“A digitalização e a informatização do mundo fragmentam o tempo e tornam a vida radicalmente efêmera. O ser tem uma dimensão temporal. Ele cresce longa e lentamente. O curto-prazo atual o desmonta. O ser só se condensa no demorar-se. É, porém, impossível demorar-se em informações. Informações representam o estágio absoluto da perda do ser.
Informações têm um nível de atualidade muito escasso. Elas vivem do estímulo da surpresa e nos deixam em uma vertigem de atualidade.”
HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 891-897.
A Absoluta falta de ser