O Corpo de Adão

“Nos últimos dias e tempos, exceto quando cinco mil e quinhentos anos forem cumpridos: então o Filho de Deus mais amado virá à Terra para ressuscitar o corpo de Adão e os corpos dos mortos, e ele virá e será batizado no Jordão.

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 679.

Aquele Que Crê e For Batizado Será Salvo

“Vá a todo o mundo e pregue a toda criatura: Aquele que crê e for batizado será salvo, mas o que não crer será condenado. E estes sinais seguirão sobre os que crerem: em meu nome expulsarão demônios, falarão em novas línguas, tomarão serpentes e, se beberem algo mortal, isso não lhes fará mal; imporão as mãos sobre os enfermos e eles se recuperarão. E enquanto Jesus ainda falava com seus discípulos, nós o vimos sendo levado ao céu.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 452.

Transformação da Consciência

“Jesus viria a cumprir tal missão inspirando o mundo com uma nova consciência, por meio do restabelecimento do verdadeiro rito do batismo pelo Espírito, a transformação da consciência pela imersão na vibração sagrada do Espírito Santo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 124.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Trindade Cósmica

Quando se é batizado pela imersão na luz do Espírito, o olho espiritual microcósmico no corpo pode ser percebido em sua relação com a luz do Espírito que desce como Trindade Cósmica.

No batismo de Jesus, isso é descrito metaforicamente como “o Espírito de Deus descendo como uma pomba vindo sobre ele”. A pomba simboliza o olho espiritual, e os devotos que meditam profundamente o percebem no centro da Consciência Crística, na testa, entre os dois olhos físicos. Esse olho de luz e consciência surge como um halo dourado (a Vibração do Espírito Santo) undando uma esfera azul opalino (Consciência Crística), no centro da qual está uma estrela com cinco pontas, de radiante luz branca (o portal para a Consciência Cósmica do Espírito).

Nota: Os sete centros são saídas divinamente planejadas ou “alçapões” através dos quais a alma desceu ao corpo e por onde precisa reascender processo da meditação. Em sete etapas sucessivas, a alma escapa para a Consciência Cósmica. Os tratados de Yoga geralmente consideram chakras (“rodas”, porque a energia concentrada em cada um deles assemelha-se a um cubo de roda, de onde partem raios de luz e energia vital) os seis centros inferiores, referindo-se no sahasrara separadamente, como um sétimo centro. Todos os sete centros, porém, costumam ser comparados a flores de lótus, cujas pétalas se abrem ou se voltam para cima durante o despertar espiritual, quando a vida e a consciência ascendem pela coluna vertebral.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 121.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

O Batismo Pelo Espírito Santo

“O batismo supremo, proclamado por João Batista e por todos os mestres Autorrealizados, consiste em ser batizado “com o Espírito Santo e com fogo“, isto é, tornar-se permeado da presença de Deus na sagrada Vibração Criadora. Não apenas a onisciência onipresente dessa Vibração eleva e expande a consciência, mas também seu fogo de energia vital cósmica verdadeiramente cauteriza os pecados dos maus hábitos atuais e os efeitos cármicos das ações erradas do passado.

O macrocosmo do universo com suas diversas criaturas é feito da vibração divina, ou energia cósmica do Espírito Santo, imbuída da Inteligência Crística, que por sua vez é um reflexo da Consciência Cósmica de Deus. O homem é um microcosmo do universo: uma união de corpo, força vital e consciência. Sua consciência é um reflexo da Consciência Crística, sua alma diferenciada por seu próprio ego personalizado. Sua força vital é energia cósmica individualizada. Seu corpo é energia cósmica condensada, vivificado por formas especializadas de energia vital. A força vital vibrando de modo mais denso transforma-se em elétrons, átomos, moléculas e matéria corporal; a força vital vibrando de modo progressivamente mais sutil torna-se consciência. No ser humano, o corpo, a força vital e a consciência – constituindo três diferentes frequências de vibração – mantêm-se coesos pelo núcleo do ego e sua natureza pura, a alma. A fim de libertar a alma – o Cristo no homem – das limitadas tríplices vibrações do corpo humano, força vital e consciência, a consciência divina no homem deve primeiramente ser batizada ou unida ao Espírito Santo, a vibração cósmica original de Om, o Verbo, a manifestação primordial de Deus. Então, a consciência imerge no Cristo Onipresente imanente na criação e ascende à Consciência Cósmica transcendente, o Pai, Ninguém pode alcançar Deus-Pai exceto através do Espírito Santo e da Consciência Crística.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 119-120.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Batismo, Iniciação Espiritual

“Palavras podem ser facilmente esquecidas ou desvirtuadas, a erudição dos atos é bem mais indelével.

A assertiva de João aos sacerdotes e levitas: “Eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim (…) vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo” apresenta uma doutrina fundamental para que se alcance a salvação: que o autêntico batismo consiste na iniciação espiritual concedida por um verdadeiro guru.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 116-117.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Eu Sou a Voz, ou Som Cósmico

“Este é o significado de sua resposta: “Eu sou a voz, ou Som Cósmico, clamando ou vibrando no deserto do silêncio”. Deserto significa a consciência de um santo, onde não pode crescer a vegetação de novos desejos materiais. O santo se transforma em terreno árido no qual a presença de Deus possa florescer sem a resistência do desabrochar de intrusões materialistas.

(…) João respondeu que concedia o batismo físico com água, purificando a consciência com um arrependimento que traria uma influência espiritual temporária. E prosseguiu dizendo que o ser superior que ainda estava por vir mostraria às pessoas o caminho para a redenção pelo batismo no Espírito – proclamando que era papel de Jesus, com sua aura crística, batizar as almas com o fogo da sabedoria e o poder das sagradas emanações vibratórias do Espírito Santo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 114.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

João Batista o Percursor

“Muitos acreditam que João estava associado aos essênios e a suas práticas esotéricas e ascéticas; entre as cerimônias dos essênios estava o batismo para a purificação do corpo e do espírito”

Nota: Os essênios eram uma seita judaica ascética que existiu desde aproximadamente 150 a.C. até o final do primeiro século d.C. O historiador judeu Flávio Josefo (37-100 d.C.) descreve os essênios em sua Antiguidades Judaicas (Livro 18, Capítulo 1). O estudioso romano Plinio, o Velho (23-79 d.C.) escreveu que os essênios viviam próximo ao Mar Morto, has colinas acima de Ein Gedi (onde, em 1998, arqueólogos israelitas escavaram o que se crê constituírem ruínas de uma comunidade essênia). Muitas semelhanças existem entre entre o que os historiadores sabem do modo essênio de vida e de como viveu João Batista, conforme descrito nos Evangelhos. Além do batismo de purificação pela água, há também evidência de que aderiam a uma dieta vegetariana. Eles mantinham comunidades do tipo monástico no deserto a fim de se isolarem do que consideravam práticas mundanas e corruptas dos sacerdotes e da população.

“O essênio, como o iogue indiano, buscava alcançar a união divina e as ‘dádivas do Espírito’ pela meditação solitária em locais retirados”, escreveu o arqueólogo Arthur Lillie em India in Primitive Christianity (…) “Numerosas autoridades, tais como Hilgenfeld e Renan, afirmam que houve influência budista nas doutrinas dos essênios. E foi através desta seita judaica que a influência budista chegou à Palestina e, mais tarde, filtrou-se para o Cristianismo. (…) A vida levada pelos essênios”, ele diz (citando o historiador Sir Charles Eliot em Hinduism and Buddhism: An Historical Sketch) “foi ‘exatamente como a que poderia ser desenvolvida por aspirantes à verdade que estivessem tentando pôr em prática em outro país os ideais religioso da Índia”.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 111-112.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Os Anos Desconhecidos na Índia

“No Novo Testamento, uma cortina de silêncio desce sobre a vida
de Jesus após seus 12 anos, para erguer-se novamente apenas dezoito anos mais tarde, na oportunidade em que ele recebe o batismo de João e começa a pregar às multidões. Ouvimos apenas:

E crescia Jesus em sabedoria, em estatura, e em graça para com Deus e os homens. Lucas 2:52

Que os contemporâneos de um personagem tão extraordinário nada tenham encontrado digno de nota desde a infância de Jesus até seus trinta anos é por si só surpreendente.

(…) Registros preciosos encontram-se ocultos em um monastério tibetano. Eles se referem ao Santo Issa de Israel, “em quem estava manifestada a alma do universo”; que, dos 14 aos 28 anos, ele permaneceu na Índia e regiões do Himalaia, entre santos, monges e sábios; que pregou sua mensagem naquela região e então retornou para ensinar em sua terra natal, onde foi tratado de forma vil, sentenciado e condenado à morte.

(…)

(…) esses antigos registros foram descobertos e copiados por um viajante russo, Nicholas Notovitch. Durante suas viagens pela Índia em 1887, Notovitch deleitava-se com as maravilhas dos estimulantes e acentuados contrastes da antiga civilização indiana (…) ele ouviu histórias sobre Santo Issa, cujos detalhes não lhe deixaram dúvidas de que Issa e Jesus Cristo eram a mesma pessoa. (…) alguns monastérios tibetanos continham um registro dos anos da permanência de Issa na Índia, no Nepal e no Tibete.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 90-91.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Círculo Universal

“Foi após muitas vi sitas a Jerusalém e a regiões do sul que Ele, finalmente, completou o número místico de cento e vinte, ou doze grupos de dez cada um, para formar o círculo universal de discipulado; e agora depois de muitos anos-Ele iria dar aos líderes desses seguidores fiéis e amigos leais as últimas palavras de instrução, testemunhar sua ordenação e batismo espiritual, com o comando final para partirem!”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 103.