“O jejum e o ascetismo se afastam explicitamente da vida como sobrevivência, da urgência e da necessidade da vida crua. Eles representam uma forma de luxo. Isso lhes confere um caráter festivo. Eles são caracterizados por uma tranquilidade contemplativa. Para Benjamim, o jejum é uma iniciação no “segredo de comer”. Ele afia os sentidos de tal modo que estes descobrem aromas ocultos em qualquer alimento, mesmo no mais ordinário.”
HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 143.
Considerações sobre a inatividade