“Cada consciência bafejada pelo sol da razão será interpretada, assim, à conta de raio na esfera da vida, evolvendo da superfície para o centro, competindo-lhe a obrigação de respeitar e promover, facilitar e nutrir o bem comum, atitude espontânea que lhe valerá o auxilio natural de todos os que lhe recolhem a simpatia e a cooperação. Com semelhante atitude, cada Espírito plasma os reflexos de si de mesmo, por onde passa, abrindo-se aos reflexos das mentes mais elevadas que o impulsionam à contemplação de mais vastos horizontes do progresso e à adequada assimilação de mais altos valores da vida.
Desse modo, pela execução do dever – região moral de serviço em que somos constantemente alertados pela consciência – exteriorizamos a nossa melhor parte, recolhendo a melhor parte dos outros.”
Xavier, Francisco Cândido/ Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 87-88.