Períodos para Orar e Meditar

“Qualquer que seja o santuário de recolhimento, perceberemos que é especialmente benéfico orar e meditar em qualquer horário dentro dos seguintes períodos: bem cedo pela manhã, entre as 5 e 8 horas; no meio do dia, entre as 10 e 13 horas; ao entardecer, das 17 às 20 horas; e à noite, entre as 22 horas e 1 hora da madrugada. Os mestres da Índia ensinaram que os horários próximos à transição do amanhecer, meio-dia, pôr do sol e meia-noite de cada dia solar são propícios ao cultivo do progresso espiritual. As leis magnéticas cósmicas de atração e repulsão que afetam o corpo estão mais harmoniosamente equilibradas durante os quatro períodos mencionados. Esse equilíbrio ajuda a quem medita a interiorizar-se em comunhão divina.

(…)

Quando os discípulos encontraram Jesus na solidão, chamaram por ele: “Todos te buscam“. Assim como a fragrância das flores atrai as abelhas, as almas como Jesus, que exalam o perfume de Deus, atraem de modo natural as almas espiritualmente sedentas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 474.

Capítulo 25: A cura dos doentes.

Meditação com o Mestre

“Todo instrutor espiritual deveria passar mais tempo em meditação e, para ser capaz de transmitir a espiritualidade aos aspirantes sinceros – que vêm a ele pela vontade de Deus e por uma publicidade apropriada que se ajuste aos princípios morais -, há de meditar regularmente com eles sempre que possa, em pequenos grupos, de preferência em lugares tranquilos e retirados, de localização central.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 222.

Capítulo 40: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte I).

A Verdade é Uma Só

A verdade é uma só: a exata correspondência com a Realidade. As encarnações divinas não vêm trazer uma religião nova ou exclu sivista, mas restaurar a Religião Única da realização divina. Todos os grandes mestres, como ondas, banham-se no mesmo Mar Eterno e tornam-se Um com Ele. As mensagens externamente distintas dos profetas são parte da necessária relatividade que se adapta à diversi dade humana. É a estreiteza mental que cria a intolerância religiosa e as denominações separatistas, reduzindo a verdade a uma adoração ritualista e a um dogmatismo sectário; a forma é confundida com o espírito. A mensagem essencial de autêntico contato entre o homem e seu Criador é diluída pela ignorância. A humanidade bebe dessas águas poluídas e não compreende de modo algum por que sua sede espiritual permanece. Somente as águas puras podem saciar uma sede opressiva.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 267.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Arte de Mestres

“A arte de interrogar não é tão fácil como se pensa. É mais uma arte de mestres do que discípulos. É preciso ter aprendido muitas coisas para saber perguntar o que não se sabe.” Jean-Jacques (Rousseau)

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 915.

O Batismo Pelo Espírito Santo

“O batismo supremo, proclamado por João Batista e por todos os mestres Autorrealizados, consiste em ser batizado “com o Espírito Santo e com fogo“, isto é, tornar-se permeado da presença de Deus na sagrada Vibração Criadora. Não apenas a onisciência onipresente dessa Vibração eleva e expande a consciência, mas também seu fogo de energia vital cósmica verdadeiramente cauteriza os pecados dos maus hábitos atuais e os efeitos cármicos das ações erradas do passado.

O macrocosmo do universo com suas diversas criaturas é feito da vibração divina, ou energia cósmica do Espírito Santo, imbuída da Inteligência Crística, que por sua vez é um reflexo da Consciência Cósmica de Deus. O homem é um microcosmo do universo: uma união de corpo, força vital e consciência. Sua consciência é um reflexo da Consciência Crística, sua alma diferenciada por seu próprio ego personalizado. Sua força vital é energia cósmica individualizada. Seu corpo é energia cósmica condensada, vivificado por formas especializadas de energia vital. A força vital vibrando de modo mais denso transforma-se em elétrons, átomos, moléculas e matéria corporal; a força vital vibrando de modo progressivamente mais sutil torna-se consciência. No ser humano, o corpo, a força vital e a consciência – constituindo três diferentes frequências de vibração – mantêm-se coesos pelo núcleo do ego e sua natureza pura, a alma. A fim de libertar a alma – o Cristo no homem – das limitadas tríplices vibrações do corpo humano, força vital e consciência, a consciência divina no homem deve primeiramente ser batizada ou unida ao Espírito Santo, a vibração cósmica original de Om, o Verbo, a manifestação primordial de Deus. Então, a consciência imerge no Cristo Onipresente imanente na criação e ascende à Consciência Cósmica transcendente, o Pai, Ninguém pode alcançar Deus-Pai exceto através do Espírito Santo e da Consciência Crística.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 119-120.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Círculos Esotéricos

“Nos círculos esotéricos, onde pontificava a palavra esclarecida dos grandes mestres de então, sabia-se da existência do Deus único e absoluto, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os seres, mas os sacerdotes conheciam, igualmente, a função dos Espíritos prepostos de Jesus, na execução de todas as leis físicas e sociais da existência planetária, em virtude das suas experiências pregressas. Desse ambiente reservado de ensinamentos ocultos, partiu, então, a ideia politeísta dos numerosos deuses, que seriam os senhores da Terra e do Céu, do homem e da natureza.”

(…)

“Dessa ideia de homenagear as forças invisíveis que controlam os fenômenos naturais, classificando-as para o espírito das massas, na categoria dos deuses, é que nasceu a mitologia da Grécia, ao perfume das árvores e ao som das flautas dos pastores, em contato permanente com a natureza.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 37.

Escolas Iniciáticas

“Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.

Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência que a evolução da época não comportava.”

“Aqueles grandes mestres da Antiguidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de suas tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os mais terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram circunscritos ao círculo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação.”

Nota Pessoal: A razão das escolas iniciáticas

“A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e de beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências misteriosas.”

“Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações espirituais naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do aperfeiçoamento, haviam guardado as
mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam o roteiro que a humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 36.

Os Quatro Grupos de Base

“As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia.”

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“Aqueles seres decaídos e degradados, à maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos, reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.”

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“As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam.”

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“Tendo ouvido a palavra do divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros. Eis por que as epopeias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do sublime Emissário.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 31-32.

Projetando Sua Personalidade e Consciência

“O aparecimento de Jesus entre Seus Discípulos em várias ocasiões durante o período de recuperação constitui, em diversos casos, uma demonstração mística do Mestre, projetando Sua personalidade e consciência a locais distantes de Seu corpo físico. Estas demonstrações de leis espirituais elevadas eram comuns, não só para Jesus, mas, também para muitos eminentes Avatares do passado, alguns de Seus Apóstolos e Discípulos e muitos irmãos da Grande Fraternidade Branca que se faziam visíveis em pontos distantes com bastante frequência. Hoje em dia encontramos nos ensinamentos Rosacruzes as leis simples que auxiliam homens e mulheres a alcançarem o elevado grau de desenvolvimento psíquico que lhes permite projetarem a consciência psíquica a um ponto distante, de acordo com sua vontade, e se tornarem visíveis às elevadas faculdades de pessoas igualmente desenvolvidas e que chegaram ao necessário grau de receptividade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 253.

A Montanha: Simbologia

“A verdade é que subir a montanha em busca de iluminação é uma frase simbólica e mística, nada tendo a ver com qualquer montanha física, real, ou com altitudes de caráter físico.(…)”

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Subir a montanha, na terminologia mística da Grande Fraternidade Branca e nos escritos místicos dos Avatares e Mestres do passado, significava a elevação do Eu espiritual interior a uma grande altura onde o contato Cósmico, ou Consciência Cósmica, era definido e completo. (…) Sempre que um grande místico ou Mestre do passado tinha de entrar em contato ou em confronto com as fases terrenas, não espirituais da vida e lutar com um problema puramente mundano, ele ia para o vale ou para o deserto e não para o alto da montanha.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 210-211.