“Um documento conservado na biblioteca real de Copenhague, datado de 1204, permite-nos talvez remontar a uma data anterior à tomada de Constantinopla. Contém o relato de um cava leiro cruzado, Robert de Clari, que diz: «Houve um mosteiro, que se chamava de Santa Maria de Blachernes, onde estava o lençol com que Nosso Senhor foi sepultado, o qual, todas as sextas-feiras, era exposto e permitia ver a figura de Nosso Senhor. Ninguém jamais, nem grego nem francês, soube o que aconteceu ao lençol quando a cidade foi tomada»?.
Diversos historiadores expõem hipóteses sobre o itinerário do Sudário antes de Constantinopla. Uma dessas hipóteses leva-nos à chamada Mortalha de Edessa.”
ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 09.