O Estudo dos Livros Sagrados e a Meditação

Os pergaminhos tibetanos relatam que enquanto esteve entre os budistas Jesus dedicou-se ao estudo de seus livros sagrados e podia discorrer perfeitamente sobre eles. Aparentemente por volta da idade de 26 ou 28 anos, ele pregou sua mensagem no estrangeiro enquanto se dirigia de volta a Israel através da Pérsia e de países adjacentes, encontrando fama entre a população e hostilidade por parte das classes sacerdotais do zoroastrismo e outras.

Isso não significa que Jesus tenha aprendido tudo o que ensinou de seus mentores espirituais e daqueles com quem se associou na Índia e regiões vizinhas. Os avatares já vêm com seu cabedal de sabedoria. O tesouro de realizacão divina de Jesus foi meramente reavivado e moldado de forma a adequar-se à sua missão singular, durante sua permanência entre os sábios hindus, monges budistas e particularmente os grandes mestres da yoga, de quem recebeu iniciação na ciência esotérica da união divina por meio da meditacão. Do conhecimento que acumulara e da sabedoria que brotara de sua própria alma em meditação profunda, ele destilou para as multidões parábolas simples acerca dos princípios ideais pelos quais se deve dirigir a vida aos olhos de Deus. Todavia, ele ensinou os mistérios mais profundos aos discípulos mais próximos, que estavam prontos para recebê-los, como está evidenciado no livro do Apocalipse de São João no Novo Testamento, cuja simbologia tem correspondência exata com a ciência iogue da realização divina.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 97-98.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Ishvara e Yeshua

O nome pelo qual Jesus é identificado nos manuscritos tibetanos é Isa (“Senhor”), expresso por Notovitch como Issa. Isa (Isha) ou, por extensão, Ishvara, define Deus como o Senhor Supremo ou Criador imanente em Sua criação e transcendente a ela. Este é o verdadeiro caráter da consciência universal de Cristo/ Krishna, Kutasha Chaitanya, encarnada em Jesus, Krishna e outras almas unidas a Deus, que desfrutam de unidade com a onipresença do Senhor. É minha convicção que o título Isa foi conferido a Jesus, por ocasião do seu nascimento, pelos Sábios da Índia que vieram honrar Sua vinda à Terra.

A história antiga relata que Jesus tornou-se versado em todosos Vedas e shastras. Mas ele discordou de alguns preceitos da ortodoxia brâmane. Denunciou abertamente suas práticas de intolerância de castas, muitos dos rituais sacerdotais e a ênfase na adoração de vários deuses em forma de ídolos em vez da reverência exclusiva ao Espírito Supremo único, a pura essência monoteísta do Hinduismo, que havia sido obscurecida por conceitos ritualistas externos.

Nota: (…) Maria e José receberam instruções de um anjo no sentido de que a criança divina deveria se chamar Yeshua, “salvador” (em grego, lêsous; em ingles, Jesus ” (…)  A palavra hebraica Yeshua é uma contração de Yehoshua, (Javé, o Criador) é salvação”. Entretanto, o idioma de uso diário para Jesus companheiros galileus não era o hebraico, mas o dialeto aramaico, no qua nome teria sido pronunciado “Eshu”. Assim. curiosamente nome profetizado para Jesus pelo anjo, e dado a ele por sua família, era notavelmente semelhante ao antigo nome sânscrito conferido pelos Sábios do Oriente. Além das semelhanças fonéticas, há uma unidade subjacente de significado das palavras Isha e Yeshua – os dois títulos concedidos àquele venerado por milhões como “Senhor e Salvador”. (Nota da Editora).”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 95-96.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Viagem de Jesus à Índia

Roerich escreve: “Sempre há os que adoram negar desdenhosamente quando algo difícil entra na sua consciência (…) [Mas de que modo poderia uma invenção recente penetrar consciência de todo o Oriente?”

Roerich observa: “As pessoas dessas localidades nada sabem da publicação de um livro (isto é, o livro de Notovitch), mas conhecem a história e falam de Issa com profunda reverência”.

(…)Conforme os manuscritos tibetanos, não foi muito depois disso que Jesus deixou sua casa a fim de evitar os planos para seu noivado, à medida que alcançava a maturidade – o que correspondia aos 13 anos de idade para um menino israelita daquela época. 

“Issa ausentou-se secretamente da casa de seu pai; deixou Jerusalém e, numa caravana de mercadores, viajou para o Sindh, com o objetivo de aperfeiçoar-se no conhecimento da Palavra de Deus e no estudo das leis dos grandes budas.”

Nota: “Com base na arqueologia, na fotografia por satélite, na metalurgia e na matemática antiga, fica agora claro que existiu uma grande civilização – talvez uma eminente civilização espiritual – antes do surgimento do Egito, da Suméria e do Vale do Indo. A sede desse mundo antigo era a região localizada entre o Indo e o Ganges – a terra dos arianos védicos.”

(…) citando o ilustre cientista e explorador Barão Alexander Von Humboldt, fundador do estudo sistemático das antigas culturas da América, que estava convicto da origem asiática das avançadas civilizações pré-colombianas do Novo Mundo: “Se os idiomas fornecem apenas frágil evidência de uma antiga comunicação entre os dois mundos, sua comunicação é plenamente comprovada pelas cosmogonias, os monumentos, os caracteres hieroglíficos e as instituições dos povos da América e da Asia.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 92-94.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Os Anos Desconhecidos na Índia

“No Novo Testamento, uma cortina de silêncio desce sobre a vida
de Jesus após seus 12 anos, para erguer-se novamente apenas dezoito anos mais tarde, na oportunidade em que ele recebe o batismo de João e começa a pregar às multidões. Ouvimos apenas:

E crescia Jesus em sabedoria, em estatura, e em graça para com Deus e os homens. Lucas 2:52

Que os contemporâneos de um personagem tão extraordinário nada tenham encontrado digno de nota desde a infância de Jesus até seus trinta anos é por si só surpreendente.

(…) Registros preciosos encontram-se ocultos em um monastério tibetano. Eles se referem ao Santo Issa de Israel, “em quem estava manifestada a alma do universo”; que, dos 14 aos 28 anos, ele permaneceu na Índia e regiões do Himalaia, entre santos, monges e sábios; que pregou sua mensagem naquela região e então retornou para ensinar em sua terra natal, onde foi tratado de forma vil, sentenciado e condenado à morte.

(…)

(…) esses antigos registros foram descobertos e copiados por um viajante russo, Nicholas Notovitch. Durante suas viagens pela Índia em 1887, Notovitch deleitava-se com as maravilhas dos estimulantes e acentuados contrastes da antiga civilização indiana (…) ele ouviu histórias sobre Santo Issa, cujos detalhes não lhe deixaram dúvidas de que Issa e Jesus Cristo eram a mesma pessoa. (…) alguns monastérios tibetanos continham um registro dos anos da permanência de Issa na Índia, no Nepal e no Tibete.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 90-91.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Índia

Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia

Antigos registros de um mosteiro tibetano;

Viagem de Jesus à Índia, o berço da religião;

Ciclos de progresso e decadência na manifestação exterior da religião;

Todas as crônicas sobre a vida de Jesus foram tingidas pela perspectiva cultural de seus autores;

Os ensinamentos do Jesus oriental foram demasiadamente ocidentalizados;

Cristianismo oriental e ocidental: os ensinamentos internos e externos;

A verdade é a religião definitiva: afiliação sectária tem pouco significado;

Jesus conhecia seu destino divino e foi para a Índia a fim de prerar-se para cumpri-lo (…) pois a India especializou-se na religião desde tempos imemoriais.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 89.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

A Nuvem

“Ao analisarmos rigorosamente estes três relatos, notamos que a afirmação de que a nuvem O envolveu e “O encobriu de seus olhos” tem um significado espiritual que todos os estudantes de misticismo podem compreender. No trabalho dos mestres do Tibete, do Egito e da Índia, atualmente, e também no trabalho dos Mestres da Fraternidade no mundo ocidental, a formação de nuvens ou névoas pode ser invocada do invisível e envolver uma pessoa impedindo que seja vista, e esta é uma demonstração feita frequentemente para comprovar a operação de muitas leis Cósmicas e espirituais.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 262.

Cruz Gamada

“O emblema que aqui vemos é um dos mais antigos entre os signos místicos populares, que foi erroneamente atribuído aos índios americanos, por ter sido encontrado em inúmeras decorações místicas dos mesmos. As pesquisas mais recentes encontraram este símbolo gravado nas antiquíssima ruínas maias do Yucatan, onde provavelmente fora usado centenas de anos antes da Era Cristà. Também foi encontrado entre os signos do antigo Zodíaco budista e como símbolo nas inscrições Asoka. Ele foi usado como a marca da seita dos jainistas e da seita xaca (Xaca Japonicus). A mais antiga forma de cruz encontrada nas catacumbas cristãs era esta. Este é um dos mais sagrados símbolos usados nos mosteiros do Tibete pela Grande Fraternidade Branca. No simbolismo cristão supõe-se que a cruz gamada representava duas letras maiúsculas gama, cruzadas e invertidas, e também era usada como signo de “fé no crucificado”.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 226.

A Verdadeira História da Crucificação

“A verdadeira história da crucificação está registrada em vários escritos antigos (…) Os principais e mais completos relatos da história estão em três manuscritos de diferentes escribas, preservados em mosteiros do Tibete, do Egito e da Índia.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 223.

Viagem ao Tibete e à Persépolis

“Alguns registros antigos declaram que José, depois de completar o estudo dos ensinamentos budistas e das doutrinas hindus na Índia, viajou para Lassa, no Tibete. (…) Quando José estava pronto para partir de Jagannath, entretanto, Ele se dirigiu para a Pérsia, na cidade de Persépolis, onde haviam sido feitos preparativos relativos a estudos adicionais. Persépolis era uma das antigas cidades reais e morada dos eruditos Magos daquele país, conhecidos pelos nomes de Hor, Lun e Mer. Um desses Magos, já muito velho, fora um dos três Magos que haviam visitado o menino na ocasião de Seu nascimento na Gruta Essênia, levando-lhe presentes do mosteiro da Pérsia.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 167-168.

Transferência dos Arquivos de Monte Carmelo

“Cerca de quatrocentos anos após o início do período cristão, o mosteiro e a escola do Monte Carmelo foram abandonados, deixando de ser o principal centro educativo da Grande Fraternidade Branca; a esplêndida biblioteca e seus milhares de manuscritos e registros foram transferidos para o mosteiro secreto no Tibete, onde continuam a ser preservados e onde é a maior de todas as escolas de misticismo e literatura sagrada.’

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 138.