O Vértice da verdade

“Quando estava quase no topo, seu caminho foi bloqueado por uma imensa rocha. Não era de surpreender que houvesse uma inscrição esculpida nela: Embora possua este universo, nada possuo, pois não posso conhecer o desconhecido, se ao conhecido me agarro.

O reconhecimento de que ele era a causa, não o efeito, lhe deu um novo sentimento de poder. Agora não tinha mais medo.

Um senso desconhecido de calma o envolveu, e algo estranho aconteceu: ele começou a cair para cima! Sim, embora parecesse impossível, ele estava caindo para cima, subindo para fora do abismo! Ao mesmo tempo, ainda se sentia conectado à parte mais profunda dele — na verdade, sentia-se conectado ao próprio centro da terra. Ele continuou caindo cada vez mais alto, sabendo que estava unido tanto ao céu quanto à terra.

Ele se desprendera de tudo que temia e tudo que tinha conhecido e possuído. Sua vontade de abarcar o desconhecido o tinha libertado. Agora o universo lhe pertencia para experimentar e desfrutar. O cavaleiro permaneceu no topo da montanha respirando profundamente; uma sensação irresistível de bem-estar percorreu seu ser. Ele foi ficando atordoado com o encantamento de ver, ouvir e sentir o universo que o circundava inteiro. Antes, o medo do desconhecido embotara seus sentidos, mas agora ele era capaz de experimentar tudo com uma clareza de tirar o fôlego.

“Quase morri pelas lágrimas que deixei de chorar”,

Ele sorriu através das lágrimas, sem perceber que uma nova e radiante luz emanava dele — uma luz muito mais brilhante e bonita do que sua armadura com o melhor dos polimentos: borbulhante como um riacho, brilhante como a lua, deslumbrante como o sol. Pois, de fato, o cavaleiro era o riacho. Ele era a lua. Ele era o sol. Ele podia ser todas essas coisas de uma vez agora, e muito mais, porque ele era um com o universo. Ele era amor.”

FISHER, Robert. O cavaleiro preso na armadura. Ed. Record, 2020, Local: 1026-1078.

O Vértice da verdade

A santidade deste homem

“A santidade deste homem – dizem – não precisa do testemunho dos milagres, pois nós mesmos a vimos com nossos olhos, tocamos com nossas mãos e comprovamos sua verdade”. Todos se comovem, aplaudem, choram lágrimas carregadas de paz.

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 1763.

TERCEIRO LIVRO

Sobre a canonização

Eu consigo o que quero exercendo o autocontrole

Eu consigo o que quero exercendo o autocontrole. Não é tão bom para minha causa, mas sugiro que você me imite em vez de me criticar. Você se autointitula um pensador e você realmente é, pois de outra forma você nunca teria me forçado a confessar minha natureza numa entrevista como esta. Mas você nunca será o tipo de pensador que me amedronta, a não ser que você consiga ganhar e exercer total controle sobre suas próprias emoções.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.57.

Imaginar, Sonhar e Compreender

“Segundo a dra. Wiessner, essas histórias desempenharam um papel crucial na expansão da capacidade humana de imaginar, sonhar e compreender os pensamentos alheios.

Graças às longas eras em que ouvimos histórias ao redor de fogueiras, nossa mente acompanha uma narrativa muito bem.

(…) é natural que, ao escutar uma história, o ouvinte mostre empatia com as experiências vividas pelos personagens. Ele se vê imerso em seus pensamentos e emoções. Na verdade, sente fisicamente o que os personagens sentem; se eles estiverem estressados, empolgados ou eufóricos, o mesmo acontecerá com o ouvinte. E isso o leva a se interessar pelo desfecho, prende sua atenção.

Quais são os elementos de uma boa história? A fórmula clássica consiste em: um protagonista luta por um objetivo, encontra um obstáculo inesperado e disso resulta uma crise. O protagonista tenta superar o obstáculo, o que leva a um climax e, por fim, a um desenlace. (Também pode haver interrupções e reviravoltas no enredo.)

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 69.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Narração.

Faça Contato Visual e Sorria

“(…) ações simples, como caminhar com segurança no palco, olhar em volta, fazer contato visual com duas ou três pessoas e sorrir.

(…)

Os seres humanos desenvolveram a refinada capacidade de olhar nos olhos de outras pessoas para desvendá-las. Em nível subconsciente, podemos detectar o mais infimo movimento dos músculos oculares de alguém e, com isso, saber não só como ele se sente, mas também se e digno de confiança.

(…) o simples fato de dois indivíduos se fitarem desencadeia uma atividade dos neurônios espelho que consiste literal- mente em adotar o estado emocional do outro. Se eu sorrio, vou fazer você sorrir por dentro. Só um pouquinho. Mas um pouquinho significativo. Se eu estiver nervoso, você também vai se sentir um tanto ansioso. Olhamos um para o outro, e nossas mentes entram em sincronia.

Um sorriso. Um sorriso humano espontâneo.(…) Ron Gutman deu uma palestra sobre os poderes ocultos do sorriso.

Apoiado por um ocasional sorriso amistoso, o contato visual é uma tec nologia espantosa capaz de transformar a receptividade de uma palestra.

No TED, nosso conselho número um aos oradores no dia da apresentação é fazer contato visual regularmente com a plateia, Demonstre calor humano. Demonstre veracidade.

(…) Vá para o foco de luz, siasmo com a chance de compartilhar sua paixão com os ouvintes ali sentados escolha umas pessoas (…) acene com a cabeça e sorria. Você já está progredindo.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 56-57.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Eficácia da Linguagem

“(…)formar na cabeça a imagem de algo que nunca aconteceu na história, a não ser em minha imaginação e na de quem leu isso. Uma única frase tem esse poder.*

*Mentalismo.

*Linguagem-Ideias-Imagens-Emoções-Ações.

(…) a linguagem só produz sua magia quando partilhada entre falante e ouvinte, E essa é a chave para que se realize o milagre de recriar sua ideia no cérebro de outras pessoas. Você só pode usar as ferramentas a que sua plateia tem acesso.”*

*Nivelar Conceitos.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016. Pág. 29-30.

Capítulo 1 – Fundamentos: Construção da Ideia.

Timóteo e Tito

“TIMÓTEO, oriundo de Listra, na Lacaônia, é filho de pai grego e de mãe judia. É discípulo de Paulo e seu companheiro de viagem. A seguir é colocado à frente da comunidade de Éfeso.”

(…)

“TITO é também um grego, colaborador de Paulo. Este lhe escreve para lhe dar conselhos sobre a organização das comunidades da ilha de Creta. Esses conselhos são semelhantes aos da Primeira Carta a Timóteo.”

(…)

“Enfim, a Segunda a Timóteo é uma carta em que o apóstolo, novamente prisioneiro e pressentindo já o martírio, dá aos seus discípulos suas últimas recomendações. É quase um adeus; tudo respira uma profunda emoção nessa
carta.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1250 -1257.

Sentimentos e Significado

“Como você sente isso? O que esse sentimento significa para você? Como esse sentimento impacta no seu comportamento? Agora que estamos concluindo a conversa, como se sente?”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 844.

Emoções, Aprendizados e Deasafios

“O que mais? Se você soubesse a resposta, qual seria? Que critérios você está usando? Se alguém lhe dissesse ou fizesse isso, o que você sentiria/pensaria/faria?

(…)

“A chave para o poder da aprendizagem pela ação reside na qualidade e no fluxo das perguntas… especialmente as mais difíceis, nos fazem pensar e aprender.”

(…)

“Afetivas – Como você se sente em relação a…? Criam conexões – Quais as consequências dessas ações? De esclarecimento – Você poderia explicar melhor isso?”

(…)

“Contratação – Quais são os seus desafios? Como eu/esse processo podemos ser úteis para você? Metas – Quais resultados você quer atingir? Qual é a relação desse desafio com suas metas pessoais? Planejamento – O que você sabe e o que não sabe sobre o desafio? Quais decisões vai delegar? Padrões – Existe algum padrão de relacionamento envolvido? Qual é o gatilho (evento) que promove o padrão? Limites – Qual é a clareza que as pessoas possuem do que é esperado delas? Avaliação – Como você acha que se saiu? Quais desafios continua
enfrentando? Qual próximo passo deseja tomar?”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 716-751.

Como Perguntar

“A pergunta mostra curiosidade genuína e é feita cuidadosamente; O foco das perguntas é predominantemente no futuro, por vezes no aqui e agora e raramente no passado; É curta, aberta e simples de entender, muitas vezes
parece genérica; Contém verbos de ação no infinitivo e o pronome “você”; Contém palavras no plural e advérbios de intensidade; Utiliza o linguajar e é dirigida a temas que interessam a quem responde; Ritmo, tom de voz e momento escolhido causam impacto no respondente; Contém valores e emoções que possam estar implicados no foco da conversa; Provoca o sujeito a refletir sobre suas capacidades para escolher um estado futuro; Refere quem o sujeito deseja ser; Implica o sujeito no estado atual; Há intensão em honrar um acordo
entre quem pergunta e quem responde (…)”

(…)

“A agenda da pergunta é de quem responde, e não de quem pergunta; O silêncio acontece em respeito a quem responde.”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 552 -567.