Em meditação | Dia XIV
Em meu mergulho de hoje, me vi em uma catedral gótica de colunas muito altas e teto arqueado. Me sinto bem com a luz que penetrava e conferia ao local uma atmosfera transcendente.
Começo a caminha e vejo que os episódios da minha vida estão retratados nos vitrais da catedral, e por todas essas experiências fluía para dentro de mim a luz exterior. Experiências felizes, místicas e dolorosas estampavam os vitrais, mas a luz que por elas inundava o interior da catedral era sempre a mesma.
Chego ao altar no centro e me encontro com o mestre. Duas cadeiras haviam, uma para mim e outra para ele. Sentamos juntos e contemplamos os detalhes desse edifício interior.
– O que você acha? – me perguntou.
– Eu amo cada um desses momentos porque todos eles me trouxeram até aqui, de volta a você. Mas pela luz os transpassa, hoje posso te conhecer melhor do que antes, te amar mais do que antes e te seguir mais do que antes.
Olho para a assembleia e centenas de pessoas aplaudem a história estampada nos vitrais do templo.
– Durante o dia espiritual, a luz do céu deve fluir para o seu interior através da sua história. Durante a noite espiritual, a luz do seu interior deve fluir para o mundo através da sua história. A sua história é o portal da manifestação da luz no tempo e no espaço.