“Hoje, não queremos nos vincular nem às coisas nem às pessoas. Os vínculos são inoportunos. Eles diminuem as possibilidades de vivência, ou seja, a liberdade no sentido consumista.
Agora, esperamos vivências até mesmo do consumo das coisas. O teor informativo das coisas, como a imagem de uma marca, está se tornando mais importante do que seu valor utilitário. Percebemos as coisas primariamente em termos das informações que elas contêm. Compramos e consumimos emoções pela aquisição de coisas.”
HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 280-282.
Da posse à vivência