A Condição de Cristo

“É bastante claro, pelo que sabemos da história do Batismo contida nos Evangelhos cristãos, que a descida do Espírito Santo foi a infusão da autoridade sagrada e do Divino poder no corpo de Jesus, completando Sua preparação e levando ao ponto máximo Seu perfeito como Filho Divino de Deus, Avatar e Cristo vivente. Foi a reversão deste processo que ocorreu na cruz, a retirada do Espírito Santo e da condição crística, no momento da culminação de Sua breve missão, e do fim de Sua condição de Cristo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 240.

Consciência Divina

Em verdade vos digo, quem não nascer da água e do espírito não entrará no Reino de Deus.” Estas palavras estão no livro de João, que teve o cuidado de preservar as declarações místicas de Jesus, sabendo da importância desta parte das mensagens Divinas. A regeneração pela água, o renascimento pelo Batismo e o despertar da Consciência Divina interior pelo Espírito Santo, este era o Caminho para o novo Reino.

(…)

Com a vinda da Consciência Cósmica, com o despertar do Espírito Santo, vem a iluminação da mente, a paz da alma e do corpo, poder para as faculdades mentais, intuição, capacidade de curar e sabedoria para sobrepujar os obstáculos materiais e terrenos que impedem o sucesso e a felicidade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 217.

Manifestação Exterior de Suas Iniciações

Toda a vida pública de Jesus, desde Seu batismo até a crucificação, foi uma manifestação exterior e objetiva da série de iniciações pelas quais ele tinha passado secretamente – ou mais ou menos subjetivamente durante os anos de Sua preparação, Este importante fato é muitas vezes ignorado pelos estudiosos analíticos de Sua missão e obra, e certamente é tratado superficialmente pelos que tentam interpretar Suas doutrinas, ensinamentos, atividades, sofrimentos, provações, vitórias e derrotas.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 207.

Ele te batizará com fogo!

“(…) Ele deveria dar o grande exemplo aos gentios da Galileia, dirigindo-se em seguida ao Jordão e submetendo- Se a João para ser batizado. Ocorreu, então, que Jesus se misturou à multidão que se encontrava nas margens do Jordão ouvindo as pregações de João. Ali Ele ouviu a voz de João bradando: “Arrependei-vos, preparai o caminho do Senhor, endireitai Suas Veredas.” Quando batizava cada devoto, ele repetia sua famosa profecia sobre a vinda do Messias, dizendo: “Eu te batizo com água, mas Ele te batizará com fogo!”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 200.

Purificação da Água, o Batismo

“Quando João chegou à Palestina, mostrou-se em público (…). Cabia-lhe anunciar a vinda do grande Redentor aos humildes e aos pobres em espírito. Ele apresentou uma ideia inteiramente nova, pois pregava a doutrina do batismo como meio de redenção ou regeneração.

(…) o Batismo, (imersão na água) e o uso da água para a purificação no sentido simbólico ou Cósmico, havia sido introduzido nos rituais e cerimônias da Grande Fraternidade Branca do Egito por um personagem conhecido pelo nome de El-Moria. Foi ele um dos grandes Avatares dos primeiros dias da Fraternidade, que aprendeu, através da meditação e da iluminação Cósmica, que a água purifica tanto no sentido físico como no sentido Cósmico.(…) fontes de água purificada passaram a ser colocadas na frente de cada altar, nos templos de mistério do Egito e em terras.

Foi este mesmo grande Avatar o primeiro a introduzir o batismo público para regeneração espiritual, realizando essas cerimônias no Lago Mocris, no distrito de Faium, no Egito (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 197-198.

Escola de Aprendizado e Instrução

“A expansão da organização para muitas terras próximas ao Egito foi lenta e natural, acompanhando o despertar da consciência do povo; e então vemos que a Fraternidade Essênia tornou-se um ramo definido da Grande Fraternidade Branca, representando as atividades externas dessa Fraternidade, que era, principalmente, uma escola de aprendizado e instrução. Assim, por vários séculos antes do advento da Era Cristã, a Fraternidade Essênia, um grupo de trabalhadores ativos, manteve dois centros principais, sendo um no Egito, às margens do Lago Moeris, onde o grande Mestre Moria-El, o llustre, nasceu em sua primeira encarnação conhecida, foi educado, preparado para sua grande missão e estabeleceu a lei e o princípio do batismo como passo espiritual no processo da iniciação. O outro centro importante da Fraternidade Essênia foi estabelecido primeiro na Palestina, em Engaddi, perto do Mar Morto.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 24.