Escolas Iniciáticas

“Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.

Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência que a evolução da época não comportava.”

“Aqueles grandes mestres da Antiguidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de suas tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os mais terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram circunscritos ao círculo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação.”

Nota Pessoal: A razão das escolas iniciáticas

“A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e de beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências misteriosas.”

“Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações espirituais naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do aperfeiçoamento, haviam guardado as
mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam o roteiro que a humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 36.

Purificação da Água, o Batismo

“Quando João chegou à Palestina, mostrou-se em público (…). Cabia-lhe anunciar a vinda do grande Redentor aos humildes e aos pobres em espírito. Ele apresentou uma ideia inteiramente nova, pois pregava a doutrina do batismo como meio de redenção ou regeneração.

(…) o Batismo, (imersão na água) e o uso da água para a purificação no sentido simbólico ou Cósmico, havia sido introduzido nos rituais e cerimônias da Grande Fraternidade Branca do Egito por um personagem conhecido pelo nome de El-Moria. Foi ele um dos grandes Avatares dos primeiros dias da Fraternidade, que aprendeu, através da meditação e da iluminação Cósmica, que a água purifica tanto no sentido físico como no sentido Cósmico.(…) fontes de água purificada passaram a ser colocadas na frente de cada altar, nos templos de mistério do Egito e em terras.

Foi este mesmo grande Avatar o primeiro a introduzir o batismo público para regeneração espiritual, realizando essas cerimônias no Lago Mocris, no distrito de Faium, no Egito (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 197-198.

A Ordem Rosacruz

“Foi dos mosteiros, escolas e templos da Fraternidade e suas ramificações que surgiu a maioria dos famosos filósofos, professores, sacerdotes e Avatares do futuro; no presente, verificamos que na organização conhecida como Ordem Rosacruz, ramificação da Fraternidade, cujo nome se tomou quase que o nome mundano exclusivo da organização, há estudantes que se preparam para o ministério, para serem professores e mestres de universidades, que se tornarão eminentes médicos em variadas escolas terapêuticas, incluindo medicina e cirurgia, e ainda os que se preparam para o trabalho de pesquisa em diferentes campos da ciência. Entre seus membros também existem centenas de milhares de homens e mulheres que estudam os ensina mentos da Ordem Rosacruz por causa do beneficio pessoal que deles recebem, e a organização os assiste por meio de lições privativas e instruções voltadas para o aprimoramento de sua vida, para a evolução pessoal e o despertar das faculdades neles latentes, que lhes permitirão alcançar o mais elevado grau de sucesso e felicidade na vida pessoal.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 176-177.

O Véu místico

“O Véu místico tantas vezes citado em relação aos templos de mistério do Egito, e do qual se originou o Véu do santuário judaico, ocultava a entrada para o Santo dos Santos, um espaço vazio no templo, onde nada havia a não ser a lousa de pedra, o Eben Shethyah, ou pedra angular, que segundo a tradição cobria a boca do abismo sobre o qual o mundo fora edificado.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 150.

A Data do Nascimento de Jesus

“Encontramos nos escritos dessas antigas autoridades uma declaração repetida muitas vezes, segundo a qual certas modificações e invenções que foram estabelecidas quanto à vida de Jesus seriam “necessidades teológicas”. Em outras palavras, para que pudessem utilizar muitas cerimônias antigas e místicas, que os Patriarcas copiaram dos templos do Egito e das doutrinas e práticas dos Essênios e da Grande Fraternidade Branca, eles tiveram de inventar certos pontos e princípios relativos à vida e obra de Jesus, para emprestar consistência a essas cerimônias adaptadas.

(…)

A decisão de considerar a meia-noite do dia 24 de dezembro como a verdadeira hora do nascimento de Jesus foi um destes casos, e a razão da escolha é extremamente interessante do ponto de vista místico.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 119.