Conhecimento Superior

Um decisivo acréscimo a essa cena do templo, nos apócrifos Evangelhos da Infância, deveria ser considerado; seu relato pelos primeiros cristãos foi sem dúvida uma tentativa de expressar a admiração e reverência que eles sentiam diante do fato de ser Jesus dotado não só de sabedoria celestial, mas também de profundo conhecimento do que era pertinente a este mundo.

“Certo rabino superior perguntou-lhe: ‘Tu leste livros?’ Jesus respondeu que havia lido tanto os livros quanto o que vinha neles contido. E então lhes explicou os livros da lei, os preceitos, os estatutos e os mistérios que estão contidos nos livros dos profetas; coisas que a mente de nenhuma criatura poderia alcançar.(…)

“Quando certo astrônomo que estava presente perguntou ao Senhor Jesus se ele havia estudado astronomia, o Senhor Jesus respondeu, e lhe citou o número das esferas e corpos celestes, como também o seu aspecto triangular, quadrado e sextil; seu movimento progressivo e retrógrado; seu tamanho, e vários prognósticos; e outras coisas que a razão do homem jamais havia descoberto.
“Também havia entre eles um filósofo qualificado em física e filosofia natural, que perguntou ao Senhor Jesus se ele havia estudado física.”

(…)

“Ele respondeu, e explicou-lhe a física e a metafísica, e também as coisas que estão acima e abaixo do poder da natureza; e também os poderes do corpo, seus humores com seus efeitos; também o número de seus membros, ossos, veias, artérias e nervos; as várias constituições do corpo, quente e seco, frio e úmido, e as suas tendências; como a alma opera o corpo; o que eram suas várias sensações e faculdades; a faculdade da fala, da ira e do desejo; e, por fim, o modo de sua composição e dissolução; e outras coisas que a compreensão de nenhuma criatura jamais havia alcançado.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 85.

Capítulo 4: A infância e a juventude de Jesus.

Gênios Espirituais

“Sabemos da existência de gênios mentais cujo cérebro absorve conhecimento a uma velocidade espantosa. Eles são dotados de uma erudição e habilidades de aprendizado trazidas de vidas passadas, que os predispõem a um desenvolvimento supereficiente do cérebro. Gênios espirituais, além disso, têm a habilidade superconsciente de acessar a biblioteca de sabedoria da realização
espiritual – a faculdade intuitiva onisciente da alma que manifesta sua unidade com a infinita Inteligência Divina.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 84.

Capítulo 4: A infância e a juventude de Jesus.

Aceleração Energética (Sudário)

“Enquanto o Espírito superior, na sua descida, algema-se à carne pela redução de sua energia perispiritual, então ele se liberta quando retorna aos seus páramos de luz, num processo oposto, que é a aceleração energética. (!) No primeiro caso é o aprisionamento opressivo na forma, e, no segundo, a libertação para reassumir a sua condição natural superior. (…) Ascensionando, ele abandonou a matéria em fuga energética natural acelerada; mas a descida reduziu-lhe a função normal de sua delicada contextura perispiritual e a própria memória sideral se obscureceu, para poder se ajustar aos limites acanhados do cérebro humano.

Como a Técnica Sideral não consegue elevar a frequência vibratória dos planos inferiores até ao nível energético de um do tipo de um Jesus, ela precisa processar-lhe, gradualmente, a redução perispiritual de plano superior para plano inferior, até ajustá-lo ao casulo carnal. Essa operação sideral redutora implica na incorporação sucessiva de energias cada vez mais inferiores e letárgicas na vestimenta resplandecente da entidade em descenso. Embora seja um exemplo incorreto, lembramos que o mergulhador, além de vestir o escafandro pesado e opressivo, ainda fica circunscrito à natureza da fauna e à densidade dificultosa no meio líquido onde opera.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 51.

Profissão

“Pela fidelidade ao desempenho das suas obrigações, o homem melhora a si mesmo, e, pela abnegação, o anjo aproxima-se do homem melhorado, aprimorando a vida e o mundo.

Nas atividades que transcendem o quadro de serviços remuneráveis na Terra, fruto das almas que ultrapassaram o impulso de preservação do próprio conforto, descem os reflexos mentais das inteligências celestes à que operam, por amor, nas linhas da benemerência oculta, linhas em que encontramos os braços eternos do divino Incognoscível, que é Deus.

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 72.

Inteligência, Poder e Amor

“(…)Isso significa achar-se sob a nossa vista, de sumo interesse, não só o humano em si-visando à sua realização de inteligência, poder e amor, mas também o que diz respeito ao mundo animal, em que profundas, intimas transformações, mutações e aquisições se operam, visando ao fruto de uma Cósmica Experiência, em que o Poder Criador fundamentará a eclosão, o desenvolvimento e o destino já de agora entrevisto da futura humanidade.(…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 112-113.

Outras Inteligências

“Por outro lado, não há como deixar-se de considerar um fator novo, que a ciência formal, acadêmica, ortodoxa, a que nos estamos referindo, insiste em não apreciar ou aceitar. Esse fator é claramente manifesto aos que pesquisam naqueles campos, parapsicológico ou ufológico, sem extremos de uma ortodoxia metodológica calcada em pressupostos de fé, a qual por si própria acaba destruindo toda possibilidade de um verdadeiro sucesso: esse fator novo é a existência de uma consciência, tendo a seu serviço uma inteligência e uma capacidade de fazer, tudo fora da estrutura física ou psíquica humana, isto é, um ser não humano com essas virtudes.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 22.