Purificação da Água, o Batismo

“Quando João chegou à Palestina, mostrou-se em público (…). Cabia-lhe anunciar a vinda do grande Redentor aos humildes e aos pobres em espírito. Ele apresentou uma ideia inteiramente nova, pois pregava a doutrina do batismo como meio de redenção ou regeneração.

(…) o Batismo, (imersão na água) e o uso da água para a purificação no sentido simbólico ou Cósmico, havia sido introduzido nos rituais e cerimônias da Grande Fraternidade Branca do Egito por um personagem conhecido pelo nome de El-Moria. Foi ele um dos grandes Avatares dos primeiros dias da Fraternidade, que aprendeu, através da meditação e da iluminação Cósmica, que a água purifica tanto no sentido físico como no sentido Cósmico.(…) fontes de água purificada passaram a ser colocadas na frente de cada altar, nos templos de mistério do Egito e em terras.

Foi este mesmo grande Avatar o primeiro a introduzir o batismo público para regeneração espiritual, realizando essas cerimônias no Lago Mocris, no distrito de Faium, no Egito (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 197-198.

Iniciados da Grande Fraternidade

“Foi enquanto Akhenaton reinou como faraó que os filhos de Israel habitaram no Egito e os líderes de suas tribos se tornaram iniciados da Grande Fraternidade Branca; (…) se familiarizou com os fundamentos da religião que ele mais tarde modificou e apresentou aos que o seguiram na saída do Egito para a Palestina. (…) e foi através do auxílio dado por Akhenaton e pela Grande Fraternidade Branca, em segredo, que as tribos de Israel do sacerdócio pagão e tiveram uma jornada segura.

(…)a Grande Fraternidade tinha ramificações com diferentes nomes em muitas partes do mundo, estabelecidas durante os primeiros dez séculos antes de Cristo. O grupo original de membros do Egito tornou-se o conselho internacional ou corpo supremo, mantendo o nome de Grande Fraternidade Branca, e eventualmente passando a adotar a cruz e a rosa como seu símbolo esotérico.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 177.

Detalhes da Vida de Estudante em Monte Carmelo

“Segundo os registros Rosacruzes, verificamos que, no sexto ano de Sua vida, o pequeno Jesus foi levado ao Monte Carmelo e ali iniciou Sua preparação e seu treinamento, como Filho de Deus e Avatar. (…) Os registros dizem também que, sendo Jesus um estudante capaz e talvez incomumente brilhante, recebeu todos os privilégios especiais que a organização, tanto na Palestina como no Egito, poderiam conceder a um aluno que se sabia ser um tutelado especial e o maior dentre eles. Também consta nos registros que Jesus não foi matriculado na escola com o nome de Jesus e sim com o de José, o que representa mais um fato interessante para os que se interessam por os detalhes mais íntimos de Sua vida.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 139.

As Grutas

“Os registros Rosacruzes e Essênios sempre contiveram a afirmação de que o filho de José e Maria nascera numa gruta essênia na estrada próxima a Belém.

(…)

Essas grutas eram em parte naturais e em parte artificiais; é sabido que as grutas deste tipo eram bastante comuns na Palestina e terras adjacentes, pois nos primeiros tempos do cristianismo era melhor e mais seguro construir grutas que grandes estruturas na superfície (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 105.

Cerimônias Secretas dos Essênios

“Na época do nascimento de Jesus, a Fraternidade Essênia fazia parte da Grande Fraternidade Branca e não só estava bem estabelecida em várias partes do Egito e da Palestina, tendo seu maior centro e número de membros em Alexandria, no Egito, com uma grande comunidade na Galileia, como também mantinha um grande templo secreto em Heliópolis, no Egito, onde os Supremos Oficiais se reuniam e onde as cerimônias mais importantes da organização eram realizadas.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p.89.

Erro de Tradução

“Consultando as mais altas autoridades da Igreja Católica Romana, vemos que o título de Nazareno, aplicado ao Cristo, só ocorre uma vez na versão da Bíblia feita por Douai, e esta autoridade declara que o termo “Jesus Nazareno” foi uniformemente traduzido como “Jesus de Nazaré”, o que representa um erro de tradução, sendo a forma correta “Jesus, o Nazareno. Em nenhuma parte do Velho Testamento existe a palavra Nazaré descrevendo uma cidade existente na Palestina, mas no Novo Testamento encontramos referências a Jesus regressando a uma cidade chamada Nazaré. Estas referências resultam da tradução da frase “Jesus voltando aos Nazarenos” para “Jesus retornando a Nazaré.” Um ponto interessante é reforçado pelas autoridades católicas romanas, que dizem que Jesus, embora fosse comumente chamado de Nazareno, não pertencia absolutamente àquela seita.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 59.

Conceito de Nazareno

“Em primeiro lugar, devemos tornar claro que o título de Nazareno não queria dizer que a pessoa que o tivesse fosse de uma cidade chamada Nazaré. O título de Nazareno era dado pelos judeus a pessoas estranhas que não seguiam sua religião e que pareciam pertencer a um culto ou seita secreta que existira ao Norte da Palestina por muitos séculos; podemos verificar na Bíblia Cristã que o próprio João Batista era chamado de Nazareno. Também encontramos muitas outras referências a pessoas conhecidas como nazarenos. Em Atos XXIV:5, encontramos um homem qualquer sendo condenado como provocador de uma rebelião entre os judeus em todo o mundo e sendo chamado de “líder da seita dos nazarenos”. Sempre que os entravam em contato com alguém em seu pais que fosse de outra religião, e especialmente se tivesse uma compreensão mística das coisas da vida e vivesse de acordo com um código ético ou filosófico diferente do judaico, chamavam-no de Nazareno falta de um nome mais adequado.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 57-58.

Núcleo de Arianos

“Foi por causa desse núcleo de arianos nas vizinhanças da Galileia e da raça de arianos que surgiu naquela comunidade que os arianos do Egito pertencentes à Grande Fraternidade Branca e à organização essênia mandaram seu povo para o norte da Palestina, para viver nas praias da Galileia e se associar com pessoas de sua própria raça. Também existem muitas anotações históricas nos registros egípcios, especialmente nos antigos registros da Grande Fraternidade Branca, indicando que havia um relacionamento bastante íntimo entre os arianos da Galileia e os arianos do Egito.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 54.

O Galileu

Em São Mateus IV:15, encontramos: “A Galileia dos gentios.” Por estranho que pareça, a média dos estudiosos da Bíblia dá pouca importância a esta expressão, perdendo de vista seu importante significado. O próprio Jesus era chamado O Galileu. Por isto, devemos considerar Jesus como tendo sido classificado por Seu próprio povo, ou pelo menos pelo povo da Palestina, como alguém que não era igual. Isto nos autoriza a investigar a situação real e descobrir por que os galileus eram gentios, e por que havia gentios vivendo na Galileia.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 51-52.

Povos Pagãos em Jerusalém

“A Palestina, e especialmente Jerusalém, eram indubitavelmente pagãs pouco antes da chegada do Mestre Jesus. Embora seja verdade que a religião judaica estivesse bem estabelecida, ela com certeza não abrangia as massas nem era praticada por todos os que ocupavam os mais altos escalões do poder.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 42-43.