Identidade humana

“Resumidamente, a “individualização” consiste em transformar a “identidade” humana de um “dado” em uma “tarefa” e encarregar os atores da responsabilidade de realizar essa tarefa e das conseqüências (assim como dos efeitos colaterais) de sua realização. Em outras palavras, consiste no estabelecimento de uma autonomia de jure (independentemente de a autonomia de facto também ter sido estabelecida).”

BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 594.

Capítulo 1 | Emancipação

O indivíduo em combate com o cidadão

Algoritmos se tornam caixas pretas

“No mundo controlado algoritmicamente, as pessoas perdem cada vez mais seu poder de ação, sua autonomia. Elas são confrontadas com um mundo que escapa a sua compreensão. Elas seguem decisões algorítmicas, mas não conseguem compreendê-las. Algoritmos se tornam caixas pretas.”

HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 140.

Da coisa à não-coisa

Papel de Conselheiro

“Ao sugerir, o perguntador incorpora o papel de conselheiro e a conversa transfere a responsabilidade de quem responde para quem sugere. Fazer perguntas sugestivas não é o mais indicado quando queremos gerar autonomia
e autorresponsabilização, que são outros propósitos da conversa de coaching.”

(…)

“Quando a resposta está vinculada a uma escala, como: “De zero a dez, quão motivado você está?”, ou ainda, “Você se sente despreparado, relativamente preparado ou muito preparado?”.”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um gua prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 419-425.

Valorizar as Próprias Energias

“É importante considerar, porém, que o grande Benfeitor a todos convida para a valorização das próprias energias.

Não salienta a confiança por simples ingrediente de natureza mística, mas sim por recurso de ajustamento dos princípios mentais, na direção da cura.”

Xavier, Francisco Cândido/ André Luiz. Mecanismos da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, Capítulo 26.

Resistência ao Comportamento e Autonomia

Hoje percebo que esse é um objetivo que traz consigo a derrota, pois aprendi que quando nosso objetivo é conseguir que outra pessoa se comporte de determinado modo, elas provavelmente resistirão àquilo que estamos pedindo. Segundo minha experiência, esta regra vale para pessoas com idade de 2 a 92 anos.

Esse objetivo conseguir o que desejamos da outra pessoa (ou conseguir que faça o que nós queremos) – ameaça a sua autonomia, seu direito de escolher o que deseja fazer. E sempre que as pessoas sentem que não podem escolher livremente sua tendência é resistir (…)”.

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 14.

Retorno ao Lar

De retorno ao lar de Áulus, ocorreu-me auscultar-lhe a opinião com respeito a diversos problemas. (…)”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 29.

Hábito e Melhoria de Vida

O hábito é uma esteira de reflexos mentais acumulados, operando constante indução à rotina.

Herdeiros de milênios, gastos na recapitulação de muitas experiências análogas entre si, vivemos, até agora, quase que à maneira de embarcações ao gosto da correnteza, no rio de hábitos aos quais nos ajustamos sem resistência.

Com naturais exceções, todos adquirimos o costume de consumir os pensamentos alheios pela reflexão automática, e, em razão disto, exageramos as nossas necessidades, apartando-nos da simplicidade com que nos seria fácil uma vida melhor, e formamos em torno delas todo um sistema defensivo à base de crueldade, com o qual ferimos o próximo, dilacerando consequentemente a nós mesmos.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 83.

Autonomia Filosófica

“Na minha opinião, os livros publicados ainda são a melhor fonte de informações corretas e comprovadas sobre a Arte. Mas nem mesmo nos livros as informações estão livres de erros. Você ainda tem que ler muito e depois decidir o que serve para você.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 17.