Observações para o Humor

“O melhor humor se baseia na observação de coisas que ocorrem à sua volta (…)

A plateia sabe o que é isso (…).

Timing é fundamental(…).

Muito importante: se você não é uma pessoa engraçada, não tente ser no palco.

Perigos (mesmo para quem é abençoado com o dom do humor):

1. Observações de mau gosto e linguagem ofensiva. Não use: você não está no palco de um clube qualquer.

2. Rimas humorísticas.

3. Jogos de palavras.

4. Sarcasmo.

5. Prolongar demais.

6. Qualquer tentativa de humor envolvendo religião, etnia, iden tidade de gênero, política. Membros dessas comunidades talve possam; gente de fora, de jeito nenhum.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 62.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Faça a Plateia Rir

Se Sophie Scott tiver razão, a finalidade evolutiva do riso é, até certo ponto, criar vínculos sociais. Quando você ri com alguém, os dois sentem que estão do mesmo lado. Isso é um instrumento fantástico para estabelecer conexão.

(…)O humor afasta a principal resistência a ouvir uma palestra.

Plateias que riem passam logo a gostar do orador. E ao gostar do oradores estarão muito mais dispostas a levar a sério o que é dito. O riso derruba as defesas, e de repente você tem a chance de se comunicar de verdade com o público.

(…) O riso diz: nós, como grupo, estamos ligados a este orador. Todos vão prestar mais atenção.

(…)

Há trinta anos, os palestrantes enchiam suas falas com piadas envolvendo gênero, raça e deficiências. Não faça isso! O mundo mudou. O humor é uma arte, e nem todo mundo a domina. O humor ineficaz é internet será um tiro no pé.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 60-61.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Faça Contato Visual e Sorria

“(…) ações simples, como caminhar com segurança no palco, olhar em volta, fazer contato visual com duas ou três pessoas e sorrir.

(…)

Os seres humanos desenvolveram a refinada capacidade de olhar nos olhos de outras pessoas para desvendá-las. Em nível subconsciente, podemos detectar o mais infimo movimento dos músculos oculares de alguém e, com isso, saber não só como ele se sente, mas também se e digno de confiança.

(…) o simples fato de dois indivíduos se fitarem desencadeia uma atividade dos neurônios espelho que consiste literal- mente em adotar o estado emocional do outro. Se eu sorrio, vou fazer você sorrir por dentro. Só um pouquinho. Mas um pouquinho significativo. Se eu estiver nervoso, você também vai se sentir um tanto ansioso. Olhamos um para o outro, e nossas mentes entram em sincronia.

Um sorriso. Um sorriso humano espontâneo.(…) Ron Gutman deu uma palestra sobre os poderes ocultos do sorriso.

Apoiado por um ocasional sorriso amistoso, o contato visual é uma tec nologia espantosa capaz de transformar a receptividade de uma palestra.

No TED, nosso conselho número um aos oradores no dia da apresentação é fazer contato visual regularmente com a plateia, Demonstre calor humano. Demonstre veracidade.

(…) Vá para o foco de luz, siasmo com a chance de compartilhar sua paixão com os ouvintes ali sentados escolha umas pessoas (…) acene com a cabeça e sorria. Você já está progredindo.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 56-57.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.