Preâmbulo – Trechos Importantes

“Esta obra prende-se a algumas lembranças do contato que tivemos com Jesus de Nazaré, na Palestina, e de indagações que fizemos a alguns dos seus próprios discípulos naquela época, e a outros, aqui no Espaço.(…) pudemos revivê-los recorrendo aos arquivos ou “registros etéricos”, fruto das vibrações das ondas de luz, ao Éter ou “Akasha” dos orientais, que fotografa desde o vibrar de um átomo até a composição de uma galáxia*.

[*] “Conforme não mais ignoram os estudiosos e pensadores do Espiritismo, as poderosas sensibilidades etéricas, as ondas luminosas disseminadas pelo Universo, o fluido universal, enfim, sede da Criação, veículo da Vida, possui a prodigiosa capacidade de fotografar e arquivar em suas indescritíveis essências os acontecimentos desenrolados sob a luz do Sol, na Terra, ou pela vastidão do Infinito”. Trecho extraído da p. 56, da obra Dramas da Obsessão, de Yvonne A Pereira, editada pela Federação Espírita Brasileira.”

(…)

Não defendemos “tese” nem pretendemos firmar pontos doutrinários nos relatos sobre O Sublime Peregrino; tentamos apenas revelar-vos algumas atitudes e estados de espírito do Mestre Jesus, que se ajustam realmente à sua elevada contextura espiritual. (…) Em verdade, todos nós descobrimos, dia a dia, que ainda sabemos muito pouco sobre a natureza sideral de Jesus, e, possivelmente, só depois de alguns milênios poderemos conhecê-la em sua plenitude.

(…)

A tradição mitológica costuma sempre descrever o nascimento dos grandes iniciados ou avatares destinados a desempenharem relevantes missões sociais ou espirituais, como provindos de virgens e sob misterioso esponsalício estranho à ordem natural do sexo e da gestação Crisna, Lao-Tse, Zoroastro, Buda, Salivahana e outros instrutores espirituais nasceram de virgens e através de fenômenos ou processos extraterrenos.

(…)

A consumação do seu holocausto na cruz foi o coroamento messiânico e a confirmação inconfundível de toda sua doutrina recomendada à humanidade e sem derrogar as leis do mundo material, pois os seus próprios “milagres” nada tinham de sobrenaturais, mas podiam ser facilmente explicáveis pelas leis da física transcendental com relação aos fenômenos mediúnicos hoje conhecidos.

(…)

O Mestre mobilizava todos os recursos possíveis para evitar sua desencarnação prematura, cujo corpo de carne se ressentia do potencial elevado das vibrações emitidas pelo seu Espirito angélico. (…) O ritmo do metabolismo de sua vida espiritual ultrapassava o limite áurico de toda a humanidade terráquea, e os seus raciocínios transbordavam fora do tempo e do espaço, exaurindo-lhe o cérebro.

No seu hercúleo esforço para situar-se a contento, na carne, Jesus assemelhava-se a um raio de sol tentando acomodar-se numa vasilha de barro.

(…)

Malgrado o terrícola ainda não possuir sensibilidade moral apurada, em condições de avaliar o imenso sacrifício e abnegação despendidos por Jesus para descer aos charcos do vosso mundo, são bem menores as lutas, angustias e os tormentos do pecador, no sentido de purificar-se até subir as esferas da angelitude, ante o martírio do anjo que renuncia às venturas celestiais dos mundos divinos, para descer ao abismo pantanoso dos mundos materiais, como sucedeu a Jesus.

É bem mais fácil e cômodo despojarmo-nos dos trajes enlameados e tomarmos um banho refrescante, do que vestirmos roupas pesadas e descermos a um fosso de Todo repulsivo e infeccionado, onde se debatem criaturas necessitadas de nosso auxílio.”

Paz e Amor.

Ramatis

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 11-15.

Para encontrar o bem e assimilar-lhe a luz, não basta admitir-lhe a existência. É indispensável buscá-lo com perseverança e fervor.

Ninguém pode duvidar da eletricidade, mas para que a lâmpada nos ilumine o aposento recorremos a fios condutores que lhe transportem a força, desde a aparelhagem da usina distante até o recesso de nossa casa.

A fotografia é hoje fenômeno corriqueiro; contudo, para que a imagem se fixe, na execução do retrato, é preciso que a emulsão gelatinosa sensibilize a placa que a recebe.

A voz humana, através da radiofonia, é transmitida de um continente a outro, com absoluta fidelidade; todavia, não prescinde do remoinho eletrônico que, devidamente disciplinado, lhe transporta as ondulações.

Não podemos, desse modo, plasmar realização alguma sem atitude positiva de confiança.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 27.

Conhecer é Patrocinar a Libertação

“Retrata-se Jesus nos livros dos apóstolos que lhe dilataram a obra, e temos no Evangelho um espelho cristalino em que o Mestre se reproduz, por divina reflexão, orientando a conduta humana para a construção do reino de Deus entre as criaturas.

Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, a caminho de novos horizontes na vida.

Corre-nos, pois, o dever de estudar sempre, escolhendo o melhor para que as nossas ideias e exemplos reflitam as ideias e os exemplos dos paladinos da Luz.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 20-21.

Início dos Trabalhos

Apagada a luz elétrica e pronunciada a oração de início, o agrupamento, como de praxe, passou a entoar hinos evangélicos, para equilibrar as vibrações do recinto.

Colaboradores desencarnados extraíam forças de pessoas e coisas da sala, inclusive da Natureza em derredor, que casadas aos elementos de nossa esfera faziam da câmara mediúnica precioso e complicado laboratório.

Correspondendo à atuação magnética dos mentores responsáveis, desdobrou-se o médium, afastando-se do veículo físico, de modo tão perfeito que o ato em si mais se me afigurava a própria desencarnação, porque o corpo jazia no leito, como se fora um casulo de carne, largado e inerte.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Luz Hiperespacial

“Uma vez operantes no hiperespaço, seres ou coisas se deslocam segundo propriedades desse nível, à base de impulsos energéticos de natureza vária, mas que, afinal, se resolvem em reações naturais do tipo retropropulsivo, à forma por que vocês conseguem, no nível em que se encontram, com certos adequados combustíveis, considerando-se porém a imensa diferença de que, sutileza hiperespacial, a energética em ação se resolve na dinâmica do escape de hiperfótons dessa luz hiperespacial, realizando uma energia dinâmica em que alcançam trilhões e trilhões de km/seg, conforme o critério de medição de vocês. Ela própria, a luz hiperespacial, a luz captada e até certo ponto adensada, que provém da fonte limitada e verdadeiramente infinita do reservatório cósmico. Esse infinito potencial se revela também na irradiação aparente e, ainda, na de imensa profundidade agora nem suspeitada por vocês, dos sóis, dos sistemas, estelares ou galáxicos.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.136.

Sutilização e Adensamento da Matéria

“Descrever a intimidade desse processo de sutilização ou adensamento da matéria, isto é, materialização e desmaterialização ainda é muito difícil, de forma proveitosa, com possível vantagem de aprendizado ou orientação para humano. Todavia, devo dizer que uma energética do campo hipereletromagnético, combinada com propriedades muito sutis da Luz Hiperespacial, em determinadas condições, se resolve em um tipo de raio de suave, porém muito profundo poder desagregador, agindo harmoniosa e homogeneamente sobre cada elemento da matéria, mudando-lhe o estado de equilíbrio dinâmico de sua intimidade estrutural, sem, porém, atingir as forças de nível mais alto que sustém a forma dos objetos, mantendo-se nela suas minúcias e integridade.(…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 135.

Saúde – Luz Densa Dimensionada

“Temos em nossa nave miniatura proporcional daquelas instalações que você já descreveu, capaz de captar essa energia, que transforma na energia luminosa, que estamos considerando você próprio e alguns dos seus mais próximos de vocês: luz densa dimensionada!”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 133.

Controle de Condensação da Luz

“(…) Há muito, pela ciência que adquirimos, a técnica que apuramos, conseguimos condensar a luz, em outros termos, adensá-la, mantendo-a sob controle. Essa técnica e controle da luz hiperespacial se estende facilmente à luz especial que vocês conhecem. Ora, isso facilita-nos usá-la das mais diversas maneiras, inclusive como verdadeira e poderosíssima arma! Vocês humanos estão de certo modo nesse caminho, em relação à luz espacial, mas ainda bem longe de conseguir a disciplinação completa dessa imensa energia, que vocês só compreendem ou conhecem bem no seu aspecto dinâmico, atualizando-se na iluminação e pouco em estado potencial, de adensamento, no “laser”, cujo estudo de seus poderes, propriedades e aplicações vão conduzindo com muita inteligência. Notam-se, outrossim, experiências de transformação energética ou de campos conforme uns de vocês já vem tentando, com ainda reduzido sucesso, em relação à criação de campo gravitacional, em decorrência da Energia Luminosa. Como armamento defensivo, usamos emissão de intensidade variável em ampla faixa, facilmente controlável e, também, com abrangência de raios de grande amplitude, se necessário. Aqui, você tem uma rápida visão de aparelhos adequados. Veja como tudo é simples, decorrendo o seu uso de apenas um dispositivo de comando, com regulagem de atuação realmente fácil.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 132-133.

Missões e Armas de Defesa sob Controle da Luz

“O que vira em outra nave, de painéis e dispositivos de comando e controle, como também estranhas cartas de navegação sideral, aqui se ampliava, sugerindo possível aperfeiçoamento, ou então, indicação apenas de flexibilidade maior, permitindo possíveis outros destinos operacionais para aquela nave! Logo após, assim o confirmava o Comandante Yusef, indicando numa carta em que ao centro se representava a nossa galáxia, com vários sistemas e estrelas assinalados, bem como algumas constelações mais próximas, extragalácticas, em cujos mundos já haviam cumprido outras missões. Salientou aliás, que essas missões têm sido sempre de cordialidade e transcendental colaboração, todas na tónica da promoção amizade, visando a um conhecimento sempre maior e mais perfeito do Universo. Mesmo no nosso sistema solar, onde têm encontrado, algumas vezes, hostilidades e desentendimentos, jamais se afastaram da cordialidade do ideal de ajudar. Esse seria sempre o dever de irmãos mais velhos, mais experientes! Logo a seguir na lógica do assunto de que tratava, não se esquivou de indicar e mostrar alguns “aparatus”, armas de grande e, inimaginável poder, sempre, porém, empregadas para fins defensivos. O que mais me impressionou então foi que todas elas decorrem do excepcional controle que exercem sobre a luz. Usam-na para uma enorme multiplicidade de fins e, particularmente, para essa arma ou armas defensivas, conforme assim explicou o comandante (…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 132.

A Luz e a Obscuridade

A Luz e a Obscuridade são polos da mesma coisa, com muitos graus entre elas. (…). O Grande e o Pequeno são relativos. Assim também o Ruído e o Silêncio, o Duro e o Flexível. Tais são o Agudo e o Liso, O Positivo e o Negativo são dois polos da mesma coisa, com muitos graus entre eles.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 86,87.