Recolhimento contemplativo

“De princípio ele tentou ganhar claridade sobre as camadas geológicas. Depois não se moveu mais do lugar e apenas olhava, até que, como dizia Madame Cézanne, os olhos lhe saltassem da cabeça. […] A paisagem, dizia ele, pensa-se em mim, eu sou sua consciência.

Sem esse recolhimento contemplativo, o olhar perambula inquieto de cá para lá e não traz nada a se manifestar.”

HAN, Byung-Chul. Sociedade do Cansaço. Ed. Vozes, 2022, Local 281-285.

3 | O tédio profundo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gostei e vejo sentido em compartlhar essa ideiA

Facebook
Twitter
Pinterest

QUER MAIS?

Glossário

Anima As imagens arquetípicas do eterno feminino na consciência de um homem que formam um

Leia mais

Cosmologia

“(…) o que Jung chama a “definição de sincronicidade em sentido estrito,” ou seja, a

Leia mais