“Pedro, aparentemente representando a posição ortodoxa, olha para os acontecimentos passados, suspeita daqueles que “viram o Senhor” em aparições: Maria, representando os gnósticos, afirma a experiência de sua presença continua.
Maria não possui credenciais próprias para liderar do ponto de vista dos ortodoxos: ela não está entre os “12”. Mas como Maria enfrenta Pedro, também os gnósticos a tomam como protótipo do desafio à autoridade dos padres e bispos que reivindicam ser sucessores de Pedro.”
PAGELS, Elaine. Os Evangélhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 13-14.
Capítulo: 1- A Controvérsia Sobre a Ressurreição de Cristo: Acontecimento Histórico ou Símbolo?