O Itinerário do Lençol

“Um documento conservado na biblioteca real de Copenhague, datado de 1204, permite-nos talvez remontar a uma data anterior à tomada de Constantinopla. Contém o relato de um cava leiro cruzado, Robert de Clari, que diz: «Houve um mosteiro, que se chamava de Santa Maria de Blachernes, onde estava o lençol com que Nosso Senhor foi sepultado, o qual, todas as sextas-feiras, era exposto e permitia ver a figura de Nosso Senhor. Ninguém jamais, nem grego nem francês, soube o que aconteceu ao lençol quando a cidade foi tomada»?.

Diversos historiadores expõem hipóteses sobre o itinerário do Sudário antes de Constantinopla. Uma dessas hipóteses leva-nos à chamada Mortalha de Edessa.”

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 09.

O Guardião das Relíquias

“Esse não é o único testemunho, embora seja o mais evidente da presença de um Sudário em Constantinopla. Já em 1201, Nicola Mesarites,(…) ele cita os panos sepulcrais de Cristo, que “envolveram o inefável morto, nu e embalsamado, depois da paixão”, os quais transformam o lugar em particularmente sagrado, pois “aqui ele também ressuscita e o soudarion com os panos sepulcrais são sua manifestação.”

ZACCONE, Gian Maria. Nas Pegadas do Sudário: História antiga e recente. São Paulo: Edições Loyola, 1999, pág. 46.

O Desaparecimento

“(…) a presença do Sudário em Constantinopla em 1203-1204. (…) Foi então que, segundo Robert de Clary, desapareceu o Sudário “no qual Nosso Senhor Jesus Cristo foi envolvido, que toda sexta-feira era exposto bem esticado, de modo que se podia ver a imagem de Nosso Senhor. Ninguém, nem grego nem francês, soube dele quando a cidade foi conquistada”.

ZACCONE, Gian Maria. Nas Pegadas do Sudário: História antiga e recente. São Paulo: Edições Loyola, 1999, pág. 44-45.