O smartphone tira a realidade do mundo

“Hoje, empunhamos nosso smartphone em todos os lugares e delegamos nossa percepção ao dispositivo. Percebemos a realidade através da tela. A janela digital dilui a realidade em informações que então registramos. Não há contato físico com a realidade. Ela é despojada de sua presença. Não percebemos mais as vibrações materiais da realidade. A percepção é desincorporada. O smartphone tira a realidade do mundo.”

HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 422.

Smarthphone

Informações não esclarecem o mundo

“Informações por si só não esclarecem o mundo. Podem até mesmo obscurecê-lo. Além de um certo ponto, as informações não são informativas, mas deformativas. Este ponto crítico já foi ultrapassado há muito tempo. O rápido aumento da entropia informacional, ou seja, do caos informativo, está nos mergulhando em uma sociedade pós-factual. A distinção entre verdadeiro e falso está sendo nivelada. As informações agora circulam sem nenhuma referência à realidade em um espaço hiperreal.

Fake news também são informações que possivelmente são mais eficazes do que fatos. O que conta é o efeito a curto prazo. A efetividade substitui a verdade.

HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 143-146.

Da coisa à não-coisa

Acontecimento inconsciente

Na espera, ele se entrega ao “acontecimento inconsciente”. Visto pelo lado de fora, ele é inativo. Mas essa inatividade é a condição de possibilidade da experiência.

A espera começa quando já não se tem nada de determinado em vista. Quando esperamos algo determinado, esperamos menos e nos fechamos ao acontecimento inconsciente: “a espera começa quando não há mais nada aí pelo que se espere, nem mesmo pelo fim da própria espera. A espera ignora e destrói aquilo que espera. A espera não espera nada”. A espera é a postura espiritual de quem está inativo e contemplativo. É-lhe revelada uma realidade inteiramente diferente, à qual nenhuma atividade, nenhuma ação, tem acesso.”

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 202-203.

Considerações sobre a inatividade

Sabedoria do Tempo no movimento da realidade material

“P – O que tem a ver a maneira como o dinheiro foi adquirido com o fato de ele ser uma benção ou uma maldição? R – Tudo. Se você não acredita em mim, dê uma olhada naqueles que adquirem grandes quantias de dinheiro de forma abrupta, sem tempo suficiente para ganhar sabedoria de como lidar com ele. Tendo feito isso, observe atentamente como eles usam o dinheiro. Por que você supõe que os filhos dos homens ricos raramente conseguem grandes realizações tal como seus pais? Eu lhe contarei por quê. É porque eles foram privados da autodisciplina que vem do fato de ter que se trabalhar pelo dinheiro.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.89.

A Verdade é Uma Só

A verdade é uma só: a exata correspondência com a Realidade. As encarnações divinas não vêm trazer uma religião nova ou exclu sivista, mas restaurar a Religião Única da realização divina. Todos os grandes mestres, como ondas, banham-se no mesmo Mar Eterno e tornam-se Um com Ele. As mensagens externamente distintas dos profetas são parte da necessária relatividade que se adapta à diversi dade humana. É a estreiteza mental que cria a intolerância religiosa e as denominações separatistas, reduzindo a verdade a uma adoração ritualista e a um dogmatismo sectário; a forma é confundida com o espírito. A mensagem essencial de autêntico contato entre o homem e seu Criador é diluída pela ignorância. A humanidade bebe dessas águas poluídas e não compreende de modo algum por que sua sede espiritual permanece. Somente as águas puras podem saciar uma sede opressiva.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 267.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Pensamentos, Alternativas e Realidade

“Pergunta sobre o pensamento – O que já pensou a respeito disso? Pergunta sobre visão – O que você deseja alcançar? Pergunta sobre planejamento – Qual é o seu plano para…? Pergunta sobre realidade atual – Que insights você já teve sobre isso? Pergunta sobre alternativas – Quais são os possíveis caminhos a partir daqui? Pergunta para catalisar e energizar o cliente – Como posso ajudá-lo a pensar sobre o que fazer para isso dar certo?”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 792.

Realidade Única

“Os serviços religiosos da comunidade ocidental são maravilhosos quando direcionam a mente para Deus e para a verdade, mas são insuficientes se lhes falta a prática da meditação e o conhecimento dos métodos para a autêntica comunhão com Deus. Por outro lado, o Oriente enfatiza a experiência direta e pessoal de Deus, mas deixa a desejar em termos de organização e obras sociais filantrópicas.

A verdade, em si mesma e por si só, é a “religião” definitiva. (…) Ela tem infinitas manifestações e ramificações, mas uma só consumação: a experiência direta de Deus, a Realidade Única.

(…)

Sem idealismo espiritual, o pragmatismo materialista é o precursor do egoísmo, do pecado, da competição e das guerras. Esta é uma ligação para o Ocidente aprender. E a menos que o idealismo seja temperado com um caráter prático, haverá confusão, sofrimento e ausência de progresso natural. Esta é a lição a ser aprendida pelo Oriente.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 104.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Experiência Pessoal da Realidade Única

Para a prova absoluta da verdade se requer mais do que a racional dos pedantes, as orações de fé dos eclesiásticos, a prova científica de investigadores dedicados; a derradeira validação de qualquer doutrina reside na autêntica experiência pessoal daqueles que entram em contato com a Realidade Unica. A diversidade de opiniões em assuntos religiosos persistirá indubitavelmente enquanto as multidões ainda carecerem de tal qualificação. Não obstante, Deus deve apreciar a heterogênea miscelânea de Sua família humana, já que não Se deu ao trabalho de escrever claras orientações através dos céus para todos pudessem igualmente vê-las e concordar em segui-las.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 78.

Capítulo 4: A infância e a juventude de Jesus.