A Prática Aquieta a Mente

Mas logo a prática aquieta nossa mente, e começamos a diferença entre estar presente e se deixar levar pela fantasia. A prática da meditação nos oferece um contexto para nos questionarmos se sequer temos escolha entre relaxar com a farta energia da nossa experiência ou nos distrairmos em ocupações.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 64.

A Sublime experiência

“Para mim, a experiência recém-vivida tornou-se inesquecível. Sua recordação sempre me é muito cara, estimulante de um estado de euforia, de amor e de paz, que desejo sempre possa transmitir-se a todos aqueles que aspiram a dar um passo a mais, rumo a essa paz, a essa segurança que só uma vivência daquela natureza ou afim poderá conferir à criatura humana.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 130.

Elevação e Paz Entre os Humanos

Também convém não esquecer que é essa uma obrigação elementar para aqueles que acordaram para o ideal de servir à BONDADE, ao AMOR e à PAZ ENTRE OS HUMANOS, não a paz armada dos bombardeios e destruições inesperadas ou continuas, mar aquela Paz, que um dia, talvez não tão distante, seja a que alcancem os mais humildes dessa difícil evolução terráquea, como os mais responsáveis governantes de nações ou povos. Paz que seja tranquilidade no coração, iluminação na mente, a serviço de uma consciência em expansão, digna, nobre. Essa é a Paz, essa é a FELICIDADE pelas quais é tão positivo, tão elevado para vocês, humanos, trabalhar, trabalhar, trabalhar…”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 82.

A Cruz e a Paz

“A cruz do Salvador do Mundo, apesar do comportamento dos seus sacerdotes, é um símbolo vastamente mais democrático do que a bandeira local.

A compreensão das implicações últimas –  e críticas –  das palavras e símbolos de redenção do mundo da tradição cristã foi de tal modo deturpada, ao longo dos tumultuosos séculos que nos separam da declaração de guerra – feita por Santo Agostinho – da Civitas Dei contra a Civitas Diaboli, que o pensador moderno, desejoso de saber o significado de uma religião mundial (isto é, de uma doutrina do amor universal) deve voltar-se para a outra grande (e muito mais antiga) comunhão universal: a comunhão do Buda, na qual a principal palavra é a paz – paz pra todos os seres.

Os seguintes versos tibetanos, por exemplo, de dois hinos do poeta-santo Milarepa, foram compostos mais ou menos na época em que o papa Urbano II pregava a Primeira Cruzada:

“No seio da Cidade da Ilusão dos Seus Planos do Mundo, O Principal fator é o pecado e a ignorância nascidos das más obras;

Ali, o ser seguido dita as preferências e aversões, E jamais chega o momento de conhecer a Igualdade: Evitai, ó filho meu, as preferências e aversões.

Se realizardes o Vazio de Todas as Coisas, a Compaixão surgirá em vossos corações;
Se abandonardes todas as diferenciações entre vós mesmos e os outros, sereis dignos de servir aos outros;

E quando, no serviço dos outros, encontrardes sucesso, a mim encontrareis;

E me encontrando, alcançareis a Condição de Buda.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 152-152.

Paz Interior

“Nada pode ser realmente tomado de nós. Não há nada a perder. A paz interior começa quando, em vez de dizer a respeito das coisas “Perdi isto”, começamos a afirmar “Isto voltou para o lugar de onde veio”.

Epicteto. A arte de viver/ Epicteto; uma nova interpretação de Sharon Lebell. Sextante, Rio de Janeiro, 2018, p. 38

Encontro com o Mentor

“Para aqueles que não recusam o chamado, o primeiro encontro da jornada do herói se dá com uma figura protetora (que, com frequência, é uma anciã ou um ancião), que fornece ao aventureiro amuletos que o protejam contra as forças titânicas com que ele está prestes a deparar-se.

(…) Essa figura representa o poder benigno e protetor do destino. A fantasia é uma garantia –  uma promessa de que a paz do Paraíso, conhecida pela primeira vez no interior do útero materno, não se perderá, de que ela suporta o presente e está no futuro e no passado (…)

(…) Tendo respondido ao seu próprio chamado, e prosseguido corajosamente conforme se desenrolam as consequências, o herói encontra todas as forças do inconsciente do seu lado”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, pp. 74-76.

Separação e Transfiguração

“O professor Toynbee utiliza os termos “separação” e “transfiguração” para descrever a crise por intermédio da qual é atingida a dimensão espiritual mais elevada que possibilita a retomada do trabalho da criação. O primeiro passo, a separação ou afastamento, consiste numa radical transferência da ênfase do mundo externo para o mundo interno, do macrocosmo para o microcosmo, uma retirada, do desespero da terra devastada, para a paz do reino sempiterno que está dentro de nós”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 27.

Paz e Serenidade!

Diário Espiritual de 16 de janeiro de 2020

[Forte emissão de amor e carinho envolvendo a Priscila. Forte sentimento de compaixão]

“Meu querido amigo, filho e pai,

Que as urgências dos nossos afazeres não impeça nosso contato mais íntimo todos os dias, pois a exposição de sua consciência à luminosidades da hiperdimensão há de lhe a clareza necessária para viver plenamente os sabores e os saberes deste momento de vida.

Que em tudo a sua conduta seja digna, não se dobrando aos sabores das emoções mais reativas, mas permanecendo fiel aos valores que compartilhamos. Em tudo seja o amor o seu guia e orientador, não apenas em palavras, mas sobretudo balizando cada decisão, atitude, reação… cada momento de silêncio, cada momento de expressão.

O tempo há de justificar-te! Não se preocupe com isso! Paz e serenidade!”

General Uchôa

O Amor do Cristo

Diário Espiritual de 29 de agosto de 2018

“O amor do Cristo é melodia suave que encontra na acústica da nossa alma o perfeito instrumento de reverberação da cósmica canção. Deixar-se amar é fortalecer a natureza plenificada de si mesmo. Não ama aquele que não se deixa amar primeiro.

Há constantemente em vós ajustes e afinamentos que devem ser feitos no intuito de reproduzir com perfeição a canção do amor. Nós não amamos ou amamos ainda de forma imperfeita. Daí a problemática do mal nas relações humanas.

Que podemos te pedir, se a função inicial do amor em sua jornada tem te feito perceber as próprias limitações? Abra-se ao amor, encontre o amor do Cristo nas emanações, também imperfeitas, dos companheiros. Descubra o todo na parte, e pela parte, o todo do amor cósmico, universal, que a tudo permeia e em todos reverbera.

O amor é calmo, dorme tranquilo enquanto o barco se agita à tempestade impiedosa. Agitar-se no barco em meio ao agito da tempestade é adicionar perturbação ao que já está perturbado. O amor é calmo, contrasta e vence a perturbação pela paz inabalável.”

Heitor

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(Comentando meus pensamentos e contemplações sobre Jesus)

“Meu filho, você não imagina como é estar na presença dele. Não há tempo, linguagem, fonética ou pensamento suficientes para descrever o arroubo espiritual que vivemos diante dele.”

General