“Assim, as visões surgem, Assim, os sonhos partem; E a triste realidade, Agora deve fazer sua parte.”
LELAND, Charles G. Aradia.O Evangelho das Bruxas, 2019, Pág. 201.
“Assim, as visões surgem, Assim, os sonhos partem; E a triste realidade, Agora deve fazer sua parte.”
LELAND, Charles G. Aradia.O Evangelho das Bruxas, 2019, Pág. 201.
“Tudo, por assim dizer, corre agora por conta do indivíduo. Cabe ao indivíduo descobrir o que é capaz de fazer, esticar essa capacidade ao máximo e escolher os fins a que essa capacidade poderia melhor servir — isto é, com a máxima satisfação concebível. Compete ao indivíduo “amansar o inesperado para que se torne um entretenimento”.
BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 1137-1143.
Capítulo 2 | Individualidade
Tenho carro, posso viajar
“Diante de sua surpresa,a criança que entorta e desentorta a colher lhe diz simplesmente:“A colher não existe“. Neo está diante de uma contradição entre visão e realidade: o que ele vê não existe e o que existe não é visto por ele.
Exatamente por isso e por estar perplexo, sem compreender o que se passa, é que o oráculo lhe mostra a inscrição sobre a porta – “Conhece-te a ti mesmo“–, indicando-lhe que antes de tentar resolver os enigmas do mundo externo será mais proveitoso que comece compreendendo-se a si mesmo.”
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 18.
Introdução: Para que filosofia?
E se não for bem assim?
Aula Magna
“A Matrix é o computador gigantesco que escraviza os homens, usando a mente deles para controlar as próprias percepções,sentimentos e pensamentos,fazendo-os crer que o aparente é real.
Vencer o poder da Matrix é destruir a aparência, restaurar a realidade e assegurar que os seres humanos possam perceber e compreender o mundo verdadeiro e viver realmente nele.”
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 12.
Introdução: Para que filosofia?
Neo e a Matrix
Aula Magna
“Qual é o poder da Matrix? Usar e controlar a inteligência humana para dominar o mundo, criando uma realidade virtual ou uma falsa realidade na qual todos acreditam. A Matrix é o feitiço virado contra o feiticeiro: criada pela inteligêcia humana, a Matrix é inteligência artificial que destrói a inteligência que a criou porque só subsiste sugando o sistema nervoso central dos humanos.”
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 12.
Introdução: Para que filosofia?
Neo e a Matrix
“(…) suas formas, significa a crítica compulsiva da realidade. A privatização do impulso significa a compulsiva auto-crítica nascida da desafeição perpétua: ser um indivíduo de jure significa não ter ninguém a quem culpar pela própria miséria, significa não procurar as causas das próprias derrotas senão na própria indolência e preguiça, e não procurar outro remédio senão tentar com mais e mais determinação.”
BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 714.
Capítulo 1 | Emancipação
O indivíduo em combate com o cidadão
“Como observou Arthur Schopenhauer, a “realidade” é criada pelo ato de querer; é a teimosa indiferença do mundo em relação à minha intenção, a relutância do mundo em se submeter à minha vontade, que resulta na percepção do mundo como “real”, constrangedor, limitante e desobediente. Sentir-se livre das limitações, livre para agir conforme os desejos, significa atingir o equilíbrio entre os desejos, a imaginação e a capacidade de agir: sentimo-nos livres na medida em que a imaginação não vai mais longe que nossos desejos e que nem uma nem os outros ultrapassam nossa capacidade de agir. O equilíbrio pode, portanto, ser alcançado e mantido de duas maneiras diferentes: ou reduzindo os desejos e/ou a imaginação, ou ampliando nossa capacidade de ação. Uma vez alcançado o equilíbrio, e enquanto ele se mantiver, “libertação” é um slogan sem sentido, pois falta-lhe força motivacional.”
BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 317.
Capítulo 1 | Emancipação
“A própria realidade torna-se monótona quando é diluída em informações consumíveis. A realidade como informação pertence à ordem do like e não à do love.”
HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 961.
Magia das coisas
“Hoje, percebemos a realidade primeiramente em termos de informação. A camada de informação, que cobre coisas como uma membrana sem lacunas, protege a percepção de intensidades. A informação representa a realidade. Mas sua predominância torna a experiência de presença mais difícil.”
HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 916.
Magia das coisas
“O saber no sentido autêntico só é possível no nível do conceito: “O conceito é o inerente às próprias coisas, pelas quais elas são o que são, e assim compreender um objeto significa tomar consciência de seu conceito”
A própria realidade é transferida para o conhecimento ao ser apreendida pelo conceito.”
HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 700.
Inteligência Artificial