“A contemplação é oposta à produção. Ela se relaciona com o indisponível como algo já dado. O pensar está sempre recepcionando. A dimensão da dádiva no pensar [Denken] faz dele um agradecer [Danken]. No pensar como agradecer, a vontade se resigna [abdanken] inteiramente: “O espírito nobre paciente seria um puro repousar-em-si de toda vontade que, recusando o querer, entregou-se àquilo que não é uma vontade. O espírito nobre seria a essência do pensar e, assim, do agradecer”.
HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 670.
Da ação ao ser