“Um dos objetivos da análise é levar a consciência a funcionar de novo de acordo com a natureza. A soberba, a c, constituem sintomas do funcionamento injusto. Se uma consciência altamente concentrada for acionada, então a pessoa tem um sol escuro. As pessoas usam a consciência para nos convencerem de que estão certas ao fazerem a coisa errada. Cada um de nós nasce num estado imperfeito e discutível: errada e dividida é a natureza humana. O mito de Adão no Jardim do Éden foi o padrão original para isso, mostrando que desde o começo a condição do homem claudicou. Quando o Si-mesmo não é sustentado, envia a neurose, isto é, a sombra do Si-mesmo entra em ação e Deus e a natureza tornam-se inimigos do homem.
(…) A pessoa torna-se um mistério para os outros, por causa da unicidade do Si-mesmo. Se somos capazes de adivinhar as reações de uma pessoa é porque ela ainda funciona de modo coletivo. Há um senso de “Eu sei como você se sente” por causa de reações coletivas semelhantes. A empatia, sentir-se no estado da outra pessoa, baseia-se em qualidades coletivas.
“(…) O pavão, simbolizando a renovação da vida, ergue-se da retorta fechada (“o ventre da casa fechada”) em que ocorre a união de opostos, a integração de masculino e feminino.”
VON FRANZ, Marie-Louise. Alquimia, Uma introdução ao simbolismo e seu significado na psicologia de Carl G. Jung, Ed. Cultrix 2022, Pág 261-263.
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