“Quando atingiu os doze anos tornou-se incômodo entre os rabis conservadores e apoucados da Sinagoga, pois insistia nas premissas inoportunas, que descobriam à luz do mundo a insânia e o absurdo dos dogmas religiosos da Lei de Moisés e das práticas devocionais excêntricas. Seria mais fácil congelar a luz do Sol do que acomodar o menino Jesus às iniquidades do mundo, pois a sua natureza superior espiritual e intuição incomum opunham-se veementemente a qualquer contrafação da Verdade.”
RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 143.