O prazer de odiar e de destruir

“(…) A sede de poder da classe dominante é em cada Estado contrária a qualquer limitação da soberania nacional. Este desmedido desejo de poder político concilia-se com os objetivos de quem procura somente vantagens mercenárias e econômicas.

(…) Uma resposta óbvia a esta questão seria a de que a minoria daqueles que, de vez em quando, detêm o poder, tem nas mãos, primeiro de tudo, a escola e a imprensa e, na maior parte dos casos, também as organizações religiosas. Isto é, é-lhes permitido organizar e desviar os sentimentos das massas, tornando-as instrumentos da própria política.

(…)como é possível que as massas se deixem inflamar pelos meios referidos, até ao holocausto de si próprias? Impõe-se uma única resposta: é porque o homem tem dentro de si o prazer de odiar e de destruir.

(…)

Existe a possibilidade de dirigir a evolução psíquica dos homens de modo a tornarem-se capazes de resistir às psicoses do ódio e da destruição?”

FREUD, Sigmund. Porquê a Guerra? – Reflexões sobre o destino do mundo, Ed. Edições 70, 2019, pág.61-62.

Reflexões a dois sobre o destino do mundo (1932)

“Carta de Einstein a Freud”

Gostei e vejo sentido em compartlhar essa ideiA

Facebook
Twitter
Pinterest

QUER MAIS?

Sombra

“SOMBRA — A parte inferior da personalidade. Soma de todos os elementos psíquicos pessoais e

Leia mais

Sincronicidade

“SINCRONICIDADE — Termo criado por Jung, que exprime uma coincidência significativa ou uma correspondência: a)

Leia mais