Fatos Secretos

“Quando entraram, encontraram Jesus descansando tranquilamente, recobrando rapidamente as forças e a vitalidade. Uma hora depois, a tempestade havia serenado o suficiente para que os Essênios O escoltassem para fora do sepulcro.

Jesus havia usado todos os poderes do Seu ser, pela per feita harmonização com o Cósmico, para restaurar a força e a consciência em todas as partes de Seu corpo e em todas as Suas faculdades grandemente desenvolvidas. Por isto puderam os Essênios colocar Seu corpo sobre um potro e cobri-Lo com mantos pesados. Dirigiram o potro com sua preciosa carga através da chuva leve e pela densa escuridão até um local afastado, pertencente à Fraternidade, a pouca distância dos muros da cidade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 247.

Jesus Não Estava Morto?

“A tempestade começou, retardando a remoção do corpo de Jesus por algumas horas, mas Ele recebeu alimento e bebida, e foram colocados suportes sob Seu corpo para evitar que os cravos que O torturavam rasgassem ainda mais a Sua carne. Os poucos fiéis notaram com grande ansiedade que uma sombria quietude e entorpecimento se mostravam no corpo de Jesus e que aos poucos Ele ia perdendo a consciência. Assim que foi possível, quando a tempestade amainou, foram trazidas tochas e o corpo foi examinado, revelando que Jesus não estava morto. O sangue que fluía das feridas era prova de que o corpo ainda tinha vida; a cruz foi imediatamente baixada e o corpo removido. O corpo foi levado para um jazigo de propriedade de José de Arimatéia, supostamente construído para uso de sua família. Como era um homem rico, o jazigo era elaborado e muito bem feito. O corpo foi colocado em um local especial do túmulo, previamente arrumado para este fim, e então terapeutas ligados à Fraternidade Essênia prestaram toda assistência possível no tratamento das feridas de Jesus.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 242.

Essênios Enviados à Galileia

“Por outro lado, existia uma organização de místicos com o nome de Essênios, a qual se dedicava a muitas formas de atividades humanitárias que incluíam hospitais, casas de Socorro e locais que dispensavam cuidados aos pobres e necessitados. O centro norte dos Essênios ficava na Galileia, entre os arianos, porque tinham sido mandados a esta localidade por sua organização no Egito, a Grande Fraternidade Branca.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 64.

Manuscritos Sobre a Vida dos Essênios

“NOTA DO EDITOR:

Evidências que reforçam o teor da atividade cultural dos membros da Fraternidade Essênia foram apresentadas em um relatório publicado no New York Times de 2 de abril de 1953. O mesmo se refere à descoberta de importantes manuscritos às margens do Mar Morto, 25 milhas a leste de Jerusalém. Dele retiramos a seguinte citação: “O arqueólogo (G. Lankester Harding, Diretor de Antigüidades, na Jordânia) disse que os pergaminhos foram encontrados há vários meses em uma caverna próxima às ruínas de uma colônia hoje conhecida pelo nome de Khirbet Qumran. Ele acrescentou que parecia bastante certo que a colônia havia sido um lar dos Essênios há cerca de 1.900 anos e que os pergaminhos provieram de sua biblioteca, tendo sido escondidos na caverna provavelmente por motivos de segurança.” Esta nova descoberta inclui documentos até agora desconhecidos (Apócrifos) e “descrições da conduta e da organização dos Essênios… que viveram na Palestina do segundo século a.C. até o segundo século d.C. Os Essênios se distinguiam por seu estrito ascetismo e por características como a posse comunal da propriedade, a prática da caridade e a busca da virtude”.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 37.

Servir ao Outro

“Sempre que visitamos uma grande cidade podemos parar e oferecer dinheiro para os moradores de rua que encontramos. Tão frequentemente vemos as pessoas apressadas, tentando chegar ao seu destino. Mas, quando reservamos um momento para oferecer algo a alguém necessitado e temos uma interação humana, isso muda por completo a atmosfera da nossa mente e também da mente da pessoa. Isso nos tira do piloto automático. Servir os outros é a antítese de se retirar para dentro de si mesmo. É uma mudança energética que nos move em direção ao estado aberto e sem fronteiras da interdependência.

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 113.

O Amor e o Serviço na Redenção

“Todos lutamos por ressarcir compromissos do pretérito, compreendendo que não há dor sem justificação; e se sabemos que só o amor puro e o serviço incessante são capazes de garantir-nos a redenção, uns à frente dos outros, como desprezar o companheiro que sofre, em nome de princípios a cujo funcionamento estamos submetidos por nossa vez?”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 29.

Amor Sem Recompensas

“Eis por que Jesus, o Modelo divino, enviado por Ele à Terra para clarear-nos a senda, em cada passo de seu ministério tomou o amor ao Pai por inspiração de toda a vida, amando sem a preocupação de ser amado e auxiliando sem qualquer ideia de recompensa.

Descendo à esfera dos homens por amor, humilhando-se por amor, ajudando e sofrendo por amor, passa no mundo, de sentimento erguido ao Pai excelso, refletindo-lhe a Vontade sábia e misericordiosa. E, para que a vida e o pensamento de todos nós lhe retratem as pegadas de luz, legou-nos, em nome de Deus, a sua fórmula inesquecível: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.”

Xavier, Francisco Cândido/ Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 124.

Cura, Pensamento e Atitude

“É por isso que, muitas vezes, consoante os programas traçados antes do berço, na pauta da dívida e do resgate, a criatura é visitada por estranhas provações, em plena prosperidade material, ou por desastres fisiológicos de comovente expressão, quando mais irradiante se lhe mostra a saúde.

Contudo, é imperioso lembrar que reflexos geram reflexos e que não há pagamento sem justos atenuantes, quando o devedor se revela amigo da solução dos próprios débitos.

A prática do bem, e infatigável, pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro e correto, com ação edificante, interfere nas funções celulares, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nosso reflexo melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do auxílio.

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 61.

O Entendimento Como Meio de Equilíbrio

“Apequenar-se para ajudar, sem perder altura, é assegurar a melhoria de todos, acentuando a própria sublimação.

Entretanto, só o culto infatigável do entendimento pode garantir-nos o equilíbrio indispensável no serviço de autoburilamento em que devemos empenhar os nossos melhores sonhos, de vez que apenas o amor puro é capaz de criar em nossa mente a energia da luz divina, a expandir-se de nós em reflexos de protetora renovação.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 45.

A Serviço do Bem

Pensando, conversando ou trabalhando, a força de nossas ideias, palavras e atos alcança, de momento, um potencial tantas vezes maior quantas sejam as pessoas encarnadas ou não que concordem conosco, potencial esse que tende a aumentar indefinidamente, impondo-nos, de retorno, as consequências de nossas próprias iniciativas.

Estejamos, assim, procurando incessantemente o bem, ajudando, aprendendo, servindo, desculpando e amando, porque, nessa atitude, refletiremos os cultivadores da luz, resolvendo, com segurança, o nosso problema de companhia.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 37.