A Libertação

O gnosticismo e a ortodoxia articularam tipos muito diferentes de experiência humana; suspeito que eles atraíssem pessoas distintas.

(…)

O que pode trazer a libertação? Os gnósticos convenceram-se de gue a única forma de libertar-se do sofrimento era conhecer a verdade sobre o lugar e o destino da humanidade no universo. Certo de que as únicas respostas seriam
encontradas em si mesmo, o gnóstico dedicou-se com afinco a empreender uma intensa jornada particular interna.

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 162-163.

Capítulo: Conclusão.

Libertação das Partículas

“O corpo nada mais é do que um conglomerado de elétrons e outros componentes magnéticos subatomicos que giram no espaço vazio. Podemos libertar essas partículas e dissolver a ilusão da solidez, mas mesmo o mais avançado dos laboratórios não pode reestruturar esse corpo. A ressurreição significa reconstruir o corpo – uma vez que tenha se desintegrado – mediante o poder da vontade, assim como Jesus fez aparecer e desaparecer repetidas vezes sua forma ressuscitada diante de muitos de seus discípulos. Ele tinha esse controle sobre a eletricidade de todo o cosmos, com seus componentes de energia cósmica criadora vitatrônica.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 434.

Mestre Liberto

“Um mestre liberto tal como Jesus não precisa depender do método natural de regresso à Terra mediante o lento processo de renascimento e crescimento até alcançar a maturidade. Quando alguém se torna o Espírito, pode materializar um corpo e nele alojar-se, e então desmaterializá-lo no momento em que assim queira. Se uma pessoa desce uma escada e alguém tranca a porta atrás dela, tal pessoa não pode subir de volta. Mas se ela possui a chave, pode subir e descer como quiser. (…) Ora, para reaparecer depois da ressurreição, Jesus podia optar por ressuscitar seu corpo crucificado ou então desmaterializar sua forma e criar um novo corpo composto de novos átomos.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 430-433.

Vibração Física

“Quando Jesus apareceu pela primeira vez a Maria Madalena, ele havia ressuscitado seu corpo do sepulcro; ainda assim, disse: “Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai”. Ou seja, sua alma não havia se libertado por completo de todos os enredamentos gerados pelas interações dos três gunas que estavam registrados em seus corpos astral e causal de modo que pudesse abandonar essas limitações e alcançar a unidade com o Espírito. Uma vez que tal acontecesse, ele teria a liberdade e a onipotência do Espírito para permanecer imerso na Consciência Infinita ou então assumir sua forma habitual imortalizada – tangível aos sentidos mortais mas sem estar sujeita às restrições inerentes à encarnação. Até que alcançasse essa completa ressurreição no Espírito, Jesus não queria que nenhuma vibração física – com densa materialidade – entrasse em contato com sua forma manifestada, que era altamente espiritualizada com vibrações astrais vitatrônicas. A natureza superfísica do corpo de Jesus era tal que Maria, de início, sequer reconheceu que se tratava de seu mestre.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 426.

Em Tudo Foi Tentado, Mas Sem Pecado

“O homem Jesus enfrentou tentações, chorou, sofreu como qualquer ser humano; mas exercitou sua vontade de maneira suprema para suplantar o mal e a ilusão de sua natureza material, e finalmente alcançou a vitória.

(…)

Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. (…) (Hebreus 2:16-18). Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hebreus 4:15).

(…)

O encontro do homem comum com “o Tentador” se dá principalmente como ideias subjetivas que o seduzem sutilmente através de maus hábitos pré e pós-natais e da provocadora atração de seu ambiente material.

Grandes mestres que se aproximam da libertação final podem distintamente ver distintamente Satã e suas legiões de maus espíritos assumirem formas personificadas para armar uma decisiva resistência contra a libertação desses mestres no Espírito.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 177.

Capítulo 8: A Tentação de Jesus no deserto.

O Evangelho de Lucas

“O Evangelho de Lucas apresenta o caminho de Jesus como caminho que se realiza na história. Para percorrê-lo, o Filho do Altíssimo (1,32) se faz homem em Jesus de Nazaré (2,1-7), trazendo para dentro da história humana o projeto de salvação que Deus tinha revelado, conforme a promessa feita no Antigo Testamento (1,68-70). O caminho de Jesus inicia o processo de libertação na história, e por isso realiza nova história: a história dos pobres e oprimidos que são libertos para usufruírem a vida dentro de novas relações entre os homens.”

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 60090.

Cartas Pastorais

“As Cartas chamadas “pastorais” – duas a Timóteo, uma a Tito – foram escritas fora do quadro que nos oferece a narração dos Atos dos Apóstolos. Elas devem ser situadas durante as últimas viagens que fez o apóstolo, depois de sua provável libertação, em 62.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1248.

Salvação

“(…) Mas os profetas não explicaram qual seria a natureza dessa “salvação”.

O seu Evangelho, como um “Código Moral dos costumes e das regras da vida angélica, proporciona a “salvação” do espírito do homem, libertando-o dos grilhões do instinto animal e das ilusões da vida material. (…) os redimidos ou “salvos” dos seus próprios pecados também ficam livres da emigração compulsória para um planeta inferior.

(…)

A Terra, planeta de educação primária a se mover entre bilhões de outros planetas mais evoluídos, jamais poderia justificar a derrogação das leis do Universo Moral, no sentido de o próprio Deus tomar a forma humana para “salvar” a humanidade terrícola, ainda dominada pela cupidez, sensualidade, avareza, ciúme e orgulho. Isso seria tão absurdo, como se convocar um sábio da categoria de Einstein para ensinar os rudimentos da aritmética aos alunos primários.

(…) A revelação espiritual não se faz de chofre; ela é gradativa e prodigalizada conforme o entendimento e o progresso mental dos homens. (…) Jesus, finalmente, sintetizou todos os conhecimentos cultuados pelos seus precursores, e até por aqueles que vieram depois dele. O seu Evangelho, portanto, é uma sumula de regras e de leis do “Código Espiritual” estatuído pelo Alto, com a finalidade de promover o homem à sua definitiva cidadania angélica.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 17-19.

Conhecer é Patrocinar a Libertação

“Retrata-se Jesus nos livros dos apóstolos que lhe dilataram a obra, e temos no Evangelho um espelho cristalino em que o Mestre se reproduz, por divina reflexão, orientando a conduta humana para a construção do reino de Deus entre as criaturas.

Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, a caminho de novos horizontes na vida.

Corre-nos, pois, o dever de estudar sempre, escolhendo o melhor para que as nossas ideias e exemplos reflitam as ideias e os exemplos dos paladinos da Luz.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 20-21.

Mediunidade Frente a Nova Era

“(…) a mediunidade de hoje é, na essência, a profecia das religiões de todos os tempos.

– Sim – aprovou Áulus, prestimoso –, com a diferença de que a mediunidade hoje é uma concessão do Senhor à Humanidade em geral, considerando-se a madureza do entendimento humano, à frente da vida, O fenômeno mediúnico não é novo. Nova é tão somente a forma de mobilização dele, porque o sacerdócio de várias procedências jaz, há muitos séculos, detido nos espetáculos do culto exterior, mumificando indebitamente o corpo das revelações celestiais. Notadamente o Cristianismo, que deveria ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito tempo como que se enquistou no superficialismo dos templos. Era preciso, pois, libertar-lhe os princípios, a benefício do mundo que, cientificamente, hoje se banha no clarão de nova era. (…)

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 18.