Encarnações Divinas

“Já que o retorno periódico das encarnações divinas faz parte do projeto criador de Deus, sinais de tais nascimentos estão gravados no Grande Plano Superior. Os sábios, por meio da intuição desperta da alma, conseguem ler as inscrições celestiais; e, se estiver de acordo com a vontade de Deus que tal evento futuro seja conhecido, eles o profetizam em revelações abertas ou veladas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 04.

Contemplando Deus

“Deus é percebido com a visão da alma. Em seu estado natural, toda alma é onisciente, contemplando diretamente a Deus ou a Verdade por meio da intuição.

O restabelecimento da perdida clareza da visão divina é o significado dessa Bem-aventurança.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 487.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Autentico Pregador da Verdade

“Um autêntico pregador da verdade escuta a voz de Deus como inspirações intuitivas interiores e não depende apenas de apressadas visitas à biblioteca para preparar sermões que não foram assimilados e nem experimentados em sua própria vida.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 214.

Capítulo 40: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte I).

Faculdade Intuitiva

“Quando a inquietude mental se acalma e a consciência é interiorizada, em contato com a alma, a faculdade intuitiva capaz de revelar Deus é despertada.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 336.

Capítulo 18: Adorar a Deus “Em Espíto e em verdade”. A Mulher de Samaria, Parte II.

Desenvolvimento da Intuição

“Como almas individualizadas, o Espírito manifesta progressiva mente Seu poder de conhecimento ao longo dos sucessivos estágios de evolução: como resposta inconsciente nos minerais, como sensibilidade na vida vegetal, como conhecimento sensitivo guiado pelo instinto nos animais, como intelecto, razão e intuição introspectiva não desenvolvida no homem, e como intuição pura no super-homem.

(…)

Assim como o instinto confina o animal dentro de limites estabelecidos, também a razão restringe o ser humano que não tenta se tornar um super-homem pelo desenvolvimento da intuição.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 271.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Percepção Intuitiva da Verdade

“O “segundo nascimento”, cuja necessidade é mencionada por Jesus, leva-nos ao domínio da percepção intuitiva da verdade.”

*Nota: Que ninguém suponha”, diz a Teologia Germânica, “que chegamos a esta verdadeira luz e a este perfeito conhecimento (…) por ouvir dizer, ou por leitura e estudo, nem tampouco por extrema proficiência e grande erudição”. “Não é suficiente”, diz Gerlac Petersen, “conhecer somente por estimativas: precisamos conhecer por experiência”. Assim Matilde de Magdeburg comenta suas revelações: “A escritura deste livro foi vista, ouvida e experimentada em cada membro. (…) Eu o vejo com os olhos de minha alma e o escuto com os ouvidos do meu espírito eterno.” – Citado em Mysticism, de Evelyn Underhill, parte I, capítulo 4.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 266.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Conhecimento Intuitivo

“Pitágoras, místico, filósofo e matemático grego (nascido em torno de 580 a.C.), enfatizava a experiência interior do conhecimento intuitivo. Platão (nascido em torno de 428 a.C.), cujas obras chegaram até nós como fundamento primordial da civilização ocidental, ensinou igualmente a necessidade do conhecimento suprassensorial para a apreensão das verdades eternas. O sábio neoplatônico Plotino (204-270 d.C.) praticou o ideal platônico de conhecimento intuitivo da Realidade. E escreveu: “Muitas vezes, despertando do corpo e voltando a mim mesmo, fugindo das outras coisas e entrando em mim mesmo, vejo uma beleza extraordinariamente maravilhosa; fico convencido de que então, mais do que nunca, pertenço à realidade superior, desfrutando a mais nobre das vidas e identificado com a Divindade.” Ele morreu exortando seus discípulos: “Esforçai-vos por fazer regressar o deus que há em vós ao Deus que habita no Todo”.

Os gnósticos (primeiros três séculos d.C.)”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 265.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Exotérico e Esotérico

“Todas as religiões autenticamente reveladas se fundamentam no conhecimento intuitivo. Cada uma delas possui uma particularidade exotérica ou exterior e um núcleo esotérico ou interior. O aspecto exterior é a imagem pública, incluindo seus preceitos morais e um código de doutrinas, dogmas, dissertações, regras e costumes que orientam seus seguidores comuns. O aspecto esotérico inclui métodos que se focalizam na autêntica comunhão da alma com Deus. O aspecto exotérico é para as multidões; o esotérico, para uma minoria fervorosa.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 264.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Comunicação por Vibrações

“Depois de estar com Jesus por um dia juntamente com seu companheiro, André estava tão impregnado do magnetismo espiritual que emanava de Jesus que compreendeu quem Jesus era, reconhecendo-o como o Cristo. A Consciência Crística não pode ser inferida intelectualmente, mas tem de vir por meio da percepção intuitiva. Gurus enviados por Deus não têm de converter seu círculo interno de discípulos com sermões em praça pública; eles se comunicam sobretudo pela silenciosa emanação das vibrações de sua realização divina.

(…)

A totalidade de uma pessoa se expressa em seu magnetismo. Seu próprio ser, na verdade, tem origem no magnetismo – nos poderes ideativos criadores do corpo causal do homem, as ideias de Deus que compõem os corpos astral e físico e que conferem sustento à encarnação daquela alma. A Consciência Cósmica e a Energia Cósmica, penetrando pelo bulbo raquiano, dirigem-se aos centros sutis cerebrospinais de vida e consciência, e daí ao corpo físico, como correntes positivas e negativas, formando uma série de magnetos. Cada individuo se constitui de um feixe de tais magnetos, capaz de exercer atração conforme sua força magnética.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 206.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.

Grupo de Discípulos

“Quando grandes mestres vêm à Terra, trazem consigo um grupo seleto de adiantados discípulos de vidas passadas para que os ajudem em sua missão e para que possam promover ou concluir o pre paro desses discípulos para a libertação.

(…)

(…) a receptividade de uma pessoa comum entre as multidões é limitada; ela pode satisfazer-se meramente com alguma ideia ou certos preceitos que integrem os ensinamentos do mestre, como sendo tudo o que ela deseja ou sente ser necessário para progredir adequadamente em seu determinado e tágio de evolução.

(…)

Gurus enviados por Deus sentem intuitivamente as vibrações espirituais de seus discípulos, estejam eles próximos ou distantes; e quando um guru mentalmente chama seus discípulos, eles vêm, atraídos pela sintonia espiritual com o mestre – o instrumento da graça divina designado por Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 203-204.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.