“Obviamente eu não pretendia estabelecer uma correlação histórica entre o Tao-Te King, o Bhagavad- Gītā e o Corp. Herm., mas sim uma correlação arquetipica, de linguagem mística e sapiencial, que ultrapassasse o mundo esquemático narrativo da mitologia grega, mas sem cair em uma linguagem histórica, moderna e contemporânea com tendência a negar a mística. Do mesmo modo, não pensei em encontrar uma linguagem de uma escola filosófica greco-romana, com seus princípios de causa, de identidade, de unilinearidade, de não contradição ou do tertium non datur, nem tampouco com as ideias de modus, limite e finis.
(…) Certamente, isso não se trata de algo meramente empírico, mas sim comportamental e mistico, que a razão, per se, não é suficiente para alcançar.”
TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 19.
Prefácio