Razão dos Nascimentos no Solstício de Inverno

“Do que foi dito, depreende-se que, quando a Grande Fraternidade Branca do Egito escreveu em seus registros que o dia e a hora do solstício de inverno era o período Cósmico correto para o nascimento dos Avatares, como estava escrito em todas as anotações antigas, ela não estava ordenando uma data ou estabelecendo arbitrariamente, por decreto, um período para a celebração de aniversários, mas simplesmente proclamando o que havia observado e declarando de que forma a lei Cósmica se manifestava. A razão pela qual os Avatares deveriam nascer no solstício de inverno, e a razão pela qual tantos grandes condutores de homens realmente nasceram nessa época, é uma questão que está envolvida com os princípios da reencarnação, ciclos Cósmicos de existência e leis Cósmicas relativas à periodicidade dos estágios da civilização em progresso.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 125-126.

Instrumentos de Forças Iguais

“Todos os homens em suas atividades, profissões e associações são instrumentos das forças a que se devotam. Produzem, de conformidade com os ideais superiores ou inferiores em que se inspiram, atraindo os elementos invisíveis que os rodeiam, conforme a natureza dos sentimentos e ideias de que se nutrem.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 29.

Trabalho à Serviço do Bem

“– (…) A interdependência mora na base de todos os fenômenos da vida. O forte é tutor do fraco. O sábio responsabilizar-se-á pelo ignorante. A criancinha na Terra não prescinde do concurso dos pais.

(…)

– É preciso considerar que nem todos possuem idêntica idade espiritual e que a Humanidade Terrestre, em sua feição de conjunto, ainda se encontra tão longe da angelitude quanto a agressiva animalidade ainda está distante da razão perfeitamente humana. É muito cedo para que o homem se arrogue o direito de apelar para a Verdade Total… Por agora, é imprescindível trabalhe intensivamente, com devoção ardente e profunda ao bem, para atingir mais amplo discernimento das realidades fragmentárias ou provisórias que o cercam na vida física (…)”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 29.

Humildade

À carência de humildade, que, no fundo, é reconhecimento de nossa pequenez diante do universo, surgem na alma humana doentios enquistamentos de sentimento, quais sejam o orgulho e a cobiça, o egoísmo e a vaidade, que se responsabilizam pela discórdia e pela delinquência em todas as direções.”

Xavier, Francisco Cândido/ Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 99.

Corrente do Bem

“Cada consciência bafejada pelo sol da razão será interpretada, assim, à conta de raio na esfera da vida, evolvendo da superfície para o centro, competindo-lhe a obrigação de respeitar e promover, facilitar e nutrir o bem comum, atitude espontânea que lhe valerá o auxilio natural de todos os que lhe recolhem a simpatia e a cooperação. Com semelhante atitude, cada Espírito plasma os reflexos de si de mesmo, por onde passa, abrindo-se aos reflexos das mentes mais elevadas que o impulsionam à contemplação de mais vastos horizontes do progresso e à adequada assimilação de mais altos valores da vida.

Desse modo, pela execução do dever – região moral de serviço em que somos constantemente alertados pela consciência – exteriorizamos a nossa melhor parte, recolhendo a melhor parte dos outros.”

Xavier, Francisco Cândido/ Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 87-88.

Fluídos Densos

“– Por enquanto, nenhum progresso, não obstante os reiterados apelos à renovação. (…) O teimoso amigo ainda não se precatou quanto às duras responsabilidades que assume, sustentando um agrupamento desta natureza…

(…)

Revestia-se o recinto de fluidos desagradáveis e densos.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 27.

O Serviço do Bem

“(…) O progresso é obra de cooperação. Consagrando-se à disciplina e ao estudo, à meditação e à prece, ele se renovará mentalmente, apressando a própria cura, depois da qual poderá cooperar em trabalhos mediúnicos dos mais proveitosos. Todo esforço digno, por mínimo que seja, recebe invariavelmente da vida a melhor resposta.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.

Um Novo Mundo

Será, poderemos antever, um novo mundo que se criará pela mão do próprio humano, a vista PLENA DE VISÃO CÓSMICA dos seres já ascensionados, realizados do incessante progredir.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 129.

Poder Transcendental

“Essa perda é o esquecimento intrínseco de satisfações egoísticas, visando à dedicação ao trabalho amplo, inegoístico, transcendentalmente pleno de altruísmo, da criatura em marcha, em bem do progresso coletivo – da sociedade em que vive, da nação, ou da raça, da humanidade a a que pertence!… Isso porém, esse sentido de expansão ainda pode ampliar-se e se amplia até outras humanidades ou mundos, em que o ser não tem plantado os os próprios pés!… Esse caso se dá, quando, pela sua própria capacidade de expressar-se em amor, em sabedoria e em poder, o ser já realizado de uma evolução pretérita maior se sente impulsionado a cumprir missões bem mais amplas de interesse de outras humanidades ou mundos em marcha, tendo a seu serviço um profundo conhecimento do sistema em que vive e já certo de que a ciência que possui lhe oferece um conhecimento superior do Universo, em que todos têm o seu próprio destino, Reconhecerá seu PODER, a sua CAPACIDADE TÉCNICA, OBJETIVA, DE SERVIR com proveito a outros irmãos participes do IMENSO PROCESSO DE EVOLUÇÃO DIVINA EM BUSCA DE UMA REALIDADE MAIOR!”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 111.

Ampliação das faculdades Sensoriais Humanas

Estas considerações se fazem necessárias apenas à fixação de uma posição em que caibam todas as perspectivas de um progresso científico sem fim, levando possivelmente, no amanhã de nosso existir, a uma ciência mais profunda decorrente da ampliação das faculdades sensoriais ou perceptivas do ser humano. Estarão ai, em futuro próximo ou distante, faculdades mais amplas a serviço da poderosa inteligência do homem, sempre em marcha, em busca do conhecimento, do poder e, também, acima de tudo, assim o desejamos, da expansão de sua capacidade de amar para afinal, um dia, realizar-se na plenitude do amor, da sabedoria e do poder, servindo ao bem da humanidade.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 78-79.