Contraste entre psicologia e teologia

“(…) Para nós, a experiência de Deus é maior e mais desconhecida e, portanto, nós o consultamos novamente a cada vez. Não temos a ideia de ter Ele proferido sua última palavra. Esse é o grande contraste entre psicologia e teologia. Nós concebemos Deus como uma realidade que pode falar em nossa psique. Nunca se sabe o que Deus pode exigir de um indivíduo. Por isso é que toda análise é uma aventura, que Deus vai exigir de cada pessoa.

(…) Temos uma atitude muito mais humilde que os teólogos. Nós dizemos simplesmente que devemos esperar para ver o que Deus tem a dizer sobre a situação em cada caso. Não fazemos suposições a respeito do que Ele irá fazer, de modo se torna uma aventura espiritual e religiosa impar com Deus. Deus pode fixar Suas próprias limitações.

(…)

É aí que divergimos. Os teólogos pensam que Deus editou regras gerais que Ele guarda para Si mesmo, e nós pensamos que Ele é um espírito vivo que se manifesta na psique do homem e sempre pode criar algo novo.”

 

VON FRANZ, Marie-Louise. Alquimia, Uma introdução ao simbolismo e seu significado na psicologia de Carl G. Jung, Ed. Cultrix 2022, Pág 232.

5a Palestra | Alquimia Arábica

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