Antigas Civilizações

“As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os agrupamentos israelitas, de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis, como as de Abraão e Moisés.”

(…)

“Era na Índia de então que se reuniam os arianos puros, entre os quais cultivavam-se igualmente as lendas de um mundo perdido, no qual o povo hindu colocava as fontes de sua nobre origem. Alguns acreditavam se tratasse do
antigo continente da Lemúria, arrasado em parte pelas águas dos oceanos Pacífico e Índico, e de cujas terras ainda existem porções remanescentes, como a Austrália.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 43-44.

Personalidade das Criaturas

“Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas.

(…)

As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais
o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 23-24.

Acordo Prévio de Manifestação

“(…) a manifestação de Jesus no vosso orbe se efetuou de acordo com um plano minucioso delineado antecipadamente pela Engenharia Sideral, no qual foram previstas as principais etapas de sua descida e as decorrências de sua vida física, no tocante à arregimentação de seus apóstolos e outros discípulos.*

* Nota: “Todas as reencarnações, mesmo a dos indivíduos inferiores, são objeto de um planejamento detalhado por parte administradores espirituais?” Resposta: Há renascimentos quase que automáticos principalmente se a criatura permanece fronteiriça a animalidade, entendendo-se que quanto mais importante o encargo do espírito por a corporificar-se, junto da Humanidade, mais dilatado e complexo o planejamento da reencarnação”. Extraído da Agenda Espirita 1964.

(…)

(…) à medida que ele se desenvolvia no comando do seu corpo carnal, também aumentava, paralelamente, a sua personalidade espiritual.

(…)

Desde a formação do planeta Terra, os sociólogos Siderais previram no esquema evolutivo do orbe, e no tempo exato, a “descida” de todos os instrutores espirituais, destinados a participar dos grandes eventos da sua humanidade. Mas no desenvolvimento desse plano educativo e redentor, eles marcaram a época da conjunção de Saturno, Júpiter e Marte, no signo de Pisces, para a cobertura vibratória da descida do maior de todos os avatares como foi Jesus. Então o acasalamento no campo etérico dos três astros ofereceu na tela celeste um “tom vibratório ou suavidade astralina, que predispunha os próprios homens à expectativa de “algo” sublime e esperançoso. O excelso esponsalício de Jesus com a Terra, nessa mesma época, e a efusão etérica, astralina e mental das humanidades mais avançadas desses planetas espargiam uma vibração espiritual de natureza pacífica, de terna emoção e misteriosa ansiedade sobre os homens.

(…)

O fato de Jesus tornar-se mais tangível, emergindo em Espirito à periferia da Terra e ainda catalisando com o seu infinito Amor e delicado fluido cósmico que aflorava pela via interna do orbe, produzia uma vibração harmoniosa e incomum no coração dos homens**

**Nota: “Como se o mundo pressentisse uma abençoada renovação de valores no tempo, em breve, todas as legiões se entregavam, sem resistência, ao filho do soberano assassinado. O grande império do mundo, como que influenciado por um conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonias e de júbilo, depois de guerras seculares a tenebrosas.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 33-35.

O Jesus do Evangelho e o Jesus de Gibran

“Do Evangelho, Gibran guardou o essencial da vida e da personalidade de Jesus. Mas, como o fazia já nos seus contos de juventude, ele interpreta a vida e a personalidade de Jesus à luz de suas próprias concepções e convicções. Diz Gibran pela boca de um de seus personagens: “O homem aqui na Síria é como o homem de todas as terras. Olha no espelho de sua própria compreensão e lá encontra seus deuses. E modela-os à sua própria feição, e adora o que reflete sua própria imagem.”

GIBRAN, Gibran Khalil.  Jesus, o Filho do Homem. Tradução: Mansour Challita. Associação Cultural Internacional Gibran, 1973, pág. 22.

Estudo da Personalidade

“Não podemos realizar qualquer estudo de faculdades medianímicas sem o estudo da personalidade

“(…)Tanto quanto nós, ainda não possui plena quitação com o passado. Somos vasta região de combatentes em vias de vencer os inimigos que nos povoam a fortaleza íntima ou mundo de nós mesmos, inimigos simbolizados em nossos velhos hábitos de convívio com a natureza inferior, a nos colocarem em sintonia com os habitantes da sombras, evidentemente perigosos ao nosso equilíbrio.”

“(…) Ainda não chegamos a vitória suprema sobre nós mesmos. Achamo-nos na condição do solo terrestre, que não prescinde do arado protetor ou da enxada prestimosa afim de produzir.

Nossas realizações espirituais do presente são pequeninas restas de claridade sobre as pirâmides de sombra do nosso passado. É imprescindível muita cautela com a sementeiras do bem para que a ventania do mal não as arraste. É por isso que a tarefa mediúnica, examinada como instrumentação para obra das inteligências superiores, não é tão fácil de ser conduzida a bom termo…”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 27-34.

Psicoscopia da Personalidade

“Funciona a base de eletricidade e magnetismo, utilizando-se de elementos radiantes, análogos na essência aos raios gama. É constituído por óculos de estudo, com recursos disponíveis para microfotografia.

(…) “Analisando a psicoscopia de uma personalidade ou de uma equipe de trabalhadores, é possível anotar-lhes as possibilidades e categorizar-lhes a situação. Segundo as radiações que projetam, planejamos a obra que podem realizar no tempo. (…) “a moralidade, o sentimento, a educação e o caráter são claramente perceptíveis com ligeira inspeção.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 19-26.