“(…) ações simples, como caminhar com segurança no palco, olhar em volta, fazer contato visual com duas ou três pessoas e sorrir.
(…)
Os seres humanos desenvolveram a refinada capacidade de olhar nos olhos de outras pessoas para desvendá-las. Em nível subconsciente, podemos detectar o mais infimo movimento dos músculos oculares de alguém e, com isso, saber não só como ele se sente, mas também se e digno de confiança.
(…) o simples fato de dois indivíduos se fitarem desencadeia uma atividade dos neurônios espelho que consiste literal- mente em adotar o estado emocional do outro. Se eu sorrio, vou fazer você sorrir por dentro. Só um pouquinho. Mas um pouquinho significativo. Se eu estiver nervoso, você também vai se sentir um tanto ansioso. Olhamos um para o outro, e nossas mentes entram em sincronia.
Um sorriso. Um sorriso humano espontâneo.(…) Ron Gutman deu uma palestra sobre os poderes ocultos do sorriso.
Apoiado por um ocasional sorriso amistoso, o contato visual é uma tec nologia espantosa capaz de transformar a receptividade de uma palestra.
No TED, nosso conselho número um aos oradores no dia da apresentação é fazer contato visual regularmente com a plateia, Demonstre calor humano. Demonstre veracidade.
(…) Vá para o foco de luz, siasmo com a chance de compartilhar sua paixão com os ouvintes ali sentados escolha umas pessoas (…) acene com a cabeça e sorria. Você já está progredindo.”
ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 56-57.
Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.