrumou o quarto”, dizer “Fico frustrado quando vejo que sua cama não está arrumada porque preciso de apoio para manter a casa em ordem”,

Essa mudança de linguagem que evita a classificação do comportamento da criança em termos de certo e errado, bom e mau, e procura se concentrar nas necessidades – não é fácil para aqueles que foram educados por professores e pais pensar em termos de julgamentos moralistas. (…)”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 20