As mudanças nas Línguas de Israel

“As classes cultas de toda a Palestina falavam o grego. A língua das tribos de Israel havia passado por uma grande mudança. O antigo hebraico tinha cedido lugar ao dialeto aramaico, a não ser nas academias e escolas de teologia.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 42.

Palestina, uma Terra de Muitas Nações

“Em primeiro lugar, a Palestina não era um país de um só idioma, com os objetivos que costumam unir as pessoas pelos laços do interesse mútuo. Era, ao contrário, uma terra de muitas nações, muitas línguas e muitos interesses diferentes entre si. Era uma terra onde vivia uma mistura de povos hostis, cujos interesses não eram apenas diferentes, mas tão divididos e opostos que a paz e a harmonia entre eles era impossível. Os que pertenciam à fé judaica não eram todos hebreus, e os que o eram pertenciam a um grupo humano, a uma nova raça, que se originara ao tempo do Êxodo do Egito. Entre estes hebreus havia muitos em cujas veias corria sangue ariano, em consequência de casamentos inter-raciais; por isto, existiam numerosas castas. Entre os hebreus, como entre os seguidores da fé judaica, havia alguns que não reconheciam outros da mesma fé e acreditavam que Deus havia ordenado as distinções por eles próprios estabelecidas.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 41.

Processos de Cura e Starlanguage

“Os que eram médicos, na organização, evidentemente despertavam a curiosidade dos povos da Palestina acostumados aos métodos de cura daquela terra, os quais incluíam sortilégios, encantamentos pronunciados com voz aguda, a recitação de fórmulas misteriosas, instrumentos grosseiros e o uso de drogas poderosas. Os Essênios, por sua vez, falavam suavemente com os pacientes e usavam certos sons vocálicos sem qualquer evidência de representarem uma fórmula e, frequentemente, faziam as maiores curas pela simples aposição de mãos ou instruindo o paciente a retirar -se para o silêncio do lar e dormir, enquanto a cura era conduzida metafisicamente.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 35.

Corpo e Mente Sãs e a Vida Simples

Todos os essênios do Egito e da Palestina, ou os Therapeuti, como eram chamados em outras terras, tinham de ser descendentes arianos de sangue puro. Este ponto é muito importante com relação aos fatos que serão revelados sobre o nascimento e a vida do Mestre Jesus. Os essênios também estudavam os textos do Avesta e aderiam aos princípios neles contidos, os quais davam grande importância a um corpo saudável e uma mente poderosa. Antes que qualquer ariano apto pudesse se tornar um Adepto da Fraternidade Essênia, tinha de ser preparado, durante a infância, por certos professores e instrutores; crescia com um corpo sadio, e devia ser capaz de exercer certos poderes mentais em condições de teste. Todo candidato adulto a quem se permitia partilhar da refeição diária no prédio da Fraternidade era designado para uma missão definida em sua existência, por ocasião de sua iniciação, e essa missão devia ser cumprida a despeito de quaisquer obstáculos e tentações, ainda que com o sacrifício da própria vida. Alguns decidiam ser médicos ou curadores, outros decidiam ser artesãos, professores, missionários, tradutores, escribas, e assim por diante. Todos os bens materiais que possuíssem ao tempo de sua iniciação tinham de ser doados ao fundo comum, do qual todos podiam retirar apenas o que lhes fosse necessário. A vida simples que levavam, livre de qualquer gratificação nos prazeres comuns à população em geral, só tornava necessário fazer uso desse fundo comum em raras ocasiões.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 25-26.

A Árvore do Evangelho

“Sobre os nossos esforços há de pairar a direção do Senhor, que se desvela amorosamente pelo cultivo da árvore sagrada dos ensinamentos, transplantada da Palestina para o coração do Brasil.”

Xavier, Francisco Cândido / Humberto de Campos. Brasil: Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1938, pp. 95-96.