A Função dos sonhos

“Entrei em detalhes sobre as origens da nossa vida onírica por ela ser o solo de onde, originalmente, nasce a maioria dos símbolos.

(…) Como não fazem sentido nos termos da nossa experiência diurna normal, há uma tendência ou para ignorá-los ou para nos confessarmos desorientados e confusos.

Talvez esse ponto se torne mais claro se tomarmos consciência de que as ideias de que disciplinada não são tão precisas como queremos crer. Ao contrário, o seu sentido e a importância emocional que têm para nós tornam-se cada vez mais vagos à medida que as examinamos de mais perto. (…) E mesmo aquilo que retemos no nosso consciente e que podemos reproduzir à vontade adquire um meio-tom inconsciente que dá novo colorido à ideia cada vez que ela é convocada. Nossas impressões conscientes, de fato, assumem rapidamente um elemento de sentido inconsciente que tem para nós uma significação psíquica, apesar de não estarmos conscientes da existência desse fator subliminar ou da maneira pela qual ambos ampliam e perturbam o sentido convencional.”

 

JUNG, Carl Gustav. O Homem e seus símbolos. Ed. Harper Collins, 2016, Pág 43-44.

I Chegando ao inconsciente

Carl G. Jung

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