Experiência espiritual genuína

“Eu diria que uma experiência espiritual genuína flui naturalmente para a comunicação, mas não há um “deve” a tal respeito Se ela é real, manifestar-se-á involuntariamente; mesmo que tentemos retê-la, ela fluirá à nossa revelia e, assim, manifesta-se na realidade porque é real. Se temos de contar às pessoas que um sonho significa alguma coisa, que devemos agir de acordo com ele, isso já é ruim.

Uma das experiências mais positivas em análise é quando um analisando traz um sonho cujo significado lhe expomos, mas sem comentário. Interpretamos simplesmente o sonho e na consulta seguinte o analisando diz: “Você sabe o que aconteceu? Você me deu a interpretação daquele sonho e, em consequência disso, eu fiz tal e tal coisa!”. Ora, nós não precisamos desempenhar o papel de governanta e dizer à pessoa que ela deve fazer o que o sonho diz; isso não é certo. Normalmente, se uma pessoa é moralmente integra, isso resultará de maneira muito natural.”

 

VON FRANZ, Marie-Louise. Alquimia, Uma introdução ao simbolismo e seu significado na psicologia de Carl G. Jung, Ed. Cultrix 2022, Pág 428.

9a Palestra | Aurora Consurgens

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