“Se Sophie Scott tiver razão, a finalidade evolutiva do riso é, até certo ponto, criar vínculos sociais. Quando você ri com alguém, os dois sentem que estão do mesmo lado. Isso é um instrumento fantástico para estabelecer conexão.
(…)O humor afasta a principal resistência a ouvir uma palestra.
Plateias que riem passam logo a gostar do orador. E ao gostar do oradores estarão muito mais dispostas a levar a sério o que é dito. O riso derruba as defesas, e de repente você tem a chance de se comunicar de verdade com o público.
(…) O riso diz: nós, como grupo, estamos ligados a este orador. Todos vão prestar mais atenção.
(…)
Há trinta anos, os palestrantes enchiam suas falas com piadas envolvendo gênero, raça e deficiências. Não faça isso! O mundo mudou. O humor é uma arte, e nem todo mundo a domina. O humor ineficaz é internet será um tiro no pé.”
ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 60-61.
Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.