Espírito Absoluto

Durante sua existência terrena, uma pessoa comum está consciente apenas do corpo, o qual, movendo-se de um lugar para outro, contempla no estado de vigília diferentes porções do espaço circunscrito pela matéria. Entretanto, mesmo um indivíduo comum sente durante o estado de sono o poder superior da mente atuando em sonhos, livre das restrições impostas pelas leis usuais da física; e percebe também, durante o estado de sono profundo sem sonhos, uma limitada esfera da calma alegria da alma. Por outro lado, uma pessoa crística, mesmo durante a existência terrena, não apenas vê, através dos olhos físicos, limitadas porções do espaço, como também contempla, através do olho espiritual da intuição, a totalidade do cosmos manifestado, iluminado pela luz astral e pela Consciência Crística, com todos os planetas e estrelas cintilando como pirilampos na incomensurável vastidão do espaço-tempo.

(…)

Deus-Pai não está limitado à infinitude transcendente; Ele está simultaneamente consciente do vazio eterno além do cosmos manifestado e de cada átomo e força vibratória do universo.

A Consciência Cósmica ou Deus-Pai existe em estado puro além de toda a criação e, de maneira oculta, como a Consciência Crística presente em toda a criação. A fim de manifestar a criação, o Espírito Se divide em Pai Criador, que transcende a criação; Filho ou Consciência Crística, que se reflete na criação; e Vibração Cósmica ou Espírito Santo, a substância da criação. Uma vez que Deus Se dividiu nesses três aspectos, e também no cosmos e em todas as Suas criaturas, os seres humanos que procuram unificar-se novamente com Ele têm primeiro que ascender, por meio da meditação, da consciência de pluralidade para a consciência da trindade: Espírito Santo, Consciência Crística e Deus-Pai. Depois disso, o devoto precisa alcançar a percepção final da trindade ou manifestação triuna de Deus como o Único Espírito Absoluto: a onipresente Bem-aventurança sempre-existente, sempre-consciente e sempre-nova.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 413-414.

Capítulo 74: A crucificação.

Disposição para Orar e Meditar

“(…)o buscador de Deus, que mantém sua percepção concentrada no olho espiritual, é guiado pelas sugestões provenientes da consciência e da intuição. Desse modo, seu discernimento e autocontrole estão sempre despertos e alertas, capazes de reconhecer e debelar a incitação de impulsos e hábitos prejudiciais que a ilusão cósmica insinua à sua consciência identificada com o corpo.

(…) Jesus elogiou a disposição interior do devoto que, por amor a Deus e ao bem, realiza um intenso esforço por orar e meditar apesar da desobediência do corpo. Tal estado é muito melhor que a hipocrisia de manter o corpo exteriormente em postura de meditação e oração enquanto interiormente se está rebelde e com má vontade.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 365.

Capítulo 73: A agonia de Jesus no jardim de Getsêmani e sua prisão.

Oferendas Sinceras

Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento” (Marcos 12:38-44).

Jesus não apenas observava as pessoas e o montante de suas oferendas mas também analisava, com sua percepção intuitiva, o espírito que as motivava.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 191.

Capítulo 65 : Jesus ensina pela última vez no templo de Jerusalém.

O Senhor da Vinha e a Consciência Crística

Em uma parábola simples que encerra verdades metafísicas, Jesus relata como, no princípio de um incomensurável ciclo da criação universal, o “Pai de Família” Cósmico criou esta Terra como uma fértil vinha em que Seus filhos humanos – as almas, um reflexo de Seu próprio e único Ser – destinavam-se a trabalhar como “lavradores” a fim de cultivar os frutos da libertadora sabedoria e com eles deleitar-se. O Senhor cercou a vinha terrena com a aura de Suas vibrações divinas, cavou na consciência humana um lagar de intuição e edificou ali uma torre de visão espiritual. Depois disso entregou essa vinha aos cuidados de Seus lavradores – as almas encarnadas – e “ausentou-se para longe“, ou seja, ocultou-Se no plano transcendente da Consciência Cósmica pela duração daquele ciclo da criação.

Chegando o tempo dos frutos” – quando Deus esperava que os lavradores das videiras da sabedoria a quem arrendara a frutífera vinha colhessem a safra de muitas experiências belas –, Ele enviou Seus profetas para coletar desses lavradores uma parte de sua colheita de amor e gratidão fertilizada pela sabedoria. Mas as pessoas da Terra, cuja prístina consciência espiritual se havia degradado sob a influência da ilusão, recusaram-se a aceitar os mensageiros de Deus e os rejeitaram com violência. Muitos outros profetas enviados à Terra foram igualmente caluniados e assassinados. Um deles veio na forma de João Batista e também foi tratado de modo vergonhoso.

Por último, o Senhor da vinha resolveu enviar às pessoas ingratas e cruéis da Terra Seu reflexo único em toda a criação vibratória – O Filho ou Consciência Crística – manifestado na forma de um avatar. Deus esperava que tais pessoas ingratas demonstrassem reconhecimento a Ele, reverenciando Seu filho. Entretanto, elas estavam embriagadas com a ilusão. Em sua perversidade, desejaram desfrutar as bênçãos da Terra sem a interferência dos preceitos orientadores de Deus ou de Seus emissários. Apesar da evidência de que esse filho era “o herdeiro“, um autêntico representante de Deus em quem a consciência divina estava plenamente manifestada, eles o mataram com a expectativa de “apoderar-se de sua herança, ou seja, de governar a Terra de acordo com seus próprios desejos, em vez de fazê-lo segundo os princípios da retidão.

É evidente que nesse caso Jesus se referia a si próprio, profetizando sua crucificação – o ponto culminante do mau tratamento que havia recebido dessas pessoas egotistas que ocupavam cargos de autoridade – e também o inevitável resultado de tais atos: o Senhor da vinha da Terra, por meio da Lei Cósmica, puniria os responsáveis pelo mal causado a Seu filho e daria a vinha a outros arrendatários que tentariam cultivar os frutos da sabedoria e oferecê-los em agra decida adoração. (…) “entenderam que falava deles“.

Outros lavradores” – aqueles que entregariam ao Senhor Vinha “os frutos a seu tempo” – é uma referência às gerações futuras de devotos que reverenciariam a vida exemplar de Jesus e seus ensinamentos. Por meio da devoção à Consciência Crística manifestada nesse filho divino, eles colheriam de seu trabalho na vinha da Terra uma profusa safra de sabedoria divina: a percepção do reino divino presente dentro deles – uma região de tão abundante bem-aventurança que eles voluntariamente devolveriam ao Senhor, na forma de louvor e adoração, os frutos que haveriam de colher.

Jesus prosseguiu, profetizando que a Consciência Crística – rejeitada por aqueles que haviam edificado sua própria civilização – seria a pedra angular utilizada na construção do templo de uma vida celestial sobre a Terra.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 182-183.

Capítulo 65 : Jesus ensina pela última vez no templo de Jerusalém.

A Força Poderosa do Louvor

“Jesus assinalou que o louvor alcança a perfeição e se converte em força poderosa quando é uma genuína resposta à verdade. A mente e as palavras das crianças puras que ainda não foram maculadas com a política, a insinceridade, a tendência à manipulação e as falsidades – são receptivas à verdade e a reconhecem graças à maior clareza de uma inata intuição que não está distorcida por racionalizações preconceituosas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 169.

Capítulo 64 : A entrada triunfal em Jerusalém.

Incômodo aos Rabis

“Quando atingiu os doze anos tornou-se incômodo entre os rabis conservadores e apoucados da Sinagoga, pois insistia nas premissas inoportunas, que descobriam à luz do mundo a insânia e o absurdo dos dogmas religiosos da Lei de Moisés e das práticas devocionais excêntricas. Seria mais fácil congelar a luz do Sol do que acomodar o menino Jesus às iniquidades do mundo, pois a sua natureza superior espiritual e intuição incomum opunham-se veementemente a qualquer contrafação da Verdade.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 143.

 

Esferas Semelhantes à dos Amadores

“O Mundo espiritual é semelhante a um imenso país, cujos estados são constituídos por essas semelhantes, compondo a humanidade venturosa sob o carinho eterno do Pai.”

*Esferas: Justiceiros, Harpas Eternas, Oráculos dos Tempos, Safiras da Renúncia, Peregrinos do Sacrifício, Pérolas Ocultas, Chamas do Pensamento, Estrelas Silenciosas e Archotes da Procura.

(…)

Cada grupo sideral é aproveitado conforme sua índole e talento, pois enquanto certa parte fica no Espaço, intuindo e guiando os encarnados para a maior receptividade dos ensinamentos e revelações do Instrutor situado na matéria, em época devidamente prevista, como aconteceu a Antúlio, Hermes, Krishna, Buda, Jesus ou Kardec, outros encarnam-se na Terra como antenas vivas propagadoras dos novos conceitos espirituais. Então se pode observar, no mundo material, que as grandes transformações e os renascimentos operados nas esferas musicais, da pintura, da ciência, da política ou da religião, não se cingem exclusivamente ao individuo que expõe e divulga a nova mensagem, mas, em seguida, aderem a ela discípulos, seguidores e simpatizantes atraídos pela natureza do mesmo ideal. No entanto, essa adesão absoluta e jubilosa em torno de igual mensagem de renovação no mundo, é sempre fruto de um plano inteligente, sensato e evolutivo a se desdobrar na matéria e controlado pela sabedoria dos Mentores Siderais, assim como ocorreu na propagação do Cristianismo.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 79-81.

A Nova Ciência

“(…)A esse conhecimento assim mais rico de humanismo e bondade, de nítidas intuições rumo à verdade, a par de uma abrangência cósmica, que vai do empirismo científico, através da sistematização racional, até à justificativa intuicional dos postulados do amor e do espiritual, denominaremos ciência esotérico-espiritual. Dela trataremos sucintamente no capítulo que se segue.

1.2. CIÊNCIA ESOTÉRICO-ESPIRITUAL

Propomo-nos, nessa altura, tratar desse assunto de forma muito objetiva, surpreendendo, certamente, o leitor que chegasse a supor viéssemos a enveredar por caminhos escusos de crença ou fantasia. A nossa palavra será exposição tranquila, posto que argumentada com dados seguramente científicos.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 24.

Instrução

“Os dois médiuns, porém, afiguravam-se-nos espiritualmente distantes.

Absortos, em companhia das entidades irmãs, registravam-lhes as instruções, através dos recursos intuitivos.

Pelas irradiações da personalidade magnética de Henrique, reconhecia-se-lhe, de imediato, a superioridade sobre a companheira. Era ele, dentre os dois, o ponto dominante.

(…)

O irmão Conrado, nosso novo amigo, enlaçou-nos acolhedor.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 17.

Serenidade é a Palavra de Ordem

Diário Espiritual de 03 de fevereiro de 2020

“Meu filho, você tem muita razão quando percebe e intui que estamos prestes a alcançar um novo patamar na consolidação de nosso projeto, e que tal conquista não é bem vista por aqueles que ainda populam a psicosfera da Terra, alimentando-se de sentimentos inferiores emanados pela raça humana. Não é coisa para nos preocuparmos em demasia, contudo penso ser lícito afastar toda inocência que nos possa turvar a percepção da realidade integral na qual nos sentimos existir.

Avacemos confiantes na grande comunidade dos mestres que nos orientam e que depositam em nós sua confiança. Saiba que és protegido como outrora eu fui, blindado por forças superiores que ultrapassam os limites de nossa pequena compreensão. Não há o que temer. Apenas o que cuidar e precaver para não ser surpreendido.

A luz que se acende e se exibe à grande altura desperta a atenção. Jargão mais do que conhecido entre todos. Mas este é um custo que deliberamos pagar quando assumimos tal responsabilidade. A gratidão que emana da transformação é nosso alimento e força, pois com ela nos reconhecemos solidários e integrados a todos com quem cruzamos nessa jornada.

Mantenha a serenidade, fique tranquilo e subjugue o sangue italiano. O fluxo da vida é mais generoso com quem cala do que com quem explode. Serenidade é a palavra de ordem para avançarmos de forma eficiente e eficaz.

Acho muito útil, em futuro breve, buscarem a tal assessoria jurídica, pois estamos apenas começando a crescer. Empresa pequena, problemas pequenos. Empresa grande, problemas grandes! Estejamos preparados e seguros.

Que as conquistas dessa semana não tardem a se estabelecer!”

General Uchôa

(…)

Senti uma energia diferente durante o serviço espiritual prestado após a primeira transmissão ao vivo da Uniespírito.

Na volta para casa, pedia ao General que assistisse o quanto possível o Lorenzo no dia seguinte, em seu primeiro dia de aula. Que fosse corajoso e sereno para viver este novo passo.

Vi mentalmente a imagem da Liane, e percebi ele dizendo que pedia a neta mais velha que cuidasse do neto mais novo. Senti muita comoção, em meio ao metrô, com a mensagem. Eu a via de mãos dadas com ele, no novo pátio do colégio.